Margarida:Sempre fui uma ótima atriz e estava me dando bem como enfermeira detetive. Por esses dias, fiz o que a Roberta pediu, dei um jeito de colocar um gravador pequeno no banheiro do Lauri e após dias o retirei, mas logo passei a vê-lo me olhar de forma estranha, então entrei em contato com a outra enfermeira, e no dia seguinte ela retornou ao seu posto.Achei que estava tudo bem, mas assim que sai para correr, passei a notar um carro preto por todos os lugares que eu ia e às vezes o via me seguir vagarosamente, então passei a ficar assustada, já imaginei que fosse o Lauri e que o mesmo desconfiava de mim, então eu tinha que me livrar de todas as provas que possuía contra ele e fingir que nada aconteceu, ou até mesmo, viajar para sempre.Após ligar para a Rô, fico olhando para todos os lados e esperando o inconveniente do segurança dela. Após longos minutos o mesmo chega, se senta à mesa em que eu estava.— Boa tarde-diz sério.— Boa tarde.— Viu a placa do carro ou alguém?.— Nã
Vinícius:Na segunda, volto para casa após deixar minha gata no trabalho e me despedir dela. Assim que chego perto no portão de casa, vejo uma silhueta diferente, me aproximo e assim que vejo quem era, imagino que não venha coisa boa.O portão é aberto, mas a mulher não sai da frente, então meus seguranças a levam para dentro e eu entro com o carro, estaciono, desligo, saio e tranco tudo, depois eles soltam ela, a mesma estava bufando e vem ao meu encontro bater no meu peito.— Seu babaca, por que mandou o Steven se separar de mim?-ela chorava e estava com muita raiva.— Meu escritório-falo, mas ela não para de me bater.— Por que está fazendo isso comigo e com meus filhos?. Sempre te achei um babaca, mas não sabia que seria tão cruel e baixo para fazer isso comigo e com meus filhos!.— Vamos para minha sala, agora!-falo sério.Então ela para de me bater, vou para minha sala e ela me segue ainda chorando, chego em frente e abro a porta, abro passagem para ela e depois que entra, é a m
Roberta:Chegamos em minha casa e descansamos, tudo que estava acontecendo, me tomou muita energia.— Você está bem?-pergunta gentil.— Sim, só cansada, minha cabeça parece que vai explodir.— Para de se preocupar demais, tudo já deu certo.— Se algo acontecer com eles, jamais irei me perdoar, principalmente se acontecer com a Margarida.— Todos que trabalham com você, sabe o risco.— Mas eu insisti para ela conseguir a prova que vai te dar a liberdade, não liguei para o medo que a mesma sentia.— Mas você não a obrigou, ela podia ter dito não e não ir, mas ela foi, ou por lealdade, ou pelo dinheiro que iria receber. Não é culpa sua.— Eu preciso dar um jeito nisso tudo… mesmo que não seja minha culpa, me sinto responsável pelo que está acontecendo.— Ela viu o Lauri?.— Não.— Então não pode ser ele, pode ser coisas da cabeça dela.— Você mesmo disse que ele é esperto, acha que não desconfiaria dela?, ou que talvez já não estivesse a vigiando?.— É, ele não é burro.— Então. E o pior
Roberta:Acordo e vejo o Vini com uma bandeja de café da manhã nas mãos, ao me ver acordada, ele abre um belo sorriso, me sento e ele põe a bandeja na cama e se senta.— Bom dia-falo rouca.— Bom dia, amor da minha vida, dormiu bem?.— Sim e você?.— Bem. Seu celular não parava de tocar.— Onde está ele?.Pergunto assustada, devo estar muito atrasada.— Está na sua penteadeira, vou pegar.Ele levanta e pega para mim, que logo olho minhas mensagens e ligações perdidas.— Trabalho?.— Sim e tenho muito trabalho hoje.— Então coma, para não chegar atrasada e nem ficar com fome.— Tá bom.Comemos e a todo momento eu respondia a todos, hoje tinha até um áudio do médico da minha mãe, ele dizia que ela estava com saudades e tem passado mal.— Está há muito tempo sem a ver?.— Tem uns dias… minha vida está uma loucura.— Eu tenho o contato de uma mulher que é muito cuidadosa, era minha cozinheira, mas não só cozinha, também lava, passa, arruma casa, pode te ajudar aqui, o que acha?.— Não pos
Roberta:No mesmo dia, depois que passa o momento de terror, que meus funcionários se vão e a polícia chega, fico ali explicando tudo que aconteceu e deixando eles trabalharem. Quando terminam, o pessoal da limpeza chega e limpa todo o local, além de consertar os vidros.No fim eu gastei bastante dinheiro para arrumarem tudo. Quando tudo termina, vou até meu amigo delegado.— Boa tarde, Roberta, tudo bem?-pergunta ele.— Dentro do possível.— Soube do que houve, imagino que esteja traumatizada, deve ter sido horrível.— Não estou traumatizada, só fico preocupada com meus funcionários.— Houve uma troca de tiros intensa, os vizinhos ligaram para emergência e depois teve mais uma ligação, disseram que viram um homem baleado, correndo e sangrando.— É...— Quem atirou nele?.— Meu detetive.— Talvez eles façam a balística e descubram que tinham mais de três armas no local.— Já sabe de tudo, não precisa tentar arrancar da minha boca.— Estranho não acha, ele está no local e ter o tirotei
Roberta: — Diga-falo atenta. — É sobre o caso do Danilo, eu achei a Maria Cristina. — Então, o que descobriu?. — Que é uma mulher bem sucedida, está há quase nove meses tendo crises no casamento, não pode engravidar, seu marido trabalha muito e ela já tentou contra a própria vida duas vezes, uma no ano passado e outra no ano retrasado. — Achou só isso?. — Não, o Marido dela é policial e coincidentemente também foi um dos policiais que efetuou a prisão do Danilo. — Tenho que conversar com ela, talvez possa nos ajudar. — Espero que possa, pois não temos muita coisa, sem contar que, vamos ir contra um policial e vai ser nossa palavra de acusação, contra a palavra de um servidor da lei. — Verdade. Mas vamos conseguir ganhar o caso, ou eu não me chamo Roberta Albuquerque. — Desse jeito que gosto de ver, determinada-sorrimos e acabo me lembrando da Margarida. — E a Margarida, sabe como ela está?. — Está bem melhor, entrei em contato, disse que era a mando de você, que
Vinícius:Estava olhando para a janela da minha sala e pensando na loucura que foi o hoje, saí achando que tudo seria paz, mas aí, o Lauri manda seus capangas para tentar matar a Roberta, se ele soubesse o quanto estava me deixando com raiva. Chamo o Steven para minha sala, eu queria algo grande, que desse muito prejuízo ao Lauri, ele estava mexendo com a mulher que eu amava, e não iria ficar em pune.— Boa noite, Vinícius-diz sério.— Boa noite, dormiu do lado errado da cama?-pergunto rindo.Eu sabia que ele já estava sentindo na pele a má escolha que fez, e a escolha, se refletia em suas roupas mal cuidadas. — Por que deu trabalho para Taísa?-questiona irritado. — Deu quanto para ela depois que se separou?. — Essa não é a resposta que quero. — Eu quero que me responda, porque eu sou o chefe nessa porra!. — Nada. Não dei nada para ela, com o tempo iríamos resolver o valor para eu mandar para as crianças. — E não mandaria dinheiro para ela?.— Não, sou algum otário?, estou sepa
Roberta:Hoje é sexta e na hora do meu doce café da manhã, chegam duas mensagens, uma do Ernesto que dizia: "Retiro o que disse, ele é um imprudente e agora está nos atrapalhando" e logo em seguida, tinha uma foto de uma plantação toda em chamas. E a segunda, era do Vini, o mesmo pedia para nos encontrarmos mais tarde.Eu não entendi muito bem a mensagem do Ernesto e deixo para conversar no escritório, e digo ao Vini que podíamos nos ver depois do meu expediente.Logo terminei de comer e me arrumo, saio de casa, chego no escritório e estava um imenso burburinho no local.— Bom dia-sorrio gentil.— O que vai fazer em relação a seu cliente?-questiona a Júlia ríspida.— Mas o que ele fez que eu não estou sabendo.— Eu te mandei a foto-diz o Ernesto.— E o que tem essa foto?, tudo que vi foi uma plantação sendo queimada e os bombeiros tentando apagar o fogo.— Aquela é a plantação do Lauri.— E o que o Vinícius tem a ver com isso?.— Quem faria isso a não ser ele, Roberta?.— Se fosse par