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Roberta:

No mesmo dia, depois que passa o momento de terror, que meus funcionários se vão e a polícia chega, fico ali explicando tudo que aconteceu e deixando eles trabalharem. Quando terminam, o pessoal da limpeza chega e limpa todo o local, além de consertar os vidros.

No fim eu gastei bastante dinheiro para arrumarem tudo. Quando tudo termina, vou até meu amigo delegado.

— Boa tarde, Roberta, tudo bem?-pergunta ele.

— Dentro do possível.

— Soube do que houve, imagino que esteja traumatizada, deve ter sido horrível.

— Não estou traumatizada, só fico preocupada com meus funcionários.

— Houve uma troca de tiros intensa, os vizinhos ligaram para emergência e depois teve mais uma ligação, disseram que viram um homem baleado, correndo e sangrando.

— É...

— Quem atirou nele?.

— Meu detetive.

— Talvez eles façam a balística e descubram que tinham mais de três armas no local.

— Já sabe de tudo, não precisa tentar arrancar da minha boca.

— Estranho não acha, ele está no local e ter o tirotei
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