Olá, preciosas! Colocarei alguns trechos bônus aqui para atender a pedidos de algumas leitoras. Um agradecimento especial as preciosas leitoras que sempre me acompanham! ʕᵔᴥᵔʔ
Na sala de conferências, o senhor Zucconi observou os olhares condenatórios da equipe do conselho e um homem com uma postura ereta sentado na outra ponta da mesa. O conselho costumava se reunir uma vez por mês ou em reuniões de emergência quando havia alguma crise. Na equipe, Sir Alfred Whitmore participava daquela reunião. Brandon ergueu os olhos para Sir Alfred e cumprimentou com o aceno de cabeça. Aquele homem era um sábio conselheiro que estava ajudando a prevenir conflitos gerados pelo rombo financeiro que Gustava deixou nas contas de algumas empresas da Corporação Zucconi. — Como foi a reunião com os detetives em Londres? — Giuseppe perguntou. — Ainda não há notícias do paradeiro de Gustava. Uma das assistentes entrou na sala, serviu café e água para os presentes. — Senhores! — Giuseppe limpou a garganta antes de continuar: — É imprescindível que cortemos alguns gastos, mas isso não impedirá que haja uma demissão em massa. Aliás, estaremos abertos às negociações com os que
A mão abria e fechava ao lado do corpo. Ele precisava colocar aquele homem no lugar dele. Brandon se posicionou ao lado da esposa e encarou o homem um pouco mais baixo do que ele. — Olá, meu amigo! — David o cumprimentou educadamente. — Estava parabenizando a Emma pelo casamento e pelos filhos lindos de vocês! — Ele exibiu um sorriso torto. — Obrigado! — Agradeceu e virou-se para Emma, que estava com a testa franzida. — Eu já estava me despedindo do seu amigo, querido, tenho muito trabalho para fazer hoje… — Os lábios de Emma se esticaram numa linha fina. — Fique à vontade e se precisar de ajuda, peça outro funcionário para te ajudar… — A sugestão saiu entre dentes. Pondo o braço no ombro de Emma, ele a conduziu pelos corredores até o setor onde havia uma sessão reservada apenas para livros raros. Em silêncio, Emma visualizou uma das primeiras edições de Dom Quixote de La Mancha de Miguel Cervantes e então, pegou o exemplar. — Trouxe o meu celular? — Ela quebrou o gelo do sil
De repente, David pegou o celular e umedeceu os lábios com a língua ao olhar para a tela, sem se dar conta do homem que se aproximava por suas costas. Os olhos perspicazes de Brandon focaram em um nude de uma mulher de cabelos castanhos. O Sr. Zucconi espremeu mais os olhos e então sentiu-se aliviado ao ver que não era Emma.— Temos que conversar! — Brandon puxou a cadeira. — Não vou levar muito tempo. — Acomodou-se do outro lado da mesa.— E aí, irmão! — Largou o celular. — Olha essa gostosa que peguei ontem! — Ele empurrou o aparelho celular, exibindo o nude que a mulher tinha enviado para ele. — Natasha é russa e está no país há poucos meses e tem uma irmã gêmea. Posso te apresentar a irmã gostosa e…— Sou casado! — Brandon devolveu o celular. — E daí? Também sou… — Pois é, você não tem respeito algum por sua esposa, mas não admito que desrespeite a minha. — Brandon estava furioso quando vociferou entre dentes. — Fica longe da minha mulher!— Gosto de frequentar a livraria.— Ach
— Fala comigo, meu amor! — A voz desesperada do senhor Zucconi cortava o ar. Ele estava ajoelhado ao lado de sua esposa, que continuava desacordada numa poça de sangue se espalhando lentamente ao redor dela. O rosto de Zucconi estava pálido, seus olhos arregalados de terror. — Chamem um médico! Agora! — A voz profunda berrava. — Ela está perdendo muito sangue. O senhor Zucconi estava prestes a pegar a sua esposa nos braços quando um homem calvo, com alguns cabelos grisalhos ladeando o rosto, o impediu. — Não mexa nela! — O homem agachou-se ao lado da mulher desmaiada. Ele colocou os dois dedos no pulso dela e murmurou: — O pulso dela está fraco. Pessoas ainda saiam da livraria. Havia resquícios de sangue em alguns livros e cacos de vidros espalhados por todo piso vinílico. Brandon podia sentir os olhares de alguns dos funcionários se fixando neles. Ele pegou o celular e discou rapidamente para a emergência. — Chamem logo a porra da ambulância, — a voz rouca do senhor Zuc
O neurocirurgião entrou na sala de espera onde Brandon aguardava ansiosamente.— Sr. Zucconi, a cirurgia foi um sucesso. Conseguimos remover a bala sem complicações — começou o médico. — No entanto, precisamos esperar a sua esposa despertar para saber se a lesão não causou nenhum problema cognitivo.Brandon respirou fundo, uma onda de alívio e preocupação ainda inundava o seu coração.— Ela é forte e vai reagir. — Brandon respondeu, segurando-se na esperança de que sua esposa não teria nenhuma sequela. — Posso vê-la?— Claro, venha comigo! — O neurocirurgião convidou, gesticulando para o seguir.Após ajustar as lapelas de seu blazer, Brandon acompanhou o médico até o quarto onde Emma repousava sobre a cama. O som ritmado dos aparelhos ecoava pelo ambiente, quebrando o silêncio pesado.Assim que entrou no quarto, Brandon sentiu-se destruído por dentro. A imagem de Emma, frágil e vulnerável, fez com que as suas emoções transbordassem. Ele se aproximou da cama, sentindo as lágrimas arden
Matteo levantou as mãos em um gesto de rendição.— Admito que errei ao trair a confiança da Emma, mas eu me importo com ela. Só quero ter certeza de que ela ficará bem.O senhor Zucconi deu um passo à frente, o rosto a centímetros do de Matteo.— Se importar? Você não sabe o significado dessa palavra. Emma sofreu muito por sua causa. Sou o marido dela agora e não permitirei que você chegue perto dela novamente.Matteo suspirou, tentando manter a calma.— Não estou aqui para causar problemas. Só queria vê-la, saber se está bem. Mesmo que você não goste disso, eu fui uma parte importante da vida dela.— Importante? — A voz rouca de Brandon zombou. — Você foi um erro do passado que ela superou. E agora, a única coisa que importa é a recuperação dela. Sua presença aqui não ajuda em nada.Matteo cerrou os punhos, tentando controlar a frustração.— Eu não quero brigar com você. Só quero o melhor para Emma.Estreitando os olhos, o senhor Zucconi sentia a tensão aumentar.— Então faça o melhor
— A paciente não pode receber visitas… — declarou o médico, que parou na porta e fitou o enfermeiro ao lado de uma senhora com fios grisalhos.— Doutor, ela é a mãe da paciente.— Como a minha filha está? — Noemi fitou o médico com um olhar preocupado.— A cirurgia foi um sucesso, mas Emma continua na U.T.I.— O meu genro disse que ela mexeu a mão.— Sim, senhora, mas Emma ainda precisa de cuidados intensivos, — o neuro explicou num tom complacente. — A senhora pode ver sua filha por alguns minutos, mas ela precisa repousar.— Obrigada, doutor.Ao entrar, Noemi viu Emma deitada sobre a cama. Ela sentiu um nó aumentar em sua garganta ao vê-la ligada a diversos aparelhos.— Minha menina… — sussurrou, aproximando-se da cama e segurando a mão da filha com cuidado. — Você tem que ficar boa logo… seus filhos e o seu marido precisam de você.A porta abriu devagar. Logo, um homem alto entrou e ficou um passo atrás, respeitando o momento íntimo entre mãe e filha, mas pronto para oferecer apoio
Gustava estava aproveitando um fim de semana na maior e mais populosa ilha da Grécia. Creta, com suas belas praias, paisagens exóticas, desfiladeiros e lagos naturais, era o cenário perfeito para desfrutar de sua “justa” aposentadoria. Deitada na espreguiçadeira à beira da piscina da suíte onde estava hospedada, ela parecia totalmente alheia ao caos que havia gerado na corporação Zucconi.O sol estava brilhando intensamente, e o calor mediterrâneo a envolvia como um abraço acolhedor. Gustava ajustou os óculos de sol, pegou um gole de seu drink refrescante e se permitiu um momento de pura tranquilidade. Era como se o mundo ao seu redor tivesse parado, deixando-a imersa em um mar de paz e serenidade.No entanto, essa calma foi interrompida pelo som familiar de seu celular vibrando na mesinha ao lado. Gustava soltou um suspiro de frustração, colocou o copo de volta na mesa e atendeu antes de colocar no viva-voz.— O que foi desta vez? Além de não acertar o Brandon, vocês ainda fazem um pé