Brandon a puxou para mais perto de seu corpo. — Vamos para o hotel! — Ele beijou o topo de sua cabeça. — Você não precisa casar comigo. — A raiva a fez girar o anel por seu dedo, na tentativa de remover a jóia. — Não faça isso, — ele vociferou, soltando-a. — Vamos. — Ele estendeu a mão e colocou-a sobre a de Emma. — Não importa o que aconteça, nunca solte minha mão. Emma lutou para manter o equilíbrio em seus saltos altos enquanto atravessava os jardins deslumbrantes. O caminho até o portão parecia interminável. — Para onde você está indo? — Brandon correu atrás de sua noiva. — Meu táxi está chegando, — Emma sussurrou. — Vou ficar em um hotel esta noite, — a sua voz tremia. Segurando o anel de diamante, ela parou por um momento antes de se virar para ele.A expressão de Brandon ficou mais sombria, era como se estivesse experimentando um déjà vu. — Amanhã, eu vou pedir demissão da livraria — Emma declarou, levantando o queixo em afronta.Enquanto ele tocava sua mão, o nó persis
Uma sensação incomum a consumia por dentro. — Você está com ciúmes? — Ele estudou a sua feição ao interrogar.— Você realmente acha que tenho algum sentimento por você, Brandon Zucconi? — Ela usou toda a sua força para se livrar do muro de músculos. — Confesse que está com ciúmes da Isabella! — Ele ralhou, esboçando um sorriso malicioso.— Já fui traída uma vez, e eu não vou passar por isso de novo — esbravejou, furiosa.Ao girar sobre os calcanhares, Emma foi direto para um dos quartos, de repente, ele pôs a mão na madeira branca da porta, impedindo-a de fechar.— Você ainda estava noiva do Brandon quando viajei para Ibiza com a Isabella.— Ah, não! — Ela ergueu a mão. — Não quero saber de suas aventuras sexuais.— Você ia se casar com aquele idiota, — ele aumentou a voz até ficar mais rouco. — Eu só queria estar longe dessa cidade e esquecer que a mulher que amo ia casar com um babaca!— Foi por causa dessa viagem que você desistiu de ir ao casamento? — Emma arqueou as sobrancelhas
Muitas mulheres já haviam dado prazer a Brandon de diferentes maneiras. Na maioria das vezes, não havia emoção envolvida, era apenas s3xO. A mão dele tocava o tecido da calcinha molhada. Ele queria poder arrancar e possuí-la selvagemente, mas tudo era mais intenso e genuíno com Emma. Brandon se sentia na obrigação de satisfazê-la. A mão comprida resvalou para dentro de sua calcinha. Lentamente, mergulhou um dedo em sua umidade. Era um tormento deixar aquele homem tocá-la durante a gravidez. Apesar de a barriga ainda estar reta, ela não sabia o que poderia acontecer quando Brandon estocasse dentro dela. E se ele tivesse um apetite selvagem? Os pensamentos iam e voltavam para a mesma questão até que ele diminuiu o toque vigoroso entre suas pernas. Com os olhos semicerrados, Emma avistou o homem que tirava a camisa, mantendo o olhar fixo nela. A expectativa de ser beijada naquela parte sensível foi quebrada no momento em que ele esticou o corpo ao seu lado na cama. Frustrada, ela de
Emma andou pela sala acarpetada e seguia na direção dele. Ainda não acreditava que ele simplesmente a deixou sozinha no quarto depois de conseguir o que tanto desejava.— Por quê? — Ela arqueou as sobrancelhas, tentando compreender o motivo. — Por favor, Emma, não vamos discutir! — Brandon pegou e bebericou um gole do uísque após falar.Os pés descalços batiam no chão de madeira enquanto ela ia na direção dele.— É devido à gravidez? — sussurrou a pergunta.Em parte era verdade. Brandon segurou forte o copo, olhando para a bebida destilada.— É melhor esperar um pouco… — respondeu ele, sem saber o que fazer com seus pensamentos embaralhados.— Não precisa esperar, — ela projetou o queixo, enfrentando-o. — Não vamos transar nem antes e nem depois da gravidez — protestou debilmente. — Por favor, durma no outro quarto e não me perturbe novamente.— Pare de falar besteiras. — Brandon retrucou sem pensar.Desta vez, foi ela quem lhe deu as costas e deixou a sala.— Emma, volte aqui! — Ele
Brandon puxou o seu lábio inferior entre os dentes, beijando com voracidade. Sua mão espalhava em suas costas, pressionando o corpo contra o dele.Abruptamente, ele se afastou, deixando-a ofegante. Ela tocou nos lábios dormentes, piscando várias vezes. — Vamos nos encontrar no jantar? — Brandon perguntou, um sorriso contido se formou em seus lábios. — Sim! — Emma sussurrou a resposta. — Até mais tarde! Recuperando a postura, ela fugiu dele antes que aqueles belos olhos azuis a hipnotizassem de novo.As veias de Brandon pulsavam em seu membro teso. Ele pegou o seu blazer preto e o colocou na frente da cintura.Sobressaltado, ele olhou para a governanta para na entrada da sala de refeições.— Com licença, senhor! — Há quanto tempo você está aí? — Brandon continuou encarando a governanta.— Acabei de chegar, senhor. — A governanta respondeu com um tom resignado. — O senhor deixou sua mala no escritório, — ela entrou e entregou.— Obrigado! — Agradeceu e rapidamente, ele foi para a ga
Em vez de ir direto para a livraria, Emma foi para a clínica para realizar a primeira consulta pré-natal. Emma sentou na sala de espera de uma clínica privada. — Quanto tempo mais isso vai demorar? — Ela resmungou a pergunta para si enquanto folheava uma revista de decoração de quarto de bebês. — Você disse alguma coisa? — A mulher loira esboçou um sorriso gentil após questionar. — Não, — Emma respondeu, voltando a sua atenção para a revista.Uma paciente curiosa fixou seu olhar no ventre de Emma. — Você também está grávida? — Outra gestante perguntou.Emma apenas assentiu e virou a página da revista. — Quantas semanas de gravidez você está? — indagou a voz anasalada da mulher de cabelos platinados ao lado dela.— Estou com oito semanas! — Inquieta, Emma começou a balançar as canelas. — Srta. Prado! — A recepcionista a chamou. — O Dr. Taylor está te esperando. — Com licença! — Com um riso forçado, Emma deixou a sala de espera.Ela caminhou lentamente pelo amplo corredor da cl
Emma estava um pouco dispersa enquanto Brandon se perguntava se ela estava se encontrando com David enquanto continuava girando a caneta entre os dedos. Ele mirou o rosto angular dela e fez um gesto para que se sentasse na cadeira estofada. Começou a bater a ponta da caneta lentamente contra a mesa. Ele precisava se acalmar para evitar dizer coisas que a machucassem. — A senhora que saiu do seu escritório também faz parte desta empresa? — Emma quebrou o silêncio com sua pergunta. Com um aceno de cabeça, Brandon confirmou. — Ela é muito bonita — disse Emma de forma pouco convincente. Em determinado momento, Brandon se inclinou para a frente, apoiando os braços na mesa. — Lembra da pergunta que te fiz antes? — A voz do CEO estava áspera enquanto indagava. — Ainda quero saber onde você estava. — Nem ainda não casamos, e você insiste em me controlar? — Emma revirou os olhos. — Você disse que ia para a livraria. — A voz dele estava mais profunda ao retrucar. — Fui a uma consul
Provocar Emma era como soprar numa brasa viva para acender o fogo. Ela sempre foi briguenta, mas naquele dia, estava mais sensível do que ele esperava. — Licença, vou tirar as minhas coisas do escritório da livraria. — Espere! — Brandon se aproximou e sentiu o cheiro do xampu de pêssego de seus cabelos sedosos. — Não precisa fazer isso. — Mas você disse que vai me demitir! — Eu não disse isso não! — A expressão de Brandon suavizou. — Falei que estava pensando… — Vai me mandar embora ou não? Brandon deixou escapar um suspiro pesado ao lembrar do que sua sócia falou. Apesar de ser sua funcionária, Emma sempre foi sua melhor amiga e a única mulher que amava. — Eu ainda quero me casar com você. — Olhando nos olhos castanhos, ele confessou. — Só que preciso tomar uma decisão. Ele tocou em seu queixo pequeno, obrigando-a a erguer o rosto para encará-la. — Você tem que escolher entre casar comigo ou me demitir? — As sobrancelhas castanhas elevaram quando ela indagou. Emma possuía