Emma continuava atrás da enorme pilastra, os pensamentos disparados como um tornado. A sua respiração irregular parecia ecoar pelo grande corredor do hospital. Sobressaltada, ela segurou o filho com força ao ver a Doutora Mancini se aproximar.— Está tudo bem? — A voz da médica era serena, mas surpreendeu Emma, que retrocedeu alguns passos.— Ah, você fala o meu idioma, — Emma tentou disfarçar o nervosismo com um sorriso forçado.— Sim. — A médica sorriu de volta, em um gesto acolhedor. — Você é a ex do senhor Zucconi?Emma engoliu em seco após assentir com um movimento de cabeça.— Não se preocupe, a mãe do senhor Zucconi voltou para o hotel, — a voz mansa da doutora era como um bálsamo para sua mente inquieta.Uma onda de alívio percorreu o seu corpo. O nó em seu estômago desfez-se ligeiramente. Ela respirou fundo, buscando coragem.— Posso ver o Brandon por alguns minutos? — Emma indagou em voz baixa. — Brandon não foi apenas meu marido, mas um grande amigo que esteve ao meu lado n
— Eu permiti, senhorita Bolena! — A doutora admitiu.— Por que fez isso? — A fúria de Isabella focou na médica. — Ela é a ex e trouxe o filho dele… achei que a presença do filho pudesse auxiliá-lo na recuperação.— O Brandon não pode se estressar. Essa mulher deu o golpe da barriga no meu noivo e ele nem mesmo sabe se o filho é realmente dele. — As palavras estavam cheias de veneno.— O Brandon é o pai do meu filho e ele mesmo assumiu isso para todos. — Emma garantiu.— Não foi o que ele me disse alguns dias antes do acidente.— É mentira! — Emma se recusou a acreditar.— Pouco antes da viagem, ele fez um exame de paternidade… — Olhando para o bebê, Isabella rebateu.— Por favor, discutam sobre isso longe do meu paciente. — A médica falou. — Acabei de chegar para ver meu noivo.— Saiam, por gentileza! — A doutora Mancini abriu a porta.Segurando o filho com cuidado, Emma se retirou. Marco endireitou os ombros ao ver a mulher com o herdeiro Zucconi.De longe, os olhos de Isabella fuz
No transcorrer dos dias, Emma fazia caminhadas pela areia da praia durante as manhãs. Ela sempre levava Lucca, pois ainda estava desconfiada da senhora Gambino. Certo dia, Emma fez uma chamada de vídeo com a mãe. Ela mostrava a beleza da famosa Miami Beach e a alegria do netinho ao pôr os pezinhos na água salgada pela primeira vez. Em algum momento, Emma expressou a vontade de voltar para casa. Já tinha tentado visitar Brandon outras vezes, mas depois da última vez que o viu, ela descobriu que havia uma ordem de restrição. Por mais que tentasse, Emma mal conseguia passar da recepção do hospital. — Melhor você voltar para casa, minha filha! — Noemi aconselhou. — Quando Brandon estiver na Itália, você poderá conversar com ele. — O voo está marcado para as 9 da manhã — disse Emma, desolada. — Vou te buscar no aeroporto. Emma concordou com a cabeça. Depois de tudo o que Gustava falou, ela achou melhor não aceitar mais ajuda daquela mulher. Após encerrar a chamada, Emma fe
Após fechar a pequena livraria, Emma correu para o salão de beleza do centro da cidade. Assim que chegou, ela foi recebida pela cabeleireira que logo começou a escovar os longos cabelos castanhos, deixando-os sedosos e brilhantes. Ao mesmo tempo, a manicure tratava de suas unhas, cuidando para cada detalhe ficar perfeito. Enquanto Emma desfrutava desse tratamento de beleza, um maquiador profissional, renomado na região, se aproximou. Ele realçou seus traços delicados com toques sutis, dando um viço ao seu rosto e fazendo seus olhos castanhos brilharem ainda mais. Quando ela finalmente se olhou no espelho, ficou extasiada com seu novo visual. Nunca tinha se produzido tanto como naquele fim de tarde. Era como se visse uma versão nova de si mesma, uma mulher confiante e radiante, pronta para reconquistar o pai de seu filho. Às cinco da tarde, Emma já estava dentro de seu Citroën, dirigindo de volta para casa. No caminho, ela ligou para mãe do carro. — Oi, Emma, está tudo bem?
— Emma, você está deslumbrante — disse Brandon, com um sorriso que não alcançava os olhos. — Obrigada! Você também está muito elegante — redarguiu Emma, tentando esconder a sua apreensão. O senhor Zucconi olhou para Lucca, mas não disse nada. — Papá! — o menino balbuciou e estendeu os bracinhos na direção de Brandon. — Essa foi a primeira palavra que ele aprendeu… — Animada, Emma contou. Ao invés de dar atenção ao bebê, ele puxou a cadeira. — Sente-se aqui! Emma deu uma breve olhada no semblante impassível do ex-marido, e então, se acomodou, ajeitando o filho sobre o colo. — Papá! — Lucca ergueu os bracinhos outra vez. Depois que respirou profundamente, Brandon pegou o bebê e o segurou com cuidado. — Fiquei surpresa com seu convite. Pensei que você ia visitar o Lucca quando voltou para Itália. — Emma fez o comentário com uma ponta de curiosidade. — Por que não foi visitar o nosso filho? — Vamos conversar sobre isso depois do jantar. — Ele devolveu o bebê para Emma. — Devia
Emma gemeu quando a língua dele abriu caminho para a parte interna das suas coxas. — Abra as pernas — ordenou Brandon. Ele ergueu o seu vestido até a barriga e puxou a sua calcinha até tirar por seus tornozelos. Colocando-se de joelhos no chão, ele aproximou o rosto da fenda aquecida. Estava totalmente exposta e aberta para o homem que tinha livre acesso à carne sensível. Os dedos de Brandon passeavam na parte interna das suas coxas. Emma mordiscou o lábio inferior, reprimindo um gemido enquanto ignorava o arrepio que alastrava por todo o seu corpo. Não havia dúvidas de que ele ainda a desejava como nas primeiras noites em que estiveram juntos. A língua do senhor Zucconi se moveu em suas dobras, espalhando os seus fluidos. — Seu cheiro é delicioso! — A voz dele estava mais grave e sensual. O corpo de Emma arqueou ao sentir a língua de Brandon escorregando por seu molhamento. Ele a lambia de cima para baixo, empurrando lentamente para dentro da fenda úmida. O calor dos beij
— Quero ficar com você, Brandon! — O coração batia forte quando ela sussurrou. — E eu sei que você quer o mesmo, — acrescentou. Sentado na cadeira, ele tentava lidar com todas as emoções conflitantes. Apesar dos sentimentos que ainda nutria, ele se recusava a vivenciar tudo aquilo outra vez. Depois que Emma assinou os papéis do divórcio, ele foi obrigado a encontrar forças para seguir em frente. No ápice da dor, o senhor Zucconi tentou se aproximar quando ia visitar o filho. Muitas vezes, ele tentou se aproximar, mas Emma continuava indiferente e, muitas vezes, evitava falar com ele. Por que tudo mudou tão de repente? Ele indagou-se durante as suas reflexões. Os cotovelos estavam apoiados na mesa e as mãos unidas na altura do rosto enquanto a observava. — Por que você está tão quieto? — A voz de Emma interrompeu os seus pensamentos. — Sente-se, por favor! — pediu ele. Emma puxou a cadeira e ajeitou o roupão após se acomodar. — Agora, eu sei que amo você, podemos recomeçar
Emma respirou fundo, sentindo a dor irradiar da parte inferior das costas quando caiu.As paredes abafavam os sons do caos recém-criado no luxuoso corredor da suíte. Ela viu Brandon aparecer com o filho no colo, a testa dele estava vincada quando parou diante de Isabella. — Que significa isso? — Brandon arregalou os olhos ao ver Emma no chão, segurando-a com uma mão enquanto mantinha Lucca seguro no outro braço. — Eu sabia que você estava com a Emma? — Isabella cuspiu as palavras, a voz tremia de exasperação. — Não se atreva a tocar nela de novo ou tudo estará acabado, entendeu? — As pupilas estavam dilatadas quando Brandon vociferou. Lucca começou a chorar, assustado com os gritos do senhor Zucconi. — Vai continuar tratando esse bastardo como filho? — Isabella deu um passo à frente, o rosto estava contorcido de ódio. Foi a gota d'água para Emma. Compelida pelo ódio, ela desferiu um soco certeiro no olho de Isabella, que choramingou de dor. Brandon, boquiaberto, observava a cen