Lisa sentiu seu coração acelerar ao ouvir aquelas palavras e seu corpo tremer com a possibilidade do que ele poderia a forçar a fazer ali Giovanni caminhou até ela e lhe segurou as mãos uma por uma lhe tirando as luvas de borracha e arrancou o avental que ela vestia ficando assim só com a saia preta e a camisa branca. Lisa sentiu o aperto em seu pulso aumentar e fez uma cara de dor, e quando ia o pedir para a soltar sentiu seu braço ser puxado pelo homem que a levou para fora do banheiro de volta para o quarto. –GABRIEL!– Lisa se encolheu assustada pelo grito, nunca o tinha ouvido gritar e sua voz parecia muito mais assustador e intimidadora quando ele gritava. –GABRIEL!– Giovanni voltou a gritar sem soltar o pulso da moça e em poucos segundos Gabriel bateu a porta e entrou apreensivo e preocupado seguido de António que estava com a mesma expressão. –Senhor, Algum problema?– Giovanni puxou Lisa para frente como uma boneca sem a soltar. –o que é isso?–
Antônio e Gabriel estavam parados no corredor olhando para porta aberta do quarto. Estavam preocupados, Fazia mais de um ano que Giovanni não entrava naquele quarto, desde que começou sua terapia ele não tinha sequer passado perto daquele quarto, tanto que seu quarto ficava do outro lado da mansão. tinham medo que ele tivesse uma recaída e voltasse a seu hábito de passar horas e até dias trancado ali sem comer, e os dois sabiam muito bem o motivo daquela mudança. Aquela garota que tinha o mesmo rosto que o dela, os dois sabiam que ela seria um problema sedo ou tarde. Os dois homens se assustaram ao ouvir passos vindos do quarto e viram o dono da casa sair com uma peça de roupa em mãos e um par de sapatos femininos. –Fechem a porta.– mandou passando por eles sem parar de caminhar e sem desviar seu olhar da frente. –é... Uma peça de roupa da Senhora Luna?– perguntou Antônio olhando para o homem que se afastava cada vez mais. –Me parece que sim– Respondeu Gabriel.
–Não pode ser...– comentou uma das funcionárias do salão olhando para mulher parada ao lado do homem. –eu estou vendo coisas– –estou ficando louca– –É mesmo ela?– –Como pode? Ela não está morta?– A gerente se recuperou do choque e olhou para o homem que estava com sua cara de quando desgostava de algo. A mulher olhou para trás lançando um olhar para as moças que se calaram parando de cochichar entre si. –Deem a ela o tratamento de sempre, dêem mais atenção as mãos, pés e cabelo, seu rosto...– Giovanni olhou para o Rosto de Lisa fazendo uma comparação com a mulher que sempre estava com uma maquilhagem leve mas mesmo sem ela mantinha sua beleza natural. –Apenas façam o de sempre– –S-sim senhor, com licença senhorita, pode nos acompanhar?– Lisa olhou para mulher e logo para Giovanni que acenou com a cabeça e soltou sua mão. Lisa seguiu a mulher sem entender exatamente o que estava acontecendo ali mas já estava se acostumando com o facto de que aquele
Lisa olhava as roupas da loja que tinham acabado de entrar completamente hipnotizada e em choque, ver pelo lado de fora com a certeza de que nunca compraria algo assim e ver pelo lado de dentro eram sensações completamente diferentes. –Senhor Giovanni! Seja bem-vindo.– saudou o Gerente se aproximando e tomou um choque ao ver a mulher que acompanhava o homem. –S-Senhorita Lu...– –Ela precisa de um novo guarda roupa completo, a ajude em tudo que ela precisar– –C-claro.– respondeu ainda em choque olhando para mulher. Giovanni se virou para Lisa com seu leve e agradável sorriso. –Escolha tudo que te agradar, mas peça a opinião dele, ele é muito experiente nisso, eu vou esperar você aqui, quero ver como você vai ficar linda em tudo– –Mas Senhor....– Lisa se calou ao sentir Giovanni acariciar seu rosto sorrindo e deixou um beijo na testa dela. –Não se preocupe com nada, tudo que quero é ver você feliz e daqui para frente será assim, apenas peça e eu farei
–Lisa! Lisa!– gritava o Rapaz no lado de fora da pequena casa no campo. –Lisa!– A porta da casa foi aberta relevando um homem de cabelos grisalhos com uma carranca. –Garoto eu já disse para você parar de gritar em minha porta todas as manhãs como um galo.– disse o mais velho ranzinza e o rapaz apenas sorriu já acostumado com o mau humor dele. –Me desculpe Senhor Francesco, mas eu queria ver a Lisa, vou sair para cidade com o meu pai para vender os animais e não queria sair sem me despedir dela, ela ainda está aí?– –André!– Chamou a garota loira saindo da casa com um largo sorriso e se jogou nos braços do rapaz que a abraçou de volta com um sorriso igualmente largo e feliz, ele adorava aquele cheiro de flores do campo que só ela tinha, sua voz doce e seu sorriso sempre brilhante. –por que está ficando mais alto e forte? Eu sou 1 ano mais velha, isso não é justo!– Lisa cruzou os braços fingindo estar chateada e André sorriu a achando linda e fofa. –Bom isso é para que eu po
–Tia eu não posso voltar para toscana, se eu não poder ficar aqui eu não terei para onde ir– –fique calma.– Elisabeta falou para sua sobrinha ali no quarto. –Eu vou resolver isso, o Gabriel é um velho ranzinza mas ele deve estar ocupado com o jantar, depois eu falo com ele. Agora venha almoçar antes que os trabalhos começem. Elisabete levou sua sobrinha até a cozinha. –Elisabeta, Onde esteve? Me deixou aqui sozinha, sabe que o patrão vem hoje e temos muito que fazer.– Reclamou a cozinheira que servia para os demais funcionários da casa que almoçavam ali na cozinha do Anexo dos criados. –Eu disse a você que iria a estação pegar a minha sobrinha– –ah e onde ela está?– perguntou a mulher e viu a garota entrar ali na cozinha. –Boa tarde.– saudou Lisa com um sorriso educado. Todos se viraram para ver a tal sobrinha. –Madona Mia...– disse a cozinheira deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher o copo, e tossiam engasgados desde os
A comitiva de carros pretos entrou pelos portões da mansão, e o carro onde estava o chefe parou de frente a entrada da mansão onde estavam os criados em fila aguardando para receber seu patrão. A porta do carro foi aberta por um dos seguranças e de lá Desceu o homem de terno preto, cabelos pretos curtos num penteado simples mas elegante que combinava perfeitamente com seu rosto masculino, dono de um belo par de olhos azuis e um corpo com ombros largos e braços firmes assim como suas pernas. –Seja bem vindo Senhor Giovanni!– saudaram os criados num tom ordenado assim como suas posturas. O homem apenas fez um aceno de cabeça respondendo a saudação. –Seja bem vindo mestre.– Saudou o mordomo se aproximando do homem. –Gabriel!– Giovanni tirou um sorriso simples ao ver o homem mais velho, e abriu os braços indo até ele lhe dando um abraço e dois beijos no rosto. –Você organizou tudo isso? Deve tirar umas férias para descansar um pouco.– disse caminhando para dentro da mansão com
Giovanni ouvia seus pensamentos com os olhos ainda fixos na mulher a sua frente. –S-senhor...– Lisa se calou ao sentir a mão do homem em seu rosto a tocando de forma delicada e hesitante, e logo o olhar dele suavizou assim como o aperto em seu pulso. –Luna... Minha Luna– Giovanni pronunciou aquele nome que a tanto não pronunciava e seus lábios se encheram com um sorriso que há muito não sentia. –É você, minha Luna.– disse levantando a outra mão e segurou a outra parte do rosto dela mantendo assim o rosto dela em suas mãos. Lisa franziu o cenho e ficou um pouco desconfortável com ele a segurando daquela forma tão íntima, e passou de desconforto a rubor e desespero o que fez seu corpo congelar quando o homem deu um passo em sua direção fechando a distância entre seus corpos e acariciou a pele de sua bochecha com o polegar. –Você está aqui, você voltou para mim– Lisa entre abriu os lábios para poder dizer algo, mas seus olhos se arregalaram ao sentir os lábios quentes do home