Roberta:Três meses se passaram, meu bebê estava crescendo bem e, se continuasse assim, iria sair da fase de risco e eu poderia viver melhor, sem essa segurança exagerada que o Vini impunha sobre mim.— Quanto tempo vou ficar em cárcere? — Questiono enquanto entravamos em seu carro.— Não está presa.— Você não me deixa fazer quase nada, nem descer as escadas posso sozinha — ao ver minha barriga crescer, ele passou a exagerar na segurança.— Escada é perigosa — dá partida, logo começa a dirigir calmamente.— Se eu disser o que é perigoso, você não vai gostar.— Sou perigoso, mas não para você — ele sorri lindo.— Queria ir para uma montanha, fazer amor até que amanheça — o mesmo me olha pelo retrovisor e sorri saliente.— Gosto da ideia.— Vamos?— Vamos. Mas precisamos levar coisas necessárias para o frio, caminhadas longas, teremos que levar seguranças e uma empregada para te ajudar, muita comida também.Na hora, faço cara de tédio.— Eu só quero fazer uma loucura, se levar um monte
Vinícius:Hoje resolvi fazer um piquenique com a Roberta, pedi à cozinheira que fizesse de tudo que ela gostasse de comer e beber. Depois de tudo pronto e guardado, chamo minha mulher para entrar no carro e assim dirijo até um campo aberto, com muita grama, algumas árvores, pássaros e borboletas voando.— Tem algo especial para termos esse piquenique? — diz, já pegando um sanduíche e dando uma grande mordida.— Só queria estar perto de você, tirar uma folga do trabalho.— E como vai ao trabalho? — questiona, mas não parece interessada em detalhes.— Está indo bem, mais calmo, diria.— Que bom — sorrio sem mostrar os dentes.— Conversei com a médica e ela disse que você poderia levar já uma vida normal — digo sério.— Verdade? — questiona feliz.— Sim — sorrio ameno.— Mas você não quer que eu tenha uma vida normal, certo?— Não é que eu não queira, só me preocupo com vocês.— Entendo… então quer dizer que posso sair com minhas amigas, voltar a trabalhar e subir as escadas sozinha?— S
Roberta: Tivemos uma manhã incrível, até que viemos para casa e, mesmo ele sabendo o que queria, as nega a fazer. Chego em casa irritada e fico com um semblante fechado, olhando para o nada e alimentando meus piores pensamentos. — Roberta! — olho na direção do chamado — tudo bem? — Sim, por quê? — Está mais séria que o normal e te chamei mais de uma vez e não me ouviu. — O que deseja Steven? — Queria saber se o Vinícius chegou? — Chegou, mas logo foi resolver os problemas da ex-mulher dele. — É com isso que está brava? — O mesmo se senta no sofá do lado. — O que quer Steven? — Entender seu mau-humor. — É psicólogo? — Não. — Então, vá fazer o seu trabalho. — Que grossa, tentando ajudar e me dando coice. — Me desculpa… quer saber por que estou com raiva? Estou com raiva do seu amigo, ele diz que quer nos proteger, mas fica cuidando dessas loucas que são as ex. Ele cuidou da Miranda e ela tentou me matar. E agora, Chayene, o que vai fazer? Colocar fogo em mim? — Está com
Vinícius:Foi tudo muito rápido, o carro da Roberta sai, os seguranças vão fechando o portão devagar e logo começam os tiros, todos paralisam e eu vou ver se minha mulher está bem.Saindo do portão, vejo uma mulher descarregando a arma em cima do carro. Minha primeira reação foi atirar de volta, só não esperava que, ao ir ver o corpo caído no chão, eu teria a visão da Chayene, olho em seus olhos e lágrimas caem sem permissão. Eu só perguntava o porquê de ter feito essa loucura e ela respondeu com dificuldade.Em poucos minutos, ela morre e eu corro para ver como a Roberta está, tiro-a do carro e ela desmaia, então pego no colo. Entramos em casa e eu deitei ela na cama, ligo para um médico amigo meu e o mesmo vem com pressa, cuida dela e esperamos que acorde.Após ela acordar, eu vou ajeitar as coisas para a Chayene, queria que tivesse um enterro digno, então fizemos todos os procedimentos necessários.Trabalhei pouco, passei o restante do dia cuidando da Roberta, que ficou manhosa.No
Roberta Albuquerque:Na matéria do dia, estava lá, meu noivo nu em uma sacada de hotel, com outra mulher da mesma forma que ele, não tinham pudor algum dos outros verem e tinham a lascívia estampada no rosto, nojentos.Eu olhava a matéria vestida de noiva, faltava pouco para a consumação do casamento, eu estava com raiva, ódio e triste por ver o homem que eu achava ser o amor da minha vida, transando com outra, sem contar a forma, sempre me dizia ser reservado, agora todos viam seu corpo nu, sem contar que estava com uma prostituta local, que todos conheciam e já se deitaram.— Eu odeio eles-falo em voz baixa.— O objetivo de voltarmos ao passado, é você se curar da mágoa e ódio Roberta, não o sentir com mais força ainda-diz minha psicóloga.— Não consigo me curar, ele me traiu dias antes do nosso casamento, eu descobri tudo isso uma hora antes de casar, gastei um puto dinheiro para essa merda de casamento e no fim, só me fu**!-falo novamente irritada.— Mas isso já faz quase um ano,
Roberta:Conversei com o médico e ele me aconselhou a não a tirar, que por mais que minha mãe estivesse controlada, ela podia ter recaídas ao ver meu pai em seu novo casamento, eu só concordei e conversei mais com ela, então iria pedir para uma psicóloga ajudar ela, para que se curasse do passado e assim poderia voltar para casa.E o que aconteceu com meus pais?.Bom, ele se apaixonou por sua secretária, mas esqueceu de separar e explicar isso para minha mãe, como mulher tem faro para descobrir as coisas, ou tem uma melhor amiga para lhe contar os segredos, ela descobriu de uma forma horrível, na época era professora na universidade em que estudei, no dia chegou cedo e pegou meu pai na cama deles, com a secretária, pelo visto homem é burro de mais, esquece que não se deve está no lugar mais óbvio do mundo, claro que essa burrice é ótima para a mulher.Por fim, minha mãe quebrou toda a mobília do quarto no meu pai e na amante, depois jogou a roupa dele na rua e ele saiu com a outra, nu
Roberta:Acordo e tomo um banho fresco, a noite de ontem fez um calor imenso e eu estava tão cansada que não liguei o ar-condicionado, só o ventilador.Saio do banho de toalha, vou até o closet escolher uma roupa e após olhar por bastante minutos, escolho uma blusa de pano leve, ela era de alça e de cor vinho, escolhi um blazer e uma saia social, que ia até o joelho e eram de cor cinza. Pego uma lingerie preta de algodão, me visto com calma, depois penteio meu cabelo e prendo em um rabo de cavalo, passo uma base só para esconder olheiras e algumas sardas que haviam na minha bochecha.Coloco minha sandália, pego minhas coisas e me olho no espelho, então passo um pouco de blush e um batom rosinha, tudo muito claro, era mais para parecer saudável.Saio de casa trancando tudo, entro em meu carro e fecho a garagem no botão automático, vou para agência dar uma olhada nas coisas e depois vou para meu carro e dirijo até a prisão, chego, estaciono, desligo o carro, saio e tranco tudo, depois c
Vinícius: Estava dormindo quando batem forte na porta, arrombando a mesma, acordo assustado, as putas que estavam espalhadas pelo quarto também, logo apontam o fuzil para o meu rosto, suspiro desanimado. — Levanta com as mãos para cima-grita um policial. Levanto da cama com as mãos para cima e logo ponho atrás da nuca, as mulheres se agarram com medo, então um deles manda eu me vestir, coloco minha cueca e bermuda que estava perto da cama, depois um deles me algema e me tiram dali. Eles me falaram o porquê de está sendo preso, falaram que alguém morreu e acharam provas que me ligavam ao crime, eu só fiquei quieto e fui jogado em uma cela pequena, com outros caras, todos vestiam laranja e essa era a cor que mais odiava. Horas depois recebi a visita de um dos meus funcionários, fui levado para sala de visita e eu estava puto, se fui preso foi por culpa deles, que não fizeram o trabalho direito. — Como o senhor está?. — Como tu acha?, me prenderam por uma coisa que não fiz e se con