Por duas semanas, Brandon não deu notícia, deixando Isabella em polvorosa. Por mais que tivesse alguns encontros com Matteo, ela queria o senhor Zucconi, o homem que a desprezava. Isabella estava obcecada com a ideia de conquistar Brandon, mesmo que isso significasse atravessar um caminho cheio de obstáculos e manipulações.Ela não falou outra vez com a ex-sogra desde que Céline a pegou com Matteo no escritório. Além disso, não retomou o trabalho na corporação Zucconi. Seu nervosismo só aumentava, e Isabella fumava um cigarro atrás do outro, algo que só fazia quando ficava extremamente nervosa. Exasperada, ia de um lado para outro no quarto de hotel.— Pare de andar de um lado para o outro — o homem deitado sobre a cama de hotel falou. — Já estou ficando zonzo.— Deveria me ajudar a reunir provas contra a Céline ao invés de me procurar só para sexo ou para pedir empréstimos que você nunca vai pagar — respondeu Isabella, visivelmente irritada.— Quem te disse que não vou pagar? — Matte
Brandon entrou no escritório, sua pele bronzeada e um aspecto mais relaxado o faziam parecer renovado. Estava claro que a temporada na ilha fez bem para ele. Sentando-se em sua cadeira, pegou o iPhone e enviou uma mensagem rápida, um sorriso satisfeito curvando seus lábios.“Já estou com saudades das nossas aventuras na Ilha de Elba”, escreveu, antes de colocar o telefone sobre a mesa. Quase imediatamente, o aparelho vibrou com uma resposta. Era de Emma: “Termine com ela e seja só meu!”Brandon respirou fundo, o sorriso aumentando enquanto respondia: “Meu coração sempre foi teu”. Logo após, seu telefone tocou, trazendo-o de volta à realidade. Ele suspirou, atendendo a chamada.— O que foi, Julie?— O detetive está aqui, senhor.— Mande-o subir.— Certo! Tem mais uma coisa, senhor, chegou o resultado de um exame, deixei sobre a sua mesa.Brandon olhou para os documentos sobre a mesa, seus dedos pegando o envelope do laboratório. Ele estava prestes a abrir o resultado quando o som da cam
Brandon entrou no escritório com uma fúria avassaladora, abrindo as portas com tamanha força que o estrondo reverberou pelas paredes. Isabella e Celine, que até então discutiam acaloradamente, calaram-se de imediato, suas expressões congeladas em pânico. Os rostos pálidos, olhavam para Brandon com uma mistura de medo e culpa.— Minha empresa virou bagunça, porra? — rugiu ele, suas sobrancelhas arqueadas e juntas em uma expressão de pura raiva. — Dá para escutar a discussão de vocês lá de fora. — Sua voz, inicialmente alta, tornou-se rouca pelo esforço.Celine, tentando manter a compostura, deu um passo à frente, sua mão estendendo-se na direção de Brandon. — Meu filho, que bom que você apareceu.Mas Brandon se afastou, recusando o toque. — Que tipo de mãe é você? — perguntou, sua voz agora baixa e carregada de desprezo. — Manipulou o resultado do teste de paternidade. Como foi capaz disso? — A acusação saiu entre dentes, cada palavra impregnada de veneno.Celine lançou um olhar frio p
O sol da manhã penetrava pelas amplas janelas da sala de reuniões da Corporação Zucconi, iluminando o ambiente com uma luz quase cruel em sua clareza. Brandon estava de pé, ao lado da mesa principal, tentando manter a compostura enquanto apresentava os detalhes do desvio de uma grande quantia em dinheiro. — Senhores, a quantia desviada da nossa conta principal para as Ilhas Cayman é chocante. Estamos falando de milhões, e as evidências apontam diretamente para Gustava, — O senhor Zucconi informou com veemência.Os murmúrios preencheram a sala, mas a ausência da senhora Gambino, uma figura de autoridade respeitada, era notável. Sem ela, a responsabilidade de lidar com a crise recaía integralmente sobre Brandon. Após a reunião, um dos membros do conselho, um velho amigo e sócio minoritário do fundador da empresa, abordou Brandon. Sir Alfred Whitmore, um britânico de maneiras refinadas e sempre impecavelmente vestido, raramente participava das reuniões, mas a gravidade da situação o tro
Cinco anos depois... — Papai, cadê a mamãe? — Lucca indagou coçando os olhinhos. — Ela já vem! — Brandon respondeu suavemente enquanto puxava o cobertor para cobrir os filhos. Do outro lado do amplo quarto, Felipe e Leonardo estavam distraídos com desenho na TV. — Hora de dormir. — O senhor Zucconi pegou o controle e desligou a TV. As três crianças começaram a resmungar. Apesar de estar exausto, Brandon pegou o livro “O pequeno príncipe” do autor Antoine Saint Exupéry e sentou na poltrona. — Olhem esse chapéu! — Mostrou o desenho ao abrir na primeira página do livro. — Não é chapéu, pai — Lucca corrigiu. — É uma jiboia digerindo um elefante. — Vocês concordam com o seu irmão? — Brandon virou o desenho para Leonardo e Felipe. Ambos tinham os olhos e cabelos castanhos como os da mãe. — Elefante! — os gêmeos responderam em uníssono. Brandon sorriu ao ver que as crianças já estavam familiarizadas com um clássico da literatura francesa. Como Dona de uma rede de Livrarias, Emma
Pela madrugada, Emma continuava com a cabeça encostada contra o peito de Brandon. Ela não conseguia dormir. Olhava para as gotas de chuva que escorriam pela vidraça, enquanto a mente tentava formular alguma forma de contar a Brandon sobre adiar a viagem que fariam para comemorar mais um ano de casados. Os ouvidos captavam os batimentos regulares do homem deitado ao seu lado. O braço forte de Brandon a acolhia, aninhando Emma ao seu corpo.— Você continua acordada? — A voz arrastada pelo sono estava mais rouca.— Não! — ciciou Emma elevando o rosto.Brandon a fitava com os olhos semicerrados. Os fios lisos e curtos estavam desgrenhados.Em certo momento, Emma tentou se afastar, mas ele a abraçou, impedindo-a de sair da cama.— Onde pensa que vai?— Vou olhar as crianças e fazer um sanduíche! — A voz serena de Emma falou.— Está com fome? — É óbvio! — respondeu ela, fitando o brilho aos olhos de safira que rivalizavam com os seus. — Vou ver as crianças e já faço um sanduíche para voc
Emma deixou-se levar pelos encantos e carinhos do homem que a levou de volta para cama e se deitou sobre ela, encaixando-se ao meio de suas coxas. Toda a tensão se dissipou no segundo em que a coroa da ereção de Brandon cutucou o molhamento.Pegando o impulso nos pés, ele afundou em sua carne molhada e começou a se mover devagar, depois, de um modo mais selvagem. As pontas de sua cravaram nos músculos das costas largas do marido enquanto ele a levava para um prazer arrebatador. Os gemidos roucos saiam em meio a respiração agitada.Brandon continuava afundando em e saindo em seu canal vaginal, até que cada fibra de seu ser se contraiu e finalmente ela sentiu o jorro quente a invadir. A boca do senhor Zucconi estava colada contra a testa dela e o coração dele estava acelerado.— Amo você, Emma! — confessou ele entre arfadas.Ele se retirou com cuidado e se ajeitou ao lado dela.Após relaxar por alguns minutos, Brandon saiu da cama, foi ao toalete e retornou ao quarto, vestindo um robe
Na sala de conferências, o senhor Zucconi observou os olhares condenatórios da equipe do conselho e um homem com uma postura ereta sentado na outra ponta da mesa. O conselho costumava se reunir uma vez por mês ou em reuniões de emergência quando havia alguma crise. Na equipe, Sir Alfred Whitmore participava daquela reunião. Brandon ergueu os olhos para Sir Alfred e cumprimentou com o aceno de cabeça. Aquele homem era um sábio conselheiro que estava ajudando a prevenir conflitos gerados pelo rombo financeiro que Gustava deixou nas contas de algumas empresas da Corporação Zucconi. — Como foi a reunião com os detetives em Londres? — Giuseppe perguntou. — Ainda não há notícias do paradeiro de Gustava. Uma das assistentes entrou na sala, serviu café e água para os presentes. — Senhores! — Giuseppe limpou a garganta antes de continuar: — É imprescindível que cortemos alguns gastos, mas isso não impedirá que haja uma demissão em massa. Aliás, estaremos abertos às negociações com os que