Emma andou pela sala acarpetada e seguia na direção dele. Ainda não acreditava que ele simplesmente a deixou sozinha no quarto depois de conseguir o que tanto desejava.— Por quê? — Ela arqueou as sobrancelhas, tentando compreender o motivo. — Por favor, Emma, não vamos discutir! — Brandon pegou e bebericou um gole do uísque após falar.Os pés descalços batiam no chão de madeira enquanto ela ia na direção dele.— É devido à gravidez? — sussurrou a pergunta.Em parte era verdade. Brandon segurou forte o copo, olhando para a bebida destilada.— É melhor esperar um pouco… — respondeu ele, sem saber o que fazer com seus pensamentos embaralhados.— Não precisa esperar, — ela projetou o queixo, enfrentando-o. — Não vamos transar nem antes e nem depois da gravidez — protestou debilmente. — Por favor, durma no outro quarto e não me perturbe novamente.— Pare de falar besteiras. — Brandon retrucou sem pensar.Desta vez, foi ela quem lhe deu as costas e deixou a sala.— Emma, volte aqui! — Ele
Brandon puxou o seu lábio inferior entre os dentes, beijando com voracidade. Sua mão espalhava em suas costas, pressionando o corpo contra o dele.Abruptamente, ele se afastou, deixando-a ofegante. Ela tocou nos lábios dormentes, piscando várias vezes. — Vamos nos encontrar no jantar? — Brandon perguntou, um sorriso contido se formou em seus lábios. — Sim! — Emma sussurrou a resposta. — Até mais tarde! Recuperando a postura, ela fugiu dele antes que aqueles belos olhos azuis a hipnotizassem de novo.As veias de Brandon pulsavam em seu membro teso. Ele pegou o seu blazer preto e o colocou na frente da cintura.Sobressaltado, ele olhou para a governanta para na entrada da sala de refeições.— Com licença, senhor! — Há quanto tempo você está aí? — Brandon continuou encarando a governanta.— Acabei de chegar, senhor. — A governanta respondeu com um tom resignado. — O senhor deixou sua mala no escritório, — ela entrou e entregou.— Obrigado! — Agradeceu e rapidamente, ele foi para a ga
Em vez de ir direto para a livraria, Emma foi para a clínica para realizar a primeira consulta pré-natal. Emma sentou na sala de espera de uma clínica privada. — Quanto tempo mais isso vai demorar? — Ela resmungou a pergunta para si enquanto folheava uma revista de decoração de quarto de bebês. — Você disse alguma coisa? — A mulher loira esboçou um sorriso gentil após questionar. — Não, — Emma respondeu, voltando a sua atenção para a revista.Uma paciente curiosa fixou seu olhar no ventre de Emma. — Você também está grávida? — Outra gestante perguntou.Emma apenas assentiu e virou a página da revista. — Quantas semanas de gravidez você está? — indagou a voz anasalada da mulher de cabelos platinados ao lado dela.— Estou com oito semanas! — Inquieta, Emma começou a balançar as canelas. — Srta. Prado! — A recepcionista a chamou. — O Dr. Taylor está te esperando. — Com licença! — Com um riso forçado, Emma deixou a sala de espera.Ela caminhou lentamente pelo amplo corredor da cl
Emma estava um pouco dispersa enquanto Brandon se perguntava se ela estava se encontrando com David enquanto continuava girando a caneta entre os dedos. Ele mirou o rosto angular dela e fez um gesto para que se sentasse na cadeira estofada. Começou a bater a ponta da caneta lentamente contra a mesa. Ele precisava se acalmar para evitar dizer coisas que a machucassem. — A senhora que saiu do seu escritório também faz parte desta empresa? — Emma quebrou o silêncio com sua pergunta. Com um aceno de cabeça, Brandon confirmou. — Ela é muito bonita — disse Emma de forma pouco convincente. Em determinado momento, Brandon se inclinou para a frente, apoiando os braços na mesa. — Lembra da pergunta que te fiz antes? — A voz do CEO estava áspera enquanto indagava. — Ainda quero saber onde você estava. — Nem ainda não casamos, e você insiste em me controlar? — Emma revirou os olhos. — Você disse que ia para a livraria. — A voz dele estava mais profunda ao retrucar. — Fui a uma consul
Provocar Emma era como soprar numa brasa viva para acender o fogo. Ela sempre foi briguenta, mas naquele dia, estava mais sensível do que ele esperava. — Licença, vou tirar as minhas coisas do escritório da livraria. — Espere! — Brandon se aproximou e sentiu o cheiro do xampu de pêssego de seus cabelos sedosos. — Não precisa fazer isso. — Mas você disse que vai me demitir! — Eu não disse isso não! — A expressão de Brandon suavizou. — Falei que estava pensando… — Vai me mandar embora ou não? Brandon deixou escapar um suspiro pesado ao lembrar do que sua sócia falou. Apesar de ser sua funcionária, Emma sempre foi sua melhor amiga e a única mulher que amava. — Eu ainda quero me casar com você. — Olhando nos olhos castanhos, ele confessou. — Só que preciso tomar uma decisão. Ele tocou em seu queixo pequeno, obrigando-a a erguer o rosto para encará-la. — Você tem que escolher entre casar comigo ou me demitir? — As sobrancelhas castanhas elevaram quando ela indagou. Emma possuía
— Isso é o que a senhora pensa, — Esfregando a testa com as pontas dos dedos, Emma declarou. — Se eu tivesse algum interesse no dinheiro do Brandon, eu teria aceitado casar com ele há cinco anos. — Emma ressaltou. — Você não é a mulher certa para o meu filho, — Celine disse com um olhar de desgosto. — Quero que você termine esse noivado e saia da casa do Brandon. — As palavras de Celine não eram apenas uma sugestão, mas uma ordem.— Por favor, fale baixo, senhora. — Olhando para a porta, Emma pediu.Tinha medo de que algum funcionário as escutasse. — Deixe meu filho em paz! — Celine exclamou, exaltada. Direcionando um olhar de desprezo, frisou: — O Brandon merece uma mulher mais sofisticada e educada, não uma funcionária de livraria com você. — Escarneceu. — Ah, vou aconselhar o meu filho a pedir o DNA, — fitou a barriga de Emma. — Quero que ele tenha certeza de que esse filho é dele.Segurando as lágrimas, Emma engoliu em seco quando a Sra. Zucconi saiu. Seu coração estava despedaç
Emma suspirou ao negar, balançando a cabeça de um lado para o outro. Os olhos perspicazes de Brandon notaram como ela girava o anel no dedo. Ele desviou o olhar, fixando-o na rua. Mentalmente, ele planejava verificar as câmeras de segurança da livraria após o jantar. A poucos metros do restaurante, ele continuou dirigindo o carro até a entrada do hotel. Brandon saiu do Audi com Emma e entregou as chaves ao manobrista. Ela agarrou o braço dele e caminhou até parar ao lado do CEO. — Por que viemos para o Four Seasons Hotel? — A voz suave de Emma perguntou. — Quero que você experimente a comida do chefe do Il Palagio, — ele disse animado. — O restaurante é famoso por sua culinária toscana contemporânea com um toque de criatividade. Quando chegaram, o recepcionista, vestindo um smoking preto, cumprimentou o casal. Ele os conduziu até a sala privada com uma mesa perto da janela com uma vista deslumbrante do jardim do hotel. Emma piscou algumas vezes quando viu a mesa cheia de flores
Emma pegou o copo e tomou um gole de água para aliviar a garganta seca. Quando o senhor Zucconi a olhou com expressão duvidosa. — Ele tentou ligar para o meu celular e eu não atendi —, disse antes de pegar seus talheres e começar a comer. — Daí, ele ligou para o telefone do escritório livraria. — Por que Matteo tem o telefone do escritório? — Sua voz soava mais possessiva.Após mastigar, ela engoliu a comida. Ela limpou a boca com o guardanapo antes de dar a ele uma resposta adequada. — O Matteo era o meu noivo e era o seu advogado! — Encarando-o, Emma respondeu. — Você está apaixonada pelo Matteo? — O rosto sombrio de Brandon franziu ainda mais. — Não sinto nada por aquele homem. — deu de ombros ao responder.Enciumado, ele custou a acreditar. Emma tinha o péssimo hábito de escolher homens infiéis que nem mesmo a valorizavam. Brandon se perguntava em seus pensamentos sobre como se livrar desse sentimento de incerteza. — Você dormiu com o Matteo antes do meu aniversário? — Ele a