Capítulo 42
- E então estrelinha, casa comigo? – Pisco tentando conter as lágrimas que rolam por meu rosto, o quarto cheio de balões vermelhos me emociona.
Sebastian me olha ansioso esperando uma resposta, e queria gritar que sim, mas minha voz some, a emoção me faz ficar muda e só consigo chorar.
Ando até onde está e me ajoelho em sua frente. – Claro que sim. – Digo com a voz embargada, ao mesmo tempo que me jogo em seus braços. Ele se levanta comigo em seus braços e se senta na cama comigo ainda em seu colo. Sua mão segura a minha enquanto desliza o anel por meu dedo.
Minhas lágrimas voltam com força, ou talvez nem tenha parado de cho
Capítulo 43O que eram para ser dois meses e meio quase se tornaram quatro. Os enjoos da gravidez começaram a ficar frequentes, o que tornava impossível fazer um casamento.Todos os dias durante a manhã meu bebê dava sinal de vida e eu tinha que correr para o banheiro, não reclamava, estava adorando tudo isso. A sensação de ter uma vida crescendo dentro de mim era no mínimo inexplicável.Tranquei minha faculdade assim que voltamos para Florianópolis, continuaria assim que nosso bebê estivesse com um ano ou mais, porém uma certeza eu tinha, continuaria.O tempo corre e toda a preparação foi engraçada, nossas famílias tornaram tudo uma enorme
Capítulo 44Os abraços e felicitações parecem ser eternos. Uma simples troca de olhares com Sebastian e sei que pensa o mesmo que eu. O fim da fila chega após longos minutos, junto com um imenso alivio. Quando todos se sentam nas diversas mesas espalhadas pelo enorme jardim da casa de Lucas nossos pais andam em nossa direção.Primeiro um abraços forte entre tia Clara e tio Paulo, meus pais de coração, me ajudaram sempre que precisei. O abraço acaba por me emocionar novamente.- Obrigada por ser quem são, obrigada por me ajudar e apoiar quando estava longe da minha família...Obrigada por se tornarem parte da minha família.- Nossa menina, você agradeceu d
Capítulo 45Sinto um leve incomodo em minha barriga e me sento na cama, Sebastian está no escritório do andar de baixo da casa. Já estávamos em Amsterdam, voltamos da lua de mel a uma semana. Foram duas semanas conhecendo a Toscana, as pessoas, seus costumes e suas comidas, a parte que mais gostei.Morar em Amsterdam era no mínimo diferente, aqui era apenas nos dois. Quando o bebe estivesse perto de nascer nossas famílias viriam, mas até então estávamos só. Desço as escadas e paro em frente a porta do escritório, Sebastian está concentrado lendo algo, só me percebe ali quando sinto uma pontada na costela e solto um gemido de dor.- Meu amor, o que faz aqui embaixo? Já está bem tarde. &ndash
Capítulo 46SebastianEncaro meu filho dormindo em meus braços. Sua mãozinha apertando meu polegar mesmo dormindo. Olho para a cômoda em minha frente e encaro o porta retrato com uma foto minha e de Selena, quando fomos pela primeira vez na cachoeira na fazenda.Sorrio com a pequena lembrança, o quarto de Peter que foi todo decorado durante seus últimos meses de gestação agora são onde passo a maior parte do tempo, tudo lembra o espírito alegre e espontâneo de Selena.- Ele está crescendo tão rápido. – Minha mãe entra no quarto e diz baixinho para que não atrapalhe o sono do meu menino. Toda a família havia vindo passar as f&eacu
Faço faculdade a quase dois anos na Faculdade Pontifícia de Florianópolis. Estudei bastante pra chegar aqui, minha família apesar de não ser pobre não tinha dinheiro pra pagar a faculdade que tanto sonhava desde os meus 15 anos.Sempre amei as diversas línguas que existem as redor do mundo e logo que pude quis aprender algumas, e então quando descobri o curso de relações internacionais me apaixonei e quis aquilo para minha vida. Mas como disse, eu não tinha dinheiro suficiente pra bancar meu sonho. Nos últimos três anos de colégio, me dediquei muito para conseguir uma bolsa no Enem. Perdi uma certa parte da minha adolescência, festas e diversão que todos os jovens gostam, eu perdi dezenas delas pra estudar.Meu último ano
Capítulo 2 Após a entrada de Sebastian, fiquei alguns minutos do lado de fora para respirar um pouco, pois aquilo tinha me deixado bastante nervosa. Quando entro logo avisto Juliana sentada com seus pais na área externa da casa perto da piscina.-- Oi querida, que bom que veio, tudo bem? – A mãe de Ju me pergunta quando chego onde eles então.-- Tudo bem sim tia Clara. – Respondo sorrindo para o casal.--Selena vai lá colocar seu biquíni, tá um calor dos infernos hoje.-- Não trouxe biquíni Ju.
Sebastian.A vejo chegar na porta do edifício e olhar pra cima, enquanto a olho daqui, mesmo de longe reparo em sua pele morena e seus cabelos negros, que tenho tido bastante vontade de passar as mãos para ver se tem a mesma maciez que aparentam. Coloco as mãos no bolso da calça enquanto desvio meus olhos para o céu, lembrando do real motivo que me trouxe de volta ao Brasil. Minha família acha que foi porque estava cansado de Boston, mas esse não é o real motivo. Boston de uns meses para cá começou a me sufocar com lembranças de lugares e momentos sempre que andava pela cidade. Tudo, extremamente tudo me lembrava Megan.A conheci poucos meses depois que me mudei para lá e logo me apaixonei pela garota doce e gentil que aparentava ser. Começamos um
Já iria fazer um mês que eu e Sebastian estávamos trabalhando juntos e por incrível que pareça nós não discutimos mais. Sebastian continuava sendo o mesmo grosso e idiota de sempre, mas as vezes deixava seu lado gentil aparecer. Mas quando percebia isso, tratava de voltar a ser idiota. Como se fizesse isso de propósito.O trabalho era bom, gostava de passar a tarde traduzindo e falando em francês com alguns dos sócios que ligavam para saber de algo. As roupas da coleção são incríveis e me sinto feliz por de certa forma fazer parte de algo assim. Sinto meu celular vibrar encima da mesa e pego sem tirar os olhos da tela do computador.- Alô?- Oi amiga, que saudade de ti.