Capítulo 18
Eu estava rolando na grama com aquele lobisomen prateado após tê-lo atacado fazendo com que nossos corpos fossem arremessados para longe da Kamilla que estava chorando no chão.

O som baixinho dos seus soluços era o suficiente para minha raiva explodir mais ainda. Arranhões, mordidas, sons grotescos de duas feras gigantes lutando em um campo aberto soava por toda a floresta.

Ele tentava morder meu pescoço, mas eu o impedia batendo minhas patas com unhas afiadas no seu rosto que começava a sangrar. Vendo que era inútil continuar tentando, com sua pata traseira, o lobo fincou bem onde ele sabia que minha costela ainda estava quebrada. A dor voltou forte me fazendo parar de rolar enquanto ele ficava em cima de mim, mas com minhas patas traseiras livres logo o chutei no abdômen.

O Betha foi jogado um pouco longe o suficiente que eu me livrasse dele e levantasse. Ambos estávamos em pé nos encarando com os caninos para fora e rosnando. Dei um rugido alto, posicionei minha postura com a cab
Augusta Andrade

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