Klaus brincava com os gêmeos na areia da praia quando Clarice se levantou para dar um mergulho. Haviam poucas pessoas ao redor, mas pessoas suficientes para admirá-la enquabto caminhava em direção ao mar.Ela caminhava lentamente e os olhares a seguiam. Klaus sorriu e apontou para Levy cuidar dos irmãos. Ele se levantou e correu até a mulher a beijando no pescoço enquanto a puxava pelo quadril. Clarice sorriu. Virou para ele e o beijou, passando as mãos em volta de seu pescoço. Clarice o amava.Por mais que quisesse matá-lo de vez em quando, ela ainda o amava. Talvez mais do que desejava. Mesmo assim não poderia dizer que era de todo infeliz na companhia dele.Klaus a beijou enquanto a onda batia neles. Ele a suspendeu em seus braços e a apertou contra o seu corpo. - Eu a quero tanto, Clarice.- Ainda?- Sempre. Todos os dias. Eu lhe comeria aqui mesmo se pudesse.- Safado!Os dois ainda ficaram namorando por algum tempo até decidirem sair
Rebecca sabia que Levy gostava de anotar tudo e de criar histórias desde que eram crianças, então, nada mais adequado do que aquele diário de capa de couro cru e uma caneta Parker para ele anotar como se sentia desde que soube que iria ser pai.Sem imaginar de tudo o que Levy faria ao saber que ela estava grávida, Páris teve medo. Medo do que a sua avó acharia dela porque entendia que talvez ela sonhasse para o seu bisneto uma noiva mais aceitável, alguém de pele mais clara, mas Clair a adorava demais para ter tais pensamentos.Com os pais de Páris longe a ordem era para os empregados a tratarem como uma princesa com todos os mimos. Uma dieta havia sido escrita para ela e havia sempre flores em seu quarto. Páris se sentia bem, feliz e amada.- Por quê não me disse?- Fiquei envergonhada. Clair só descobriu porque meus pais foram embora e eu não pude ir. Eu sinto muito. - Seu pai queria me matar.- Eu soube. O que o seu pai disse?- Ele chorou. Já co
Clarice havia ido ao escritório de advocacia de seus pais para deixar alguns papéis quando encontrou um antigo colega de faculdade saindo de sua sala. Eles se cumprimentaram, mas Sophia percebeu que o tal homem parecia muito animado em ver a sua mãe.Sophia franziu a testa e iniciou sua análise sobre a aparência do tal homem. Não era tão alto ou forte como o seu pai, mas era um homem muito bonito.- Soube que se separou do Klaus.- Mas foi por pouco tempo. Tivemos outros filhos.- Essa fofura é sua filha? Eu me lembro da Rebecca. Mas olhando bem ela se parece mesmo com Klaus. Homem de sorte. Muita sorte.- E a sua esposa? Como ela está? - Você não soube, Clarice? Minha mulher morreu há muitos anos. Morreu no parto de nosso segundo filho. A menina é a cara dela. Mora com os meus pais desde sempre. - Que pena! Sinto muito. Mas não deveria ficar sozinho. Deveria ter alguém. - Bem... Eu não estou realmente sozinho, mas casar... Bem... Casar só por amor. E eu só amei duas mulheres na min
Clarice ainda dormia quando Klaus saiu da cama nu em direção ao banheiro. Entrou no chuveiro frio e tomou um banho demorado. Fez a barba. Pensou em tudo o que havia conversado com Clarice e sabia que ela estava certa. Ele sentia falta do sexo com aquela garota. Amor não tinha nada a ver com isso.Quando iniciou o caso com aquela estudante queria se sentir desejado por alguém. Clarice, apesar de linda e desejável, estava sempre exausta por causa das crianças. Ele achou que ela não perceberia, mas ela não era nenhuma idiota. O sexo com uma garota jovem e desinibida, sem qualquer responsabilidade com filhos, fazia qualquer coisa para agradar um homem. E aquela vagabundazinha sabia.Klaus sorriu se sentindo um pouco culpado por isso. Ele saiu do quarto com medo de que Clarice ouvisse seus pensamentos e brigasse novamente com ele. Na varanda olhando a rua ele pensou em alguns acontecimentos, mas acabou estacionando em apenas um.A mão havia sido posta primeiramente em suas coxas, deslizand
Klaus parecia estar sendo assombrado por lembranças de seu caso com a estudante depois que o seu problema com Natasha havia se resolvido.O filho dela nada tinha a ver com ele e nem era de Felipe apesar da aparência. Entretanto, ao sair do centro cirúrgico e se dirigir na companhia de sua equipe para a sala de descanso, uma ligação de sua secretária havia o deixado desconcertado.- Doutor, recebi uma ligação de uma de suas alunas querendo marcar uma consulta.- Alunas?- Ela disse que faz tempo, mas acredita que o senhor irá se lembrar dela.- Quem é? - Angelica Damasceno.- Merda! O que ela quer?- Quer trazer uns exames para que possa ver sobre uma cardiopatia.- Dela?- Ela não disse nada apesar de ter perguntado.- Enrole. Indique outro porque estou muito ocupado e Clarice prefere ver o diabo do que ela.- Ela está ligando novamente.- Fale que já saí e vou viajar com a família. - O senhor vai viajar?- Vou.
Klaus parecia estar sendo assombrado por lembranças de seu caso com a estudante depois que o seu problema com Natasha havia se resolvido.O filho dela nada tinha a ver com ele e nem era de Felipe apesar da aparência. Entretanto, ao sair do centro cirúrgico e se dirigir na companhia de sua equipe para a sala de descanso, uma ligação de sua secretária havia o deixado desconcertado.- Doutor, recebi uma ligação de uma de suas alunas querendo marcar uma consulta.- Alunas?- Ela disse que faz tempo, mas acredita que o senhor irá se lembrar dela.- Quem é? - Angelica Damasceno.- Merda! O que ela quer?- Quer trazer uns exames para que possa ver sobre uma cardiopatia.- Dela?- Ela não disse nada apesar de ter perguntado.- Enrole. Indique outro porque estou muito ocupado e Clarice prefere ver o diabo do que ela.- Ela está ligando novamente.- Fale que já saí e vou viajar com a família. - O senhor vai viajar?- Vou.
Quando o carro bateu na lateral de seu carro a toda velocidade ao lado do carona, era Klaus quem estava lá e não Clarice ou algum dos filhos. O corte na testa fez sua camisa ficar suja de sangue e a sua perna direita foi quebrada o fazendo gritar. A motorista do outro carro era ela, Angelica Damasceno, e o seu rosto havia batido com toda força no volante porque o air bag do seu carro não funcionou. Levy avisou a mãe pelo interfone apesar dos protestos do pai e ela desceu.Clarice olhou para o cenário geral e sorriu. Klaus percebeu isso e sentiu medo. Ela se aproximou e perguntou ao marido calmamente e sem nenhuma expressão de medo ou cuidado.- Está doendo muito?- Está. acho que vou precisar operar.- Hã...- Clarice, o que houve?- Eu vou subir. - Clarice? Vai me deixar?- Eu tenho dois filhos pequenos. Aquela é a sua amante. Lembra-se de quando me deixou no hospital para ser operada para ficar com a sua amante? Foi aquela ali, não foi? Não me
Klaus já estava de volta em casa e todos ficaram cuidando dele. Clarice às vezes o olhava com aqueles verdes nebulosos que clareavam lentamente quando ele segurava sua mão e puxava para perto dele.- Não fique assim, minha ruiva. Eu amo tanto você.- E mesmo assim...O choro de Clarice era ouvido pelos filhos e por quem mais estivesse no apartamento de acordo com o teor da conversa entre eles. Ele se sentia pequeno nessas horas. Sabia que era um sofrimento profundo com todas aquelas lembranças povoando a sua cabeça. Nunca parou para pensar nos efeitos colaterais.Então ela chorava de soluçar até adormecer com a cabeça sobre o peito de Klaus.- Pai, quer comer?- Traga só um suco. Não quero acordar a sua mãe. - O que houve? Dava para ouvi-la da sala soluçando. - Tem coisas erradas que eu fiz e que ela nunca irá esquecer. Não a acorde. - Tudo bem. Mas vocês estão bem?- Sim. Estamos muito bem. Só passando por um momento tumultuado por ca