Querem mais?
Após comer a lasanha que o serviço de quarto entregou, Emma olhou para o outro lado da mesa. A cadeira estava vazia e a solidão era a sua companheira. “Por que ele insistia nesse lance de amor?” Emma resmungou com seus pensamentos. “Apenas o sexo não basta” Suspirou enquanto divagava. Ela deixou o prato sobre a mesa e foi direto para o quarto. Ela olhou para o celular que havia deixado sobre a cama e então, começou a configurar. Poucos minutos depois, ela acessou um site de buscas. Tocou na tela ao digitar o nome do CEO Brandon Zucconi. Emma fitou uma lista de alguns links com informações de empresas e então decidiu pesquisar as imagens. Ela fez uma careta ao ver uma foto do homem todo garboso com uma gravata de seda azul enquanto recebia um prêmio. As pupilas dilataram ao vê-lo num restaurante com Isabella. Por curiosidade, Emma clicou na foto que a levou para um site com o seguinte título “Herdeira do Magnata do Petróleo num encontro com o CEO Brandon Zucconi”. Emma l
Brandon deu um passo para o lado, mantendo os olhos fixos em Emma, que continuava parada como uma estátua no mesmo lugar. — Se quiser ir, então vai, eu não vou te obrigar a ficar! — Brandon falou com veemência. A imagem de Brandon no restaurante com Isabella estava fresca na mente de Emma, alimentada pelas manchetes sensacionalistas e fotos granuladas que invadiram as redes sociais. — Sua mãe gosta da Isabela, tenho certeza que Celine vai adorar! — Emma, já te falei a verdade. — Exaurido, ele suspirou. — Você prefere acreditar no que viu num site de fofocas. Ele parecia se render, a luta interna estava claramente refletida em seu semblante. As leves olheiras em volta do olho de Brandon mostravam o quanto essa situação o estava desgastando. — Eu te dei o benefício da dúvida quando vi aquele seu vídeo na loja com o Matteo, mas você não é capaz de fazer o mesmo por mim? — Não é o mesmo! Eu estava trocando algumas palavras com meu ex, mas você estava num jantar a dois, pareci
— O que você quer? — Brandon inquiriu, fechando a enorme porta atrás de si.— Não vai me convidar para entrar?— Sabe que eu não gosto de receber visitas quando estou ocupado. — Respondeu grosseiramente. — Diga logo o que veio fazer aqui! — Brandon verificou a hora no relógio em seus pulsos.— Vi você saindo da boate e entrando no carro daquela sua amiga da livraria.As unhas de Brandon afundavam na palma da mão conforme ouvia David.— Queria saber como foi a noite com aquela gostosa? Ela estava muito bêbada e você deve ter aproveitado bastante? — Fazia perguntas sem dar pausas. — Estou a fim de voltar na livraria, mas antes, preciso saber se sua amiga fica mais relaxada quando está bêbada?De súbito, Brandon desferiu um soco no homem que se desequilibrou.— Ficou louco, cara! — David pôs a mão na face inchada. — Por que me agrediu?— Nunca mais desrespeite a minha mulher. — Brandon avançou enquanto ordenava. — Você disse que ela era sua amiga, — David continuou falando enquanto recua
Os dedos apertavam cada parte de suas curvas quando, por fim, Brandon tocou em sua coxa, puxando-a quando o quadril começou com os movimentos vagarosos. — Tão quente e requintada — e ele realmente amava isso. A mão em forma de concha apalpou o seu traseiro, tirando-a de cima do balcão da pia. Mantendo-se dentro de seu corpo, Brandon usou apenas a força dos braços para levantar o seu corpo e, em seguida, abaixar devagar. Ele fitou o reflexo do membro saindo e entrando através do espelho. Apoiando-a contra a parede, ele moveu em círculos, escorregando e esfregando o ponto certo em suas paredes encharcadas. As costas de Emma sentiam o frio da parede, contrastando com o calor que emanava de seu corpo. O movimento de entra e sai recomeçou. O sexo com Brandon a deixava ensandecida e ansiosa… — Senhorita, Emma! — A governanta espiou pela porta entreaberta, tendo um rápido vislumbre do belo traseiro do chefe. — Oh, meu Deus! — A governanta levou a mão ao peito, chocada por ver os
Brandon olhava para Emma com uma preocupação evidente em seus olhos. Ele sentia o sangue pulsar quente e rápido por suas veias, fazendo seu coração sacudir com força diante do confronto.— Eu pretendia te deixar em casa e sair de lá. — O tom ficou mais grave quando Brandon tentou se justificar.— Por que não fez isso? — Ela aumentou a voz e, em seguida, trincou os dentes após mais uma contração.— Foi você quem insistiu para que eu ficasse. — Replicou conforme a sua mente evocava a voz sensual de Emma naquela noite e a maneira como ela se abria, pedindo para entrar em seu corpo. — Você me puxou pela gravata e pediu para eu ficar, — ele murmurou.— Eu estava completamente bêbada, — respondeu ela, sentindo uma dor que atravessava suas costas e barriga, dilacerando-a por dentro.Emma se inclinou, apoiando a mão na enorme mesa do seu marido enquanto puxava e soltava o ar com dificuldade.Preocupado, Brandon saiu de sua confortável cadeira para acudi-la, mas foi interrompido pelo grito exas
— Parece que você cuidou de tudo, — disse ele, averiguando a papelada. — Já tem um advogado?— Advogada! — Emma o corrigiu.Nos dias em que Brandon teve reuniões em outras cidades, Emma contactou uma antiga sócia de seu ex-noivo para agilizar os trâmites do divórcio.Brandon pegou a caneta e girou por entre os dedos, pensativo. Ela não correspondia ao seu amor e desde que descobriu a verdade, Emma estava mais hostil.Do outro lado da mesa, ela continuou em pé enquanto observava a feição inescrutável do senhor Zucconi. A mágoa estava enraizada em seu coração, compelindo Emma a fazer escolhas precipitadas.— Temos que discutir alguns pontos, — ele rompeu finalmente a quietude do escritório.— Não quero o seu dinheiro e nada que venha da sua família.— Meu filho é um Zucconi, Emma! — Socou a mesa com o punho cerrado. — Querendo ou não, ele é o meu único herdeiro.Brandon admitia perdê-la, mas ele jamais abdicaria de seu filho.— Marque uma reunião com a sua advogada, — proferiu Brandon nu
Nuvens espessas e cinzas encobriram o céu e de repente e logo, começou a chuviscar. Emma olhou para o pavimento molhado em frente à mansão enquanto pensava sobre tudo o que Brandon lhe falou na manhã anterior. A briga pela guarda do filho seria uma batalha intensa, já que Emma também não abriria mão da guarda do menino. A bolsa com roupinhas e fraldas do bebê estava sobre a poltrona, e o menino descansava placidamente no berço. Ela pretendia aproveitar para sair daquela casa enquanto Brandon estava no escritório no edifício da corporação Zucconi. Mantendo o braço cruzado na altura do suéter que cobria os peitos, ela continuava pensando sobre as brigas e como toda a energia negativa de seus problemas com Brandon afetaria o seu filho. “Ele não vai desconfiar se eu for para a casa da minha mãe.” Seus olhos se voltaram para as gotas da chuva batendo no vidro da janela enquanto os pensamentos vagavam.— É isso! — falou Emma, decidida. — Vou visitar a minha mãe.Após pegar poucas peças de
— Eu já disse que não preciso de guarda-costas me seguindo, e certamente não preciso de você me acompanhando — Emma respondeu, tentando esconder a tremedeira na voz.— Emma, não estou aqui para discutir. Você sabe muito bem que a sua segurança e a do nosso filho é importante. — Ele se inclinou um pouco, ficando mais próximo da janela ao seu lado. — Tenho que protegê-los. — Virou o rosto para olhar o bebê que continuava dormindo serenamente.Emma respirou fundo, sabendo que discutir com Brandon ali, na frente do bebê, não levaria a nada. Ela precisava encontrar uma maneira de sair daquela situação sem causar mais discussões.— Tudo bem, — ela disse finalmente, com uma voz mais suave. — Mas não pense que isso vai se tornar um hábito. Vou sozinha na próxima vez.Brandon sorriu, satisfeito com a aparente rendição de Emma. — Antes de sair, esclareça uma coisa, — Brandon ergueu o tronco, endireitando os ombros em seguida. — Por que está mentindo?— Eu não compreendo! — As pupilas de Emma d