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Margarida:

Sempre fui uma ótima atriz e estava me dando bem como enfermeira detetive. Por esses dias, fiz o que a Roberta pediu, dei um jeito de colocar um gravador pequeno no banheiro do Lauri e após dias o retirei, mas logo passei a vê-lo me olhar de forma estranha, então entrei em contato com a outra enfermeira, e no dia seguinte ela retornou ao seu posto.

Achei que estava tudo bem, mas assim que sai para correr, passei a notar um carro preto por todos os lugares que eu ia e às vezes o via me seguir vagarosamente, então passei a ficar assustada, já imaginei que fosse o Lauri e que o mesmo desconfiava de mim, então eu tinha que me livrar de todas as provas que possuía contra ele e fingir que nada aconteceu, ou até mesmo, viajar para sempre.

Após ligar para a Rô, fico olhando para todos os lados e esperando o inconveniente do segurança dela. Após longos minutos o mesmo chega, se senta à mesa em que eu estava.

— Boa tarde-diz sério.

— Boa tarde.

— Viu a placa do carro ou alguém?.

— Nã
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