Roberta:Fiquei sentada na mesa e olhando a cozinheira fazer risoto, ela disse que era a comida preferida do Vinícios. Nós conversávamos sobre muitas coisas e era divertido estar ali com ela.E onde está o Vini?. Creio que no escritório tendo uma reunião com o tal "esquadrão" e com seu amigo fiel(aquele homem que foi me contratar como advogada).— Oi queridinha-chega a tal da Miranda.— Oi. — O que faz aqui com os serviçais?.— Estou vendo essa maravilhosa cozinheira fazer o que ama. E você, não devia estar na reunião?. — Já fui liberada. Você anda enganando muito bem ele-diz irônica. — Jamais o enganaria. — Acha que não sei que mentiu?, não tem como achar o traidor só conversando!.— Tudo bem se não acredita, mas acreditando ou não, eles são suspeitos. E se não forem por você, será pelo Vinícius. — Está se achando né, só porque transa com ele?, mas saia logo desse devaneio, ele não quer nada sério com você, com mulher nem uma, ele só tem uma na cabeça e você jamais será como ela
Vinícius:Assim que vejo a expressão que ela faz, já sei que não gostou de ser tratada da forma que pediu. Também não gostava de tratá-la assim, mas não queria dar motivos para ela desistir de ficar comigo.Depois da inconveniência da Miranda, eu tentei convencer a Roberta de que eu e aquela louca não tínhamos nada, mas ela já começou a ficar estranha. Logo ela começou a trabalhar, entrevistou todos da casa, passou horas dentro do meu escritório e toda hora vinha meus funcionários falar que ela não era confiável, que não queria me dar a liberdade e inocência.Eu entendia o jogo dela, mas sempre fazia uma cara de raiva, para eles pensarem que eu estava contra ela. Depois converso com a mesma e vou para uma reunião com o esquadrão e o Steven.Todos entram no escritório, encaro todos e assim que fecham a porta eu início o assunto.— Como perceberam, hoje tivemos uma visita para ajudar vocês no trabalho-falo para o esquadrão.— Sua advogada?-pergunta o Dony.— Sim.— O que aquela sem sal
Roberta:Estávamos na cozinha e ele resolveu fazer um lanche para nós. O mesmo não disse nada de ir embora hoje, eu também não iria perguntar, não quero que pense que quero o expulsar da minha casa, já que jamais vou querer ficar distante dele, gosto muito de sua companhia.Após minutos, surge em minha frente um prato com tapiocas recheadas com queijo e presunto, também uma jarra de suco de laranja e dois copos, ele se senta, serve nossos copos e começamos a comer.Tudo estava ótimo, mas logo ressoa em minha mente o que disse, sobre querer ter um filho e um filho comigo. Na hora que disse, pensei mesmo só sobre os problemas externos, mas agora, pensava no fato de que nunca pensei em ter filhos, nunca me imaginei grávida e o Oliver também não gostava de crianças, o que me ajudou a decidir me prevenir muito bem e para sempre.— Tudo bem?-põe sua mão quentinha, com carinho em cima da minha.— Sim.— Não parece, está pálida.— Pensando no que disse, sobre ter filho...— Pensando coisas po
Roberta:Hoje era terça e eu nem fui para o escritório, fui direto para a prisão ter a reunião presencial com meus novos clientes. Assim que chego eles perguntaram meu nome, fui revistada e depois levada para a sala de visitas, ao chegar me sento e espero o réu ser trazido. Após minutos, abrem a porta e entra um rapaz bonito, de olhos verdes e cor da sua pele era dourada de sol, seu cabelo era bem cortado e impecável, seus olhos não tinham nem uma olheira, mesmo passando noites na prisão e sua pele era mais bonita que a minha, sem rugas, sem espinhas, sem manchas. — Bom dia, você é a advogada?-questiona. — Sim, Roberta e você é o...— Danilo. Leu meu caso?, eu sou inocente, já disse isso inúmeras vezes, mas eles não querem saber. — Poderia me contar toda a história, do início até a parte em que chegou aqui?. — Sou garoto de programa e quando terminei todo meu trabalho da noite, entrei no meu carro e dirigi para casa, estava quase chegando, faltavam duas quadras, mas um carro de
Margarida:Sempre fui uma ótima atriz e estava me dando bem como enfermeira detetive. Por esses dias, fiz o que a Roberta pediu, dei um jeito de colocar um gravador pequeno no banheiro do Lauri e após dias o retirei, mas logo passei a vê-lo me olhar de forma estranha, então entrei em contato com a outra enfermeira, e no dia seguinte ela retornou ao seu posto.Achei que estava tudo bem, mas assim que sai para correr, passei a notar um carro preto por todos os lugares que eu ia e às vezes o via me seguir vagarosamente, então passei a ficar assustada, já imaginei que fosse o Lauri e que o mesmo desconfiava de mim, então eu tinha que me livrar de todas as provas que possuía contra ele e fingir que nada aconteceu, ou até mesmo, viajar para sempre.Após ligar para a Rô, fico olhando para todos os lados e esperando o inconveniente do segurança dela. Após longos minutos o mesmo chega, se senta à mesa em que eu estava.— Boa tarde-diz sério.— Boa tarde.— Viu a placa do carro ou alguém?.— Nã
Vinícius:Na segunda, volto para casa após deixar minha gata no trabalho e me despedir dela. Assim que chego perto no portão de casa, vejo uma silhueta diferente, me aproximo e assim que vejo quem era, imagino que não venha coisa boa.O portão é aberto, mas a mulher não sai da frente, então meus seguranças a levam para dentro e eu entro com o carro, estaciono, desligo, saio e tranco tudo, depois eles soltam ela, a mesma estava bufando e vem ao meu encontro bater no meu peito.— Seu babaca, por que mandou o Steven se separar de mim?-ela chorava e estava com muita raiva.— Meu escritório-falo, mas ela não para de me bater.— Por que está fazendo isso comigo e com meus filhos?. Sempre te achei um babaca, mas não sabia que seria tão cruel e baixo para fazer isso comigo e com meus filhos!.— Vamos para minha sala, agora!-falo sério.Então ela para de me bater, vou para minha sala e ela me segue ainda chorando, chego em frente e abro a porta, abro passagem para ela e depois que entra, é a m
Roberta:Chegamos em minha casa e descansamos, tudo que estava acontecendo, me tomou muita energia.— Você está bem?-pergunta gentil.— Sim, só cansada, minha cabeça parece que vai explodir.— Para de se preocupar demais, tudo já deu certo.— Se algo acontecer com eles, jamais irei me perdoar, principalmente se acontecer com a Margarida.— Todos que trabalham com você, sabe o risco.— Mas eu insisti para ela conseguir a prova que vai te dar a liberdade, não liguei para o medo que a mesma sentia.— Mas você não a obrigou, ela podia ter dito não e não ir, mas ela foi, ou por lealdade, ou pelo dinheiro que iria receber. Não é culpa sua.— Eu preciso dar um jeito nisso tudo… mesmo que não seja minha culpa, me sinto responsável pelo que está acontecendo.— Ela viu o Lauri?.— Não.— Então não pode ser ele, pode ser coisas da cabeça dela.— Você mesmo disse que ele é esperto, acha que não desconfiaria dela?, ou que talvez já não estivesse a vigiando?.— É, ele não é burro.— Então. E o pior
Roberta:Acordo e vejo o Vini com uma bandeja de café da manhã nas mãos, ao me ver acordada, ele abre um belo sorriso, me sento e ele põe a bandeja na cama e se senta.— Bom dia-falo rouca.— Bom dia, amor da minha vida, dormiu bem?.— Sim e você?.— Bem. Seu celular não parava de tocar.— Onde está ele?.Pergunto assustada, devo estar muito atrasada.— Está na sua penteadeira, vou pegar.Ele levanta e pega para mim, que logo olho minhas mensagens e ligações perdidas.— Trabalho?.— Sim e tenho muito trabalho hoje.— Então coma, para não chegar atrasada e nem ficar com fome.— Tá bom.Comemos e a todo momento eu respondia a todos, hoje tinha até um áudio do médico da minha mãe, ele dizia que ela estava com saudades e tem passado mal.— Está há muito tempo sem a ver?.— Tem uns dias… minha vida está uma loucura.— Eu tenho o contato de uma mulher que é muito cuidadosa, era minha cozinheira, mas não só cozinha, também lava, passa, arruma casa, pode te ajudar aqui, o que acha?.— Não pos