Ela parecia um pato assustado e curioso, foi o que Caroline pensou. Megan estava impressionada, ainda sem acreditar. Olhava todos os setores daquele lugar. Haviam muitas pessoas trabalhando. Uma enorme empresa de tecnologia.
Ela mal podia acreditar. Queria dar pulinhos de alegria, mas achava que seria recusada por parecer uma boba. Merda! O que faço agora? Não cheguei a pensar no sim. Claro que já trabalhei antes, mas nunca nesse cargo. É o meu sonho e posso estragar tudo com a minha timidez. E sou um desastre ambulante. Tropeço, sou tagarela, quando ganho intimidade, e me visto como uma velha de oitenta anos. Obviamente que Thomas vai rir na minha cara. Vai me olhar como se eu fosse um pato feio na sua frente, tremendo como vara verde. Será que vou passar a odiar o meu chefe? Deus, que isso não aconteça. Sei que tem uma grande possibilidade de eu me decepcionar. Vou ser a assistente daquele cafajeste bonitão? Meu Deus, vou surtar. Quem diria? Claro, eu disse a mim mesma que não ia exagerar. Que iria ser recusada e choraria, enrolada ao meu edredom. Apesar de ter vinte e dois anos, sou humana e idiota, que não tem segurança em si mesma e na aparência.Respire fundo, Megan. Não gagueje. Olha para si, sou uma desajeitada, uso óculos de grau e prefiro roupas largas. Claro que Thomas vai rir quando me ver na sua frente. Ela até parou de prestar atenção no caminho. Só entrou de uma só vez na sala de Caroline. Depois, Megan parou, esperando ela dizer algo. Ela era do tipo que fazia o que dissessem. Já a irmã colocou sua bolsa na mesa de vidro, andou pelo escritório, com uma enorme janela de vidro, que deixava a luz de fora entrar, estantes reluzentes e alguns quadros minimalistas, observando a pequena Megan, tímida, que estava impressionada com o lugar. - Nome? – Caroline perguntou, mas demorou um bom tempo para receber a resposta, pois Megan estava distraída. - Megan Thompson. – Falou rápido, tentando passar uma boa impressão. - Megan – Repetiu, a olhando dos pés à cabeça. – Megan, de onde é, com o que já trabalhou, é formada, por que veio até aqui? Eram muitas perguntas ao mesmo tempo. Ela já estava nervosa. Tinha que se concentrar para não errar nada. - Sou de Los Angeles, meus pais... enfim – Notou que Caroline não estava interessada em sua história de vida. – Trabalho com administração, e estou migrando para esse setor de assistente, e... – A pergunta: por que veio aqui: era bem óbvia. Um trabalho. Era o que aquilo era. A nova oportunidade de Megan mudar de vida. Claro que ela teria que se esforçar muito para mudar alguma coisa em si, contudo, ela esperava que com o tempo e experiência, conseguiria evoluir. – Tenho muito interesse em evoluir e acredito que trabalhar ao lado do Senhor Thompson vai me ajudar a conquistar o meu objetivo. Sendo sincera, eu li muita coisa sobre o senhor Thompson e sei que ele é muito bom no que faz, mas também... Vejo que ele é um homem... complicado e fiquei sabendo que nenhuma assistente dura. Não sei o porquê... - Não sabe? – A loira riu até riu. - Certo, eu sei, mas comigo a senhora nem tem que se preocupar. - Querida, assim que pôs os olhos em você, eu soube que não precisava me preocupar. – Riu. Certo, mas não precisava ser tão arrogante. Eu sei que não sou atraente. - Vou uma profissional. - Sabe, Megan, eu quero alguém que possa cuidar do Thom, quando não estou. – Ela começou afastando a cadeira e se sentando. – Ele é um problema ambulante. Aparece em sites de fofoca, está sofrendo seus erros e isso prejudica não só a sua vida, mas também, a empresa. - Eu vi. – Penso em voz alta. - Você, não faz o tipo dele. - Tenho consciência disso. – Balançou a cabeça. - Diferente das outras que estavam na porta. - É, muito diferente. - Cristian precisa de uma babá responsável, pois eu não tenho tanto tempo. - Vou fazer esse trabalho muito bem. - Fico feliz – Cerrou os olhos, projetando seu corpo sobre a mesa. – Regas e afazeres: Você não pode deixa-lo beber demais, nunca o deixe sozinho com uma mulher, não o deixe dirigir se estiver bêbado, não o deixe dar entrevistas se estiver bêbado. Você tem que cozinhar, ele faz uma dieta rigorosa e pró-treino, você vai cozinhar, fazer as bebidas, o acompanhar para todos os lugares, tem o dever de expulsar qualquer vadia que quiser transar com ele, e pelo amor de Deus, mesmo que não seja o tipo dele você é uma mulher, jamais vá para a cama com seu chefe ou vou demitir você no mesmo dia. Megan engoliu em seco. Seu rosto ficou mais vermelho que um tomate. - Isso não vai... – Sua voz falou. Pigarrou e continuou. – Não precisa se preocupar com isso, jamais vai acontecer. - Se eu fosse você, não diria isso. Thomas pode surpreender as pessoas. – Cerrou os olhos. Tímida, ela ficou nervosa. Seu coração ficou na boca. - Não, eu sou uma pessoa correta. Além disso, nunca fui para cama com ninguém, não seria o meu chefe que... Ela percebeu que falou demais. Caroline achou estranho, mas pensou sobre o que ela disse. - Você nunca foi para cama com um homem. - Nervosa, Megan coçou a nuca. A resposta, tímida, veio por meio de um aceno de cabeça. O sorriso de Caroline foi de orelha a orelha. – Virgem? -Por favor, não fale muito alto. - Querida, isso é uma qualidade. – Levantou da cadeira e foi até ela, observando de perto, as características na morena. – Thomasodeia Virgens. Ele corre delas. - Há é? – Ficou surpresa. - O assunto não vem ao caso, mas não se preocupe, vai se dar bem no trabalho. – Megan não estava preparada para um sim. Ela achou que correria para casa. – Você começa amanhã. Vou está a esperando na mansão. Vou explicar como tudo funciona e lhe dar as chaves. As chaves da casa do Thomas Thompson?Megan saiu daquela empresa com um sorriso enorme no rosto. Ela estava vivendo um sonho, sem saber que isso seria mais complicado do que ela imaginava. Ser desajeitada foi uma característica que lhe deu vantagem, mesmo que algumas pessoas da sua família dissessem que seria bem difícil de conseguir algum namorado. Não que ela estava ali, sendo contratada, para seduzir o chefe. Agora ela tinha um problema a ser solucionado. Olhando de fora, ela mais parecia uma adolescente do colegial. Sua personalidade submissa seria um problema, pois seu dever era meio que ser a babá de um homem que tem o dobro da sua idade, um charme fora do comum e seu maior medo era cair nas graças do safado. Pensar nisso a deixou envergonhada.Será que ele é muito teimoso? Vai rir na minha cara se eu for dar uma “ordem” e me achar uma idiota boba que quer controlar um homem de quarenta anos? Bem, na verdade, eu sou a pessoa mais responsável. Ele até parece um adolescente rebelde que só pensa em sexo.- Ai meu Deu
Thomas amanheceu com dor de cabeça. Ele passou dos limites, na noite passada. Dessa vez ele estava sozinho, em casa.No fundo, Thom não era um homem ruim. Entendia seu problema, mas ao olhar sua casa, enorme, silenciosa e fria, sem ânimo para viver, ficava tão deprimido que a única coisa que pensava em fazer era beber, pensando que assim esqueceria dos problemas.Caroline bateu em sua porta cedo. Ele nem quis falar com ela. Estava furioso, pois a irmã o tratava como uma criança. Mas o pior era que ele agia como uma, então, era consequência dos seus atos.Naquela manhã ele exagerou no treino. Bateu tanto naquele saco que se cansou. Sua mão doeu e sua cabeça não passou. Era ressaca e se sua irmã notasse isso, ele teria ainda mais dor.— Thom, sua nova assistente já está chegando. – Ela apareceu na porta. Ofegante, Thomas parou o que fazia, sem olhar para ela, encostou a cabeça no saco e tentou se acalmar. – Tenho muito o que dizer antes disso.— Caroline, posso dizer uma coisa?— O que?
Megan estava tão nervosa que suas mãos soavam. Na verdade, ela estava transpirando, se abanando, pois parecia fora do controle. Os dois conversavam na sala e tudo o que ela podia imaginar é que Thomas não gostou nada da escolha de Caroline, para ser sua nova assistente. Na verdade, a função de Megan era mais de uma babá. Ela cuidaria da comida, roupas, eventos, não deixar ele se ralar, então era quase a mesma coisa que cuidar de um bebê. Porém, aquela "criança" tinha uma bela barba bem-feita, um cabelo loiro escuro, liso, bem cortado, e o corpo de um Deus grego que a fazia babar na tela do seu celular, quando foi se aprofundar mais no seu novo chefe afinal, ela tinha que saber onde estava se metendo. Contudo, aquele em questão estava bem perto dela.— Não pira, Megan. — Respirou fundo e tentou se acalmar. — Lembra que isso é seu trabalho. Você tem que fazer tudo certo. Nada de se atrapalhar. Não pode dar motivos para que eles te demitam. Essa é a oportunidade de crescer, e de quebra,
Thom olhava para Megan com certa raiva da mulher que ele nem conhecia direto. Tudo por causa da ideia maluca da sua irmã, de colocar uma menina boba como babá dele.Ele e seu amigo, Trevor, estavam sentados em uma mesa, do lado de fora de um restaurante bem conhecido. Eles conversavam sobre a situação atual do Playboy. Que não era uma das melhores.A garota ficou perto do bar, dizendo o que pode ou não, ser servido ao Thomas.Ele estava a ponto de ir lá e manda-la embora, mesmo que a culpa não fosse dela.— Tenho que arrumar uma forma de me livrar dela. — Disse, ainda encarando a mulher, que se distraia com algo em seu telefone. Assim que sentiu a energia negativa e olhou em sua direção, Megan ficou paralisada, mais vermelha do que um tomate.— Dorme ligo com ela. — Trevor estava gostando de brigar sobre o caso. — Afinal, é uma das regras.Thom riu amargamente.— Minha irmã, dessa vez, jogou sujo.— Há é? — O amigo não fazia ideia do que ele estava falando.— Megan é uma virgem.— Vi
O dia estava nublado, refletindo perfeitamente o clima interno de Thomas. Seus dedos apertavam o volante com força enquanto ele dirigia seu carro pela movimentada cidade até a empresa de Tecnologia de Thom. O trânsito parecia se arrastar lentamente, a irritação aumentando a cada segundo.Megan, sentada ao lado dele no banco do passageiro, mal se atrevia a olhar para o chefe. Ela podia sentir a tensão emanando dele, e mesmo que não fosse diretamente culpa dela, sabia que suas ações recentes o haviam ferido profundamente. Ela só queria ajudar, mas agora se via como a causa de mais problemas.Finalmente, chegaram ao prédio da empresa. Thomas estacionou o carro com uma parada brusca, deixando Megan surpresa com a força do movimento. O coração dela batia acelerado, sentindo-se assustada e envergonhada por estar praticamente correndo atrás dele enquanto seus novos colegas de trabalho observavam a cena.Silenciosamente, eles seguiram para o elevador. O ambiente era tenso, e nenhum dos dois s
- Qual o seu verdadeiro plano, irmã? – Thom pôs as mãos na cintura e andou de um lado a outro, nervoso, em dúvida e irritado o bastante para jogar algo no chão. Ao olhar para o lado de fora, Megan estava conversando com alguém ao telefone. Ela era seu maior problema, atualmente. Tudo por culpa da sua irmã. – Me enlouquecer, com aquela garota?- Thomas, pare de agir como um menino mimado. – Caroline estava sentada na cadeira enfrente a mesa do presidente. Ela sabia que seu irmão iria espernear, se fazer de difícil e ficar muito irritado, como um viciado em abstinência. – Ela é sua nova assistente...- Não, ela é a minha babá. – Concluiu. – Acha mesmo que vou aceitar isso?- Thom, isso não é uma punição. Tudo o que essa menina está fazendo é cumprir com as minhas ordens.- Exato, como se fosse uma mãe. Sendo que sou eu o mais velho.- Não, você pode ter nascido primeiro, mas não é responsável, é um menino que não tem responsabilidades e que nem se importa com os outros, comigo. – Ela se
Megan ainda estava perturbada com o que aconteceu antes do café. Thomas entendia seus limites, era apenas provocação com a garota virgem que babava todas as vezes que ele aparecia sem camisa. Era engraçado ver a tagarela perdendo as palavras ou ficando aérea todas as vezes que ele aparecia.- Megan? – Ele a chamou, percebendo que havia um silencio aterrorizante no carro que ele dirigia em direção a um evento que reuniria grandes empresários. – Você está bem? – Ele franziu o cenho, tentando prestar atenção no caminho e nela. – Está em silencio por muito tempo.Megan ficou tímida depois do que aconteceu, pois naquele momento a mulher se sentiu atiçada. Nenhum homem já conseguiu deixa-la muda ou tão excitada.Seu defeito era a timidez. Ninguém nunca se aproximava dela com tais intenções, pois ela nunca era aberta a conversar com estranhos, e quando alguém, por milagre, parecia se interessar e chegar perto dela, a mulher não entendia e saia de perto.Então, seu novo chefe aparece. Ele é
O sol brilhava intensamente no céu azul, dando um toque de elegância à tarde ensolarada. Thomas e Meganchegaram no evento onde se reuniriam muitos empresários e suas esposas. Thomas usava uma roupa leve e clara, com uma camisa branca que combinava com seus cabelos loiros e olhos azuis. Megan, por sua vez, vestia um lindo vestido de verão rodado, com estampas florais que realçavam sua beleza radiante. Seu salto da cor da pele proporcionava um toque de sofisticação ao conjunto.Ele ainda pensava no que a menina falou no carro. E não entendia como ela se achava sem graça. Claro, ele pensou: ela é insuportável. Reclama de tudo, é minha babá, fala sem freios e adora estar no meu caminho. Mas não era horrorosa. Na verdade, eu a considero fofa, ao olhar. A franja deixa a desejar, os óculos até a fazem parecer inteligente. Não que não seja, contudo, pode dá uma melhorada. Aposto que as roupas foram escolhidas por Caroline, pois da primeira vez, ela mais parecia uma senhora virgem. Bem, virgem