Miguel Rodrigues Alguns dias passam. Estou terminando uma reunião com todos os funcionários do banco, precisamos de uma nova estratégia para atrair mais clientes. — Precisamos investir em Marketing, por isso, conto com vocês. — olho para o gerente de marketing que elabora e implementa as estratégias de marketing para promover os produtos e serviços do banco, ele cuidará de tudo isso e de toda a sua equipe. Ele e os demais assentem e começam a elaborar um melhor método para conseguirmos um bom resultado.Olho para todos que estão presentes e concluo.— Vou conversar com nossos sócios também, para fazermos uma reunião em breve, assim iremos resolver tudo para que nossa empresa cresça mais. — Claro, CEO. Posso cuidar dessa parte para o senhor e marcarmos uma melhor data para a reunião. — diz um funcionário. — Certo, combinado. Dispensados, voltem ao serviço. Todos começam a sair após se despedirem, e fico na sala de reunião, um pouco pensativo. Preciso organizar mais algumas coisas
LAURA LOPES Ao entrar em meu quarto apressadamente, procuro por um par de roupa confortável, pego um vestido, assim vou me sentir mais fresca, eu soei muito. Vou até o banheiro, lavar o meu rosto e passar uma água em meu pescoço, me seco e vou até o guarda-roupa, pegar uma tiara para colocar em meu cabelo. Em seguida, troco de roupa, rapidamente. Ao terminar e finalizar com um creme em meus braços e no pescoço, saio do quarto, indo em direção ao andar debaixo. Me aproximando da sala, escuto vozes do CEO com seu filho. — Então você e a babá compraram muitas coisas? Foi isso? — O tom de voz de Miguel parece até mais calma, mas suave. Um sorriso aparece em meus lábios ao ver como Hugo está a vontade com ele. Sempre falo ao garotinho que Miguel é um bom pai, que ele trabalha muito para cuidar dele. É impressionante como os dois se parecem, olhando bem agora consigo perceber, os olhos dos dois se parecem, até o nariz, o que de certa forma é fofo. Me aproximo mais dos dois, e M
Miguel Rodrigues. As horas passam e passo um tempo com Hugo, que começa a mostrar que quer atenção. As compras que Laura fez chegam e ajudo a colocar os brinquedos, roupa e outras coisas no quarto de Hugo. Tentamos ajeitar o quarto com os itens novos e Hugo agradece, sorrindo para Laura e para mim. — Obigadu papai e Laula, agola posso bincar muito. — Ele pega um robô pequeno e começa a brincar com ele, em cima da cama. Olhando para ele assim, sinto uma alegria imensa, esse garoto é meu filho e Laura está falando de mim para ele, quando estou no trabalho, que sou dedicado e afins. Preciso me dedicar mais o meu tempo a ele, fico o dia todo no banco, preciso ser um pai mais presente do que ausente. Me sento ao seu lado, acariciando sua cabeça. — Fico feliz que gostou, Hugo, eu só quero que você seja um bom menino e que se sinta amado por todos nós, por mim, o papai, a Laura e as outras pessoas aqui da casa, tá bom? — Tá baum. — ele sorri para mim, e Laura toma a frente agora, se
Laura Lopes — Está bem, Miguel. — falar o nome dele assim, é um pouco diferente. Quando digo o seu nome, Miguel sorri para mim. Ele começa a colocar o seu terno e fico apenas observando. Tento evitar não olhar muito, mas é impossível. Meus olhos fitam os braços fortes dele, seus músculos me deixa paralisada… Como ele tem braços tão fortes assim?Assim fica impossível não ver. Ao desviar um pouco, meus olhos pousam em seus ombros largos." Não está adiantando muito. Preciso parar de olhar para ele assim." Olho para o chão por um momento, engolindo a seco e quando volto meu olhar para cima, Miguel está terminando de vestir o terno, e seu olhar está fixo nos meus." Será que ele notou que estava olhando para ele daquela forma? Espero que não." Mordo o lábio um pouco nervosa, mas tento relaxar um pouco. Meu chefe não pode nem perceber que estava o secando, desse jeito. Miguel se afasta de mim, erguendo a sobrancelha. — Até mais tarde, Laura. — Apenas balanço a cabeça, e ele com
Miguel Rodrigues Ao passar o sábado, Hugo acaba ficando cansado, decidimos ir embora depois que ele provou sorvete pela primeira vez, ele amou. Laura trocou a roupa dele antes que ele dormisse. Estamos indo de volta para casa, Hugo está na porta detrás e Laura está ao meu lado. Presto atenção no trânsito e começo a falar com Laura. — Bom Laura, quero falar do assunto que queria te falar mais cedo. Sobre Hugo, você deve saber do que está acontecendo. Viro um pouco meu rosto para olhar para ela, e Laura me olha arregalando os olhos, parecendo curiosa. — O que aconteceu? — ela parece estar me olhando, mas presto atenção no tráfego, estamos quase chegando. — Primeiramente, vou te contar porque minha mãe, Rita e Hugo gostaram de você a primeira vista, e notei como Hugo se sente confortável com você, ele se afeiçoou a você. Eu também percebi que você é uma boa pessoa, e realmente ama crianças, então, decidi te contar o que está havendo. Afinal, você deva ter ficado se questio
Laura Lopes. DOMINGO. O dia começa bem e estou passeando com Hugo, ele acordou feliz depois de ter ido ao parque ontem, nunca vi ele tão feliz, animado. E isso me deixa muito contente. Seguro em suas mãos, enquanto estamos fazendo uma caminhada em volta da mansão. Sei que em breve ele vai pedir colo. — Você gostou de passear ontem? O que achou? Hugo começa a saltar e fala com aquela voz fina e animada. — Eu goteii. Quelo passiaa otaa vez. Aleia, aleia. — parece que ele gostou mesmo de brincar na areia. — Outro dia iremos, tá bom? hoje não vai dar dá, sabe por quê? Me agacho e seguro em suas mãos. Hugo me fita olhando em meus olhos e começo a dizer, com um sorriso gentil. — O seu vovô e sua vovó vai vir almoçar com a gente daqui a pouco, não podemos ir na areia, você vai conhecer o pai de seu papai. Você vai gostar muito dele. E você vai rever a sua vovó... Dona Luiza, se lembra dela? Hugo faz uma careta, parecendo não se lembrar. Pego ele no colo, tentando fazer ele ficar
Miguel Rodrigues. Sou tomado novamente por esse sentimento que tenho por Laura.Não consigo evitar. Ela me olha de um jeito doce, meigo, que não consigo me controlar. Quando a elogio, percebo o quanto ela fica sem graça, não consegue responder, e a vontade de sorrir nesse momento é intensa. Mas, me controlo para não o fazer.Me aproximo o meu rosto do dela e Laura, devagar, fecha os seus olhos, se rendendo a esse momento.O que faz eu continuar, quando minha boca vai se unir com a sua novamente, um prazer imenso tenho de sentir os seus lábios na meus. Porém, um som faz eu recuar um pouco dela, me viro e escuto vozes do meu segurança particular falando com os meus pais. Droga!Ainda bem que não aconteceu nada agora. Coço a garganta e Laura dá um pulo de susto. Nossos olhos se encontram e percebo o quanto ela está sem graça, logo desvia o olhar e se vira para Hugo, que continua atento à TV. Meus pais se aproximam mais e me levanto. Os dois sorriem para mim, e meu pai estende a
Miguel Rodrigues. Laura vai até o quarto de Hugo e fico esperando. Enquanto espero, decidi checar o meu celular e nada ainda de mensagens do meu advogado.— Que droga! Quando será que ele vai me ligar? Ou me mandar uma mensagem?Preciso resolver isso depois de conversar com Laura. Me levanto, indo até o filtro beber uma água gelada. Quando viro o copo de uma vez, escuto passos descendo as escadas. Sigo até as escadas, vendo Laura olhando atentamente para onde pisa. Sigo o meu olhar para ela, que encontra os meus enquanto se aproxima. Não consigo esconder o sorriso em meus lábios e a chamo, apenas com um gesto. Seguimos lado a lado pelo jardim, até nos sentarmos perto de uma macieira, estamos debaixo de sua sombra, o que é gostoso. Está ventando um pouco hoje. Olho para o lado e Laura vira o seu rosto para me olhar, e começo. — Bom, queria esse tempo para conversar com você, bom, por algumas razões. — Faço uma pausa e continuo. — Você está trabalhando sem folga alguma, acredito