Vinícius:Eu estava apaixonado nessa mulher e passei o dia de sexta tentando elaborar o melhor plano para ver pelo menos um sorriso em seus lábios, até que fui pesquisar sobre o ex noivo dela e achei a melhor informação, ele estaria bem perto de nós fazendo algumas fotos, então pensei no remédio e tudo deu certo.Hoje era domingo, acordei cedo e pedi o café da manhã, logo estava colocando na mesinha que tinha ao lado da cama, depois me sentando e fazendo carinho no rosto da doutora, automaticamente acordo a mesma.— Bom dia-falo sorrindo. — Bom dia. Trata todas assim?-pergunta ao olhar a bandeja. — Não, então se sinta especial.— Obrigada...— Por um café?.— Por tudo… o que fez ontem foi melhor que qualquer coisa que um dia poderia fazer, ou que um dia eu poderia receber.— Se sente melhor?. — Desde o dia que escolhi te encontrar.— Não sei se já disse, mas estou apaixonado em você. Não quero te coagir a sentir o mesmo, de forma alguma, só quero que saiba e entenda que pode sempre
Roberta:Dia seguinte(terça) acordo cedo, tomo um banho fresco e saio do banheiro de toalha, vou até o guarda-roupa e procuro uma roupa para ir trabalhar hoje. Escolho uma blusa social de cor branca, pego uma camiseta de alça na cor branca também, para pôr debaixo da social, depois pego uma saia social de cor azul-escuro.Me visto com calma e depois coloco um salto não muito alto, mas que mostrasse autoridade, poder, inteligência. Pode parecer que não, mas uma roupa pode definir você.Arrumo meu cabelo em um belo coque, passo uma maquiagem leve, pego minhas coisas e vou para o tribunal.Chegando lá, já vejo o Vinícius andando de um lado para o outro, ele estava bonito, vestia uma calça jeans preta e uma camisa de cor preta, usava também uma corrente média de ouro e em seu pulso tinha um relógio de ouro, que pagava meus honorários por dois anos.— Bom dia-falo ao me aproximar e sorrio.— Bom dia-ele sorri largo e eu fico tímida-, o que foi, está com vergonha de mim?.— Não... só é dife
Vinícius:Depois do julgamento eu fiquei muito feliz, mas na hora que estávamos no carro, a Roberta falou umas coisas que não curti muito.Eu sei que é simples querer que alguém largue tudo do nada, mas não era algo que eu queria, se eu largasse o ramo dos narcóticos, seria como qualquer homem, não seria temido e querido por alguns, sem contar que perdi muita coisa para chegar aqui, se largasse, todo meu esforço e sofrimento teria sido em vão.Chego na minha casa, tomo um banho, como alguma coisa, descanso e depois vou para o escritório, me sento, fico olhando algumas anotações e logo entra o esquadrão:Miranda, Tyson, Barnabé e Dony. Eles começaram a trabalhar para mim faz dias, conversamos no início da contratação, eles ficaram observando tudo, mas não me deram informações.— Fala chefe-diz o Dony.Ele era o mais velho dos irmãos. Os 4 fizeram parte do exército e depois resolveram trabalhar para bandidos, investigando, vendendo informações e até torturando opositores.— Fala Dony, co
Roberta:Acordo sentindo dores em várias partes do corpo, abro os olhos com um pouco de dificuldade e vejo a parede branca que não era do meu quarto, fecho os olhos novamente, respiro fundo e sinto uma leve dor, devo ter feito careta, pois logo ouço a voz da Júlia ecoa pelo ressinto, me fazendo abrir os olhos novamente.— Amiga, tudo bem?.— Oi, tudo bem, só sinto dores. Onde estou?.— No hospital, sofreu um acidente.— Ah, claro… me lembrei agora-posso a mão na cabeça.Me olho melhor e tenho aparelhos ligados ao meu corpo, respiro fundo novamente.— Está tudo bem comigo?.— Sim. O carro te atropelou, chegou a te jogar na outra calçada, você bateu a cabeça e as costas, imagino que possa está sentindo muita dor, mas o bom é que não lesionou nem um órgão, só fez alguns arranhões e machucados. Os médicos disseram que é raro isso acontecer.— Que bom que está tudo bem, pois não posso ficar aqui, tenho que estudar meus outros casos.Tento levantar, mas ela coloca sua mão no meu ombro, me f
Roberta:Acordo com mãos acariciando meu rosto, abro os olhos e o Vinícius estava com sua cabeça deitada leve no meu peito e suas mãos fazendo carinho no meu rosto. — Bom dia-falo baixo.— Bom dia-ele levanta rápido e sorri-, te acordei?.— Sim. — Desculpa, eu só...— Sem problemas.— Está com fome?, posso buscar alguma coisa para comer. — Continuo sem fome, mas e você, já comeu algo?. — Quando fico preocupado, não sinto fome.— Está preocupado com o quê?.— Com você.— Já disse que estou bem, não quebrei nada e não lesionei nem um órgão.— Eu sei, mas minha preocupação é com quem tentou te matar. Estava pensando, isso foi só um alerta, já que o recado da primeira vez você não entendeu. — Então vão tentar de novo?. — Creio que sim, vão tentar até que desista do caso. — Não dormiu pensando nisso?.— Também, mas principalmente por ficar de olho no quarto, estava atento a todos que entrassem.— Ninguém entraria no hospital para me fazer mal. — Se for quem eu imagino que seja, acre
Vinícius:Na hora que nos beijamos, eu senti aquela sensação boa que ela me causava sempre. Ficamos em uma breve sintonia, mas o clima foi cortado pelo detetive dela, então me despeço e volto para minha casa.Assim que chego, vou ao escritório, eu tinha uma lista de todos meus funcionários e nela havia pontos positivos e negativos de cada um, então fiquei um bom tempo procurando por um segurança que seus pontos positivos fossem respeito, lealdade e força. Por fim, achei dois, Jairo e o Adrian, eles eram rapazes bons.Saio do escritório e vou até eles, dou as ordens e digo quem fica na parte da noite e quem fica de dia. Com tudo resolvido, vou para o quarto tomar um banho para sair de novo.Chego no quarto e encontro a Miranda nua na cama, a mesma me esperava com um sorriso sapeca, mas eu faço o possível para a ignorar.— Boa noite, Miranda, achei que iria para casa-digo pegando uma roupa.— Pensei em te fazer companhia, esquentar seu corpo nessa noite fria-diz lasciva.— Boa sua inten
Roberta:Quarta e quinta foram meus dias de descanso e o Vinícius estava cuidando de mim, eu até que estava gostando de ter sua atenção e carinho, mas às vezes me lembrava das palavras do Ernesto e me sentia triste. Hoje era sexta e também dia de trabalho, então acordo cedo, tomo um banho fresco e depois vou para o quarto me vestir, escolho uma blusa de manga na cor preta e uma saia social de cor cinza e o blazer da mesma cor. Me visto, arrumo meu cabelo em um lindo rabo de cavalo, passo uma leve maquiagem, coloco minha sandália, relógio e brincos, me olho no espelho e admiro a beleza que tinha. — Que mulher linda-ouço uma voz leve e rouca. — Bom dia-sorrio largo-, obrigada.— De nada. Vai sair?. — Vou ao fórum e talvez também na psicóloga. — Quer que eu te leve?. — Obrigada, mas não precisa. — Ok. Vou para casa então. — Pode ficar se quiser, de tarde eu volto. — Tenho que voltar para casa, ver e saber como andam as coisas lá.— Entendo...-falo um tanto tristonha. — Mas aman
Roberta:Deu minha hora e logo sou chamada para a sala da psicóloga, a mesma sorri amena, mas me recebe. — Bom dia Roberta, o que deseja hoje?. — Por sua expressão, não me quer aqui, de novo. — Nada disso, Roberta, só estou pensando qual seria nosso novo problema. Sente-se. Eu me sento de frente para a mesma e fico olhando um quadro que tinha em sua parede, ele era bonito, nunca o vi ali. Havia flores no mesmo e muitas cores vivas, além da frase motivacional. — O que houve?-questiona olhando na mesma direção. — Esse quadro é novo?, não me lembro de o ter visto. — Está aí faz anos-ela sorri. — Devo ser desatenta de mais. — Mas não é sobre sua desatenção ou o quadro que veio falar. — É. Eu sofri um acidente e meus amigos/empregados foram ótimos comigo, sem contar o Vinícius, ele foi um amor. Só que meu empregado me viu beijando meu cliente, e depois veio me dizer algumas coisas, disse que era um alerta, que o Vinícius não era para mim, que iria me fazer sofrer, falou de uma fo