Capítulo 57

Durante toda a caminhada de volta para a alcateia, ninguém falou nada, foi até melhor assim, não queria interrogatórios. Quando cheguei em casa, meus baús de vinho foram colocados na cozinha e eu aproveitei para comer o que a Clara preparou, já era dia e as meninas estavam dormindo. Uma hora depois, um soldado que estava presente na fronteira bateu na minha porta, ele ficou de cabeça baixa e apenas me entregou um bilhete escondido que retirou da manga. No momento que fiquei sozinha, comecei a ler.

“Hoje o pôr do Sol vai estar lindo em frente ao morro, perfeito para uma boa conversa ao redor da fogueira, comendo galinha assada e tomando um bom vinho, já que o chá vermelho é horrível.”

No bilhete não havia o nome do remetente, mas eu já sabia de quem se tratava e não fiquei surpresa, então li novamente e o queimei, fui para meu quarto dormir.

Horas se passaram, e eu entrei no quarto da Clara acordando-a.

– Clara, preciso sair, vou ficar ausente algumas horas, se alguém perguntar, diga q
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