A mulher que amo

Os cílios tremeluziam diante da proposta ousada. Estava perto demais e a fragrância dele era inebriante. Sobressaltada, ela se agitou na água ao se dar conta do que estava acontecendo.

— Vá embora, Brandon! — ordenou, quebrando o contato visual.

Emma levantou a mão, ameaçando jogar água no homem parado ao lado da banheira. Em um movimento rápido, ele levantou e recuou.

— Pedi à arrumadeira para deixar seu vestido na cama —, disse Brandon, admirando o próprio reflexo no espelho.

— Se você continuar se admirando por tanto tempo, vai morrer de fome e sede! — ela brincou, aludindo a um personagem da mitologia grega que simboliza a vaidade.

— Ao contrário de Narciso, geralmente não rejeito a mulher que amo —, disse ele, passando a mão pelo rosto recém-barbeado. — Por favor, não se atrase —, pediu Brandon antes de se dirigir à saída. — Você sabe, minha mãe odeia esperar. — Havia um ligeiro tom de irritação na voz dele.

Emma ouviu Brandon bufar quando ele saiu do banheiro. Sabia o quanto
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