Peço a compreensão de todos. Estou vendo muitos comentários dizendo que estou liberando só um capítulo, que isso é falta de consideração minha. Eu não estou escrevendo só esse livro, estou escrevendo mais livros. Então peço a compressão de vocês, escrever leva tempo, revisão do capítulo. Etc... Também quero avisar que estou com problemas nas vistas, não consigo ficar muito tempo em frente do celular e computador. Obrigada!
Miguel Rodrigues Enquanto Afonso faz as ligações, eu e Mateo discutimos a estratégia para rastrear o veículo. Mateo é o CEO de uma empresa de segurança, tem uma equipe altamente qualificada e tecnologia bem avançada. Tenho sorte de ter um amigo como ele, está me ajudando muito. Em questão de minutos, seus homens estão instalando equipamentos no quarto vago do primeiro andar, transformando-o em uma base de operações. — Senhor Miguel, temos aqui imagens das câmeras de segurança externas — diz um dos homens de Mateo, ajustando a tela do laptop. — Olhe, dá para ver os sequestradores saindo pelos portões da mansão. — ele aponta para as pessoas, consigo ver três, duas delas são homens, mas não tenho certeza da outra pessoa. Minha visão fica turva por um momento ao assistir às imagens. Laura e Hugo sendo levados, indefesos. “ Porra, esses filhos da mãe... vão ter o que merecem." Cada fibra do meu ser deseja correr para salvá-los, mas preciso manter a calma e seguir o plano. — A
MIGUEL RODRIGUES Continuamos avançando em silêncio, a escuridão da noite nos envolvendo. Cada passo parece mais pesado, mas a minha determinação me impulsiona. Chegamos à cerca alta que circunda a fazenda e, com a ajuda dos meus homens, conseguimos entrar sem chamar a atenção. No terreno, avançamos em formação, os seguranças à frente, protegendo o caminho. A adrenalina corre em minhas veias, e cada sombra parece uma ameaça possível.A poucos metros da casa principal, um dos homens de Mateo sinaliza para parar.— Miguel, temos movimento na frente — sussurra ele.Olho em seus olhos assentindo levemente com a cabeça. Eu me abaixo e olho para onde ele aponta. Um homem armado patrulha a área. Sinalizo para os seguranças avançarem com cuidado. Em poucos segundos, eles estão sobre ele.A luta é intensa e rápida.O homem se defende bem, desferindo golpes fortes, ele tenta pegar a arma para atirar, mas meus seguranças são treinados e determinados.Um deles consegue acertar um golpe certeiro n
MIGUEL RODRIGUES — Carmen, por favor — tento mais uma vez, minha voz baixa e conciliadora. — Eu farei o que você quiser, só, por favor, solte Laura. Ela precisa de cuidados médicos. Vamos resolver isso juntos, certo?Ela olha para mim, não acreditando de primeira. Meus olhos vão até meu filho, que começa a chorar, desesperado. Ele começa a soluçar e sua voz rouca surge:— Não quelo mais a mamãe. Quelo o papai e a Laula! — Quando ele diz isso, percebo que a fúria nos olhos e no rosto dela se intensifica. Ela grita com Hugo:— Você nunca mais vai ver a Laura de novo, me entendeu? — Ela diz balançando meu filho, fazendo meu coração se apertar.''Preciso tirar meu filho dos braços dessa louca... AGORA...''O choro de Hugo se intensifica, partindo meu coração. Preciso ganhar tempo.— Carmen, por favor — digo, a voz cheia de desespero. — Vamos ficar juntos. Eu, você e Hugo. Mas deixe Laura sair ilesa. Meus seguranças podem levá-la para o carro. Por favor. Eu vou ficar aqui com você e Hugo.
MIGUEL RODRIGUES Quando finalmente chegamos ao hospital, a urgência toma conta de mim. Laura está nos meus braços, desacordada, e Hugo está no colo do meu segurança Mateus.Ao chegar na entrada, grito euforicamente por ajuda.— Alguém por favor! — olho para os lados, apavorado.Olho para Laura que está fria, a respiração lenta, com uma mão passo meus dedos em seus cabelos e deixo uma lágrima cair em meu rosto.— Por favor Laura, acorde, por favor. — imploro, com a voz vacilando.Escuto passos vindo em minha direção e sigo meu olhar até alguns médicos que nos olham preocupados. — Ela está desacordada há muito tempo — explico, minha voz trêmula de preocupação. — Precisamos de ajuda imediata.Os médicos acenam com a cabeça, eles pegam uma maca que estava no corredor e pedem para que eu coloque ela, assim eu faço, bem devagar, sentindo meu coração doer mais.Eles me olham e começam a fazer perguntas sobre o que aconteceu enquanto observam Laura, o pulso dela e a temperatura.Explico que
MIGUEL RODRIGUES UM TEMPO DEPOIS... Estou aguardando agora a médica de Hugo me chamar, mas parece que ainda vai demorar. Mateo pega dessa vez um chá para mim, para me ajudar a me acalmar.— Relaxa amigo, vai dar certo. — ele levanta uma de suas sobrancelhas e assinto pegando o copo de chá, o levando a boca. Quando olho para a entrada do hospital, vejo Elena entrando no hospital. Seu semblante é sério e preocupado. Ela olha para os lados, procurando por alguém. Me levanto e mostro a policial ao meu amigo.— Ela está nos procurando? — pergunto a Mateo que concorda com a cabeça. — Provavelmente, e espero que com boas notícias. — ele comenta. Ela me vê e acena, chamando por mim e Mateo.Nos levantamos e caminhamos até ela, apressados. — Miguel, Mateo, preciso falar com vocês — disse ela, sua voz firme. — Claro, pode falar. — respondo a ela, mas percebo que seu semblante muda. Ela respira fundo, tentando se acalmar. Suas mãos parecem agitadas. Seus olhos começaram a lacrimejar e
HORAS SE PASSARAM... MIGUEL RODRIGUES Vi o médico se aproximando com um ar feliz no rosto. Me levanto, sentindo um aperto no peito, esperando uma boa resposta.— Laura acordou, você pode falar com ela. Em seguida, poderá ver Hugo também. — Agradeço a ele, e o sigo. Caminho pelos corredores do hospital com o coração acelerado. Cada passo que dou, sinto uma mistura de ansiedade e felicidade crescendo dentro de mim. Meus pensamentos estão todos em Laura. Minhas mãos estão suando, e sinto meu coração quase saltando do peito. O médico abre a porta lentamente e se retira, eu a vejo deitada na maca, com machucados em algumas partes do rosto, braços e pulsos devido às cordas. Os curativos cobrem as feridas, e seu rosto continua um pouco pálido.Laura está com o semblante cansado, respirando fundo. Me aproximo devagar, tentando acalmar meus nervos, pois estou com um turbilhão de emoções me inundando. Tento sorrir, mas sei que minha ansiedade está evidente.A felicidade de vê-la ali, viva
LAURA LOPESA escuridão me preenche quando estou no chão frio e sujo, de repente não vejo mais nada, tudo fica preto. O desespero toma conta de mim, mas não consigo gritar... " Estou sonhando?" não ouço o som da minha voz...Sou consumida por um sonho estranho, em que estou com Miguel e Hugo. Estamos felizes, sorrindo um para o outro. Hugo quer uma torta e Miguel me ajuda na cozinha. Parece aquela cena de filme perfeita, em que estão todos juntos e felizes. " Eu estou morrendo então? Esse é o céu, certo?" me pergunto, mas não sei a resposta... Até que escuto vozes e aquele sonho perfeito desaparece... como mágica. — Senhora Laura? Consegue me ouvir? — ouço uma voz distante me chamando, tento abrir meus olhos, mas é difícil... minhas pálpebras não obedecem. Como se eu sentisse um peso enorme em meu corpo. Sinto uma tontura intensa, a cabeça doendo... Todo meu corpo doe, há algo gelado dentro do meu braço... " o que é isso?" Sinto minha boca seca, uma certa dificuldade para
Laura Lopes.Miguel inclinou-se e beijou minha testa com ternura, percebendo estar tentando segurar as lágrimas.— Estou aqui, Laura. Eu senti tanto a sua falta. — Sua voz sai embargada pela emoção. — Estava tão preocupado com você... Eu estou tão feliz que você acordou, estava aguardando para te ver. — Sua voz suave acalma o meu coração, mas ainda bate forte pela emoção." Não estou mais naquele lugar, finalmente..." meu coração se alegra com isso, aquele pesadelo finalmente acabou. Coloco os meus dedos sobre seu braço, sentindo a conexão que sempre tivemos. Olho em seus olhos, e meu coração se aquece mais. A alegria de vê-lo ali, de saber que ele está comigo, de que não estou mais sozinha é indescritível, é intenso demais para descrever como me sinto nesse momento. Enquanto ele fica ao meu lado, segurando minha mão, penso em tudo o que passamos, mesmo depois de tudo isso, desse pesadelo,, estamos juntos. Agora eu percebo o quanto o amo, e sinto que ele também.A presença dele é