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Roberta:

— Posso fumar?-pergunta gentil.

— Pode.

Se senta, procura algo nos bolsos da calça que estava no chão e logo segurava um cigarro de maconha, ascende o mesmo e assim que começa a queimar, sinto aquele cheiro ruim, faço careta.

— Não gosta do cheiro?.

— Não, sinto enjôo.

— Tudo bem, eu apago.

— Não precisa se preocupar.

Ele me olha e sorri, logo apaga o cigarro e coloca na mesinha, então se deita ao meu lado e abraça meu corpo, sinto um leve arrepio na espinha.

— Tudo bem?-questiona em baixo tom.

— Sim.

— Tremeu na hora que te abracei, está com frio?.

— Só não fico tão confortável com a aproximação.

— Desculpa-ele iria me soltar, mas seguro seu braço.

— Me conta sobre o caso, disse que descobriu algo.

— Sim. As provas contra mim, saíram da minha casa e meu maior inimigo trabalha para mim, ainda não sei quem é, mas estou investigando.

— Como descobriu isso?.

— Estava pensando em tudo que houve, achei estranho alguns fatos, então perguntei para meu segurança que também é meu melh
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