Como a casa de veraneio estava situada em Marciana, ambos seguiram de bicicleta elétrica por uma estrada estreita e tortuosa que descia em direção ao mar. Capo Sant'Andrea é uma pequena ilha dentro de uma ilha localizada na encosta noroeste de Elba.— Está gostando? — Brandon perguntou.— Adorando! — Emma mostrou os dentes branquinhos num sorriso largo. — Fazia tanto tempo que eu não andava de bicicleta. — Direcionou o olhar para frente, tomando cuidado ao virar à direita na Via Nuova.O casal estava extasiado com a beleza do lugar, povoado no passado pelos etruscos. As casas ladeadas à vegetação exuberante.— Estamos perto? — Emma indagou, ansiosa.Brandon olhou para o GPS no celular e então assentiu com a cabeça.— Vamos virar aqui, — ele fez uma curva suave à direita na Via dei Prati.Emma admirava algumas casas rodeadas por uma natureza próspera e preservada. A brisa jogava os seus cabelos para trás e acariciava o seu rosto. Quando virou à direita, os seus olhos brilharam ao avist
Embaixo da água, a ereção escorregou para dentro e depois para fora. O movimento se repetia ao passo que a mão direita a intrigava, tocando acima da parte em que se conectavam.— Brandon, acho que tem alguém vindo… — ela gemeu baixinho.— Calma, estão muito longe. — Ele estreitou o olhar, mas empurrou dentro da fenda outra vez.Os dedos dele continuaram com o estímulo. Emma estava presa ao homem que a estocava. A água salgada se movia em torno deles num balé de vaivém acompanhando a cadência de seus corpos.Aquela massagem no ponto certo deixou-a com mais tensão. A carne sensível o recebia, acolhendo-o mais fundo enquanto se beijavam. A língua entrava em sua boca, explorando cada canto. O abdômen permanecia colado às suas costas enquanto o quadril másculo se movia freneticamente. Já não podia mais suportar o toque vigoroso em seu botão e as estocadas incessantes dentro da água.— Está gozando, safada? — Ele mordeu o lóbulo de sua orelha no segundo em que sentiu suas paredes pulsando e
Deitando-se ao lado, ele pegou os seus lábios com ferocidade. As mãos escorregaram para dentro da camisa e puxavam a peça de roupa por seus ombros. A palma das mãos daquele homem e os dedos tinham um prazeroso toque mágico. A boca deslizou até a curva no colo dos seus seios, onde chupou o bico, fazendo-a gemer com a voracidade da sucção.Livrando-se da bermuda, ele empunhava uma ereção robusta. Ele ficou de joelhos sobre a cama, tocando sua rigidez repleta de veias pulsantes sem qualquer pudor. Emma estava inerte, as belas pupilas de safira de Brandon ainda a dominavam. Erguendo levemente a perna, os pés macios de Emma passeavam pelas coxas de Brandon. Ele recuou quando se aproximou dos testículos.— Está com medo, Senhor Zucconi? — indagou manhosamente, levando o dedo à boca.— Tome cuidado, — pediu ele, permitindo que ela continuasse.O membro teso reagiu ao contato suave… ela chupava o dedo sem tirar os olhos dele. Elevando o trono, Emma engatinhou pela cama, indo ao encontro do c
Por duas semanas, Brandon não deu notícia, deixando Isabella em polvorosa. Por mais que tivesse alguns encontros com Matteo, ela queria o senhor Zucconi, o homem que a desprezava. Isabella estava obcecada com a ideia de conquistar Brandon, mesmo que isso significasse atravessar um caminho cheio de obstáculos e manipulações.Ela não falou outra vez com a ex-sogra desde que Céline a pegou com Matteo no escritório. Além disso, não retomou o trabalho na corporação Zucconi. Seu nervosismo só aumentava, e Isabella fumava um cigarro atrás do outro, algo que só fazia quando ficava extremamente nervosa. Exasperada, ia de um lado para outro no quarto de hotel.— Pare de andar de um lado para o outro — o homem deitado sobre a cama de hotel falou. — Já estou ficando zonzo.— Deveria me ajudar a reunir provas contra a Céline ao invés de me procurar só para sexo ou para pedir empréstimos que você nunca vai pagar — respondeu Isabella, visivelmente irritada.— Quem te disse que não vou pagar? — Matte
Brandon entrou no escritório, sua pele bronzeada e um aspecto mais relaxado o faziam parecer renovado. Estava claro que a temporada na ilha fez bem para ele. Sentando-se em sua cadeira, pegou o iPhone e enviou uma mensagem rápida, um sorriso satisfeito curvando seus lábios.“Já estou com saudades das nossas aventuras na Ilha de Elba”, escreveu, antes de colocar o telefone sobre a mesa. Quase imediatamente, o aparelho vibrou com uma resposta. Era de Emma: “Termine com ela e seja só meu!”Brandon respirou fundo, o sorriso aumentando enquanto respondia: “Meu coração sempre foi teu”. Logo após, seu telefone tocou, trazendo-o de volta à realidade. Ele suspirou, atendendo a chamada.— O que foi, Julie?— O detetive está aqui, senhor.— Mande-o subir.— Certo! Tem mais uma coisa, senhor, chegou o resultado de um exame, deixei sobre a sua mesa.Brandon olhou para os documentos sobre a mesa, seus dedos pegando o envelope do laboratório. Ele estava prestes a abrir o resultado quando o som da cam
Brandon entrou no escritório com uma fúria avassaladora, abrindo as portas com tamanha força que o estrondo reverberou pelas paredes. Isabella e Celine, que até então discutiam acaloradamente, calaram-se de imediato, suas expressões congeladas em pânico. Os rostos pálidos, olhavam para Brandon com uma mistura de medo e culpa.— Minha empresa virou bagunça, porra? — rugiu ele, suas sobrancelhas arqueadas e juntas em uma expressão de pura raiva. — Dá para escutar a discussão de vocês lá de fora. — Sua voz, inicialmente alta, tornou-se rouca pelo esforço.Celine, tentando manter a compostura, deu um passo à frente, sua mão estendendo-se na direção de Brandon. — Meu filho, que bom que você apareceu.Mas Brandon se afastou, recusando o toque. — Que tipo de mãe é você? — perguntou, sua voz agora baixa e carregada de desprezo. — Manipulou o resultado do teste de paternidade. Como foi capaz disso? — A acusação saiu entre dentes, cada palavra impregnada de veneno.Celine lançou um olhar frio p
O sol da manhã penetrava pelas amplas janelas da sala de reuniões da Corporação Zucconi, iluminando o ambiente com uma luz quase cruel em sua clareza. Brandon estava de pé, ao lado da mesa principal, tentando manter a compostura enquanto apresentava os detalhes do desvio de uma grande quantia em dinheiro. — Senhores, a quantia desviada da nossa conta principal para as Ilhas Cayman é chocante. Estamos falando de milhões, e as evidências apontam diretamente para Gustava, — O senhor Zucconi informou com veemência.Os murmúrios preencheram a sala, mas a ausência da senhora Gambino, uma figura de autoridade respeitada, era notável. Sem ela, a responsabilidade de lidar com a crise recaía integralmente sobre Brandon. Após a reunião, um dos membros do conselho, um velho amigo e sócio minoritário do fundador da empresa, abordou Brandon. Sir Alfred Whitmore, um britânico de maneiras refinadas e sempre impecavelmente vestido, raramente participava das reuniões, mas a gravidade da situação o tro
Cinco anos depois... — Papai, cadê a mamãe? — Lucca indagou coçando os olhinhos. — Ela já vem! — Brandon respondeu suavemente enquanto puxava o cobertor para cobrir os filhos. Do outro lado do amplo quarto, Felipe e Leonardo estavam distraídos com desenho na TV. — Hora de dormir. — O senhor Zucconi pegou o controle e desligou a TV. As três crianças começaram a resmungar. Apesar de estar exausto, Brandon pegou o livro “O pequeno príncipe” do autor Antoine Saint Exupéry e sentou na poltrona. — Olhem esse chapéu! — Mostrou o desenho ao abrir na primeira página do livro. — Não é chapéu, pai — Lucca corrigiu. — É uma jiboia digerindo um elefante. — Vocês concordam com o seu irmão? — Brandon virou o desenho para Leonardo e Felipe. Ambos tinham os olhos e cabelos castanhos como os da mãe. — Elefante! — os gêmeos responderam em uníssono. Brandon sorriu ao ver que as crianças já estavam familiarizadas com um clássico da literatura francesa. Como Dona de uma rede de Livrarias, Emma