- Se acham que acabou – diz Adison entrando no cômodo, tirando o vestido apressadamente – Estão enganado. Ela se ajoelha na frente de Sebastian, abocanhando seu pênis adormecido com firmeza. Chupando e lambendo com vontade. Sebastian a observa respirando pelos lábios entre abertos, se deixando levar pelo estímulo. Acariciando seu rosto como uma das mãos. Em poucos minutos seu pênis dava sinal de estar acordando, crescendo dentro da boca de Adison que, o babava. Ela mantém os olhos em mim, analisando minha expressão daquela cena. Sebastian estava prestes a foder ela bem na minha frente. Imaginar isso começava a me deixar excitada novamente. Não me importava em dividi-lo, já havia me acostumado com a ideia.- Venha até aqui – diz Adison me estendendo a mão, a seguro, ajoelhando ao seu lado, me colocando a ajudá-la a chupar Sebastian.- Boas meninas – Ele comenta, afagando nossas cabeças – Isto. Chupe o marido de vocês – Ele nos incentiva.
Um telefone toca insistemente. Não queria acordar, queria ignorar o telefone e se aprofundar no meu sono. Eu não precisava mais acordar cedo. Não era mais cirurgiã mesmo. Cirurgiã, penso novamente. Se eu não era cirurgiã, o quê era agora.? Um braço se estende sobre mim, pegando algo no móvel ao lado, talvez o telefone, já que uma voz soou em seguida.- Alô? – diz Sebastian rouco, me despertando de vez – Hum.... Ela está aqui – Onde eu estava?, forço meus olhos a se abrirem, encarando Adison do outro lado da cama.- Por quê tanto barulho? – Adison murmura de outros fechados.- É pra você – diz Sebastian me entregando o telefone, antes de levantar.- Alô? – Afago meu cabelo ainda sonolenta.- Aonde você está? – Jacob pergunta entre dentes.- Jacob – digo suspirando – Estou na casa de Sebastian.- Em pleno dia do seu casamento? Encaro o vazio arregalando os olhos. Me lembrando do compromisso que tinha inadiável.- O casamento vai ser daqui há dua
Tento entender uma vez as palavras de Jacob.- Onde ele está, Jacob? – pergunto novamente, tentando manter minha voz firme.- Ele foi socorrido e levado para o hospital. Para mim já era o suficiente.- Me leve para o hospital, por favor – digo ao motorista, que de imediato liga o motor do carro.- Grace, deveria ir para casa... – diz Jacob gentilmente.- Preciso saber se ele está bem – murmuro Jacob se afasta do carro, permitindo que o motorista manobrasse, voltando para a estrada.- Ela tem razão, Grace – diz Zoe num tom baixo – Não deveria ir para o hospital vestida de noiva.- Sebastian está bem – digo séria, meramente irritada. Nada havia acontecido com Sebastian. Tinha certeza de que ele estava bem, que só havia tudo ferimentos leves pelo corpo – Ele deve estar me esperando. Depois do hospital a gente vai voltar para a igreja e vamos nos casar. Ele estava bem. Era o Sebastian. Não podia acontecer nada com ele no dia de seu casamento. Ele h
A hora do almoço passou que nem vi. Caminhando de um lado para o outro, ouvindo o gargalhar do vestido, começava a imaginar aonde estaríamos. Sebastian havia comentado algo sobre a lua de mel ser em Anchorage. Ainda não gostava de parar horas presa em um barco, esperando um peixe bobo morder a isca. Continuava não sendo atraente para mim. Mas ali, no corredor gélido do hospital, envolvida por vários barulhos internos, enfrentaria horas em mar aberto e suportaria o cheiro de peixe. Apenas para vê-lo sorrir e preparar o peixe com entusiasmo. Tiro o véu preso em meu cabelo impaciente, soltando o ar dos pulmões.- Grace – Olho para trás no mesmo instante, encontrando Elis – Pode vir comigo?- Aconteceu alguma coisa? – digo me aproximando.- Consegui entrar em contato com sua mãe – explica enquanto caminhamos – Ela é uma das nossas cirurgiãs do Seattle Reed, porém tirou uma licença há algum tempo – Elis me olha – Demorei algum tempo para associar o no
10 anos depois Arrumava alguns bolos na estufa, juntamente com um prato largo de bolinhos, quando sou abraçada por trás e recebo um beijo na curva do meu pescoço. Meu corpo se arrepia, reconhecendo seu toque. As mãos se espalma sobre meu ventre dilatado. Há pouco mais de duas semanas, havia entrado no terceiro semestre, oque significava, mais uma vez, que cada dia que se passava, estava mais próxima de dar a luz. A primeira vez que dei a luz, foi traumático, sem dúvida, devido a dor e a sensação de que não iria conseguir, acabando por acarretar minha morte e a de Ady. Foram 48 h de dor, chamando por todos que surgiam à minha mente, incluindo Sebastian. Sim, meu primeiro bebê, cuja gravidez foi inesperada, era uma menina. Uma menina que ao passar dos anos, ficava cada vez mais parecida com Sebastian, porém com o gênio de Ellen. Atribuo isto pelo fato de nunca ter me dado bem com Ellen, por causa disso Ady havia n
Sentada num banco de trás de um táxi, questionava o motivo pelo qual havia decidido me mudar para Janeau, Alasca. O lugar mais frio do mundo. A resposta surgiu com uma dolorosa e amarga lembrança, anexado com apenas dois nomes. O fato de estar ali, não significava que não gostava de sol. Até que gostava. Entretanto, dias chuvosos e até mesmo a neve, sempre tinha um lugar no meu coração.– Mais um dia abaixo de zero – O motorista comenta, esfregando as mãos, quando o sinal fecha. Começará a nevar e as ruas já estavam cobertas de neve. Era início de dezembro, o que significava neve densa pelas próximas semanas e dias com cada vez menos luz solar. O táxi estaciona pouco tempo depois em frente a uma casa larga, bege, de dois andares. As luzes acesas, denunciava que ainda havia pessoas acordadas.– Obrigado – O motorista agradece, quando pago a corrida e deixa minhas malas ao meu lado na calçada. Respirando fundo, as pego, andan
Seguindo a recomendação do Google, fui parar no Red Dog Saloon. Um lugar com iluminação mais aconchegante, decorado com inusitados animais empalhados e lustres que lembrava um leme de navio. Pelo horário de pico, todas as mesas estavam cheias de pessoas rindo e conversando, aproveitando o final de semana. Abro meu casaco, olhando discretamente as pessoas ali, começando a me sentir um peixe fora d’água. Além da Sra. Bailey, não conhecia ninguém e mesmo assim estava ali me aventurando em um bar. Noto alguns olhares em minha direção, que me faz andar em passos largos até o banheiro. Não ligava para os olhares das pessoas antes, até me sentia bem. Só que isso foi antes. Agora, qualquer pessoa que me olhasse, já deduzia que sabia do que fiz. Lavo minhas mãos, ouvindo uma conversa entre duas mulheres ao fundo. As secando em seguida sem pressa, avaliando se não era uma opção voltar para a casa da Sra
Four Points by Sheraton Juneau, era um hotel localizado a poucos quilômetros do aeroporto e poucos minutos do Museu Estadual do Alasca. Com vista para as montanhas e o canal Gastineau. Ao lado do elevador, espero por Sebastian terminando o check– in na recepção. Me distraindo com o movimento constante de pessoas entrando e saindo com malas.– Vem sempre aqui? – pergunto quando ele se aproxima e aperta o botão do elevador.– Não mais.– Então costumava vir? Ele dá um meio sorriso, segurando minha mão, me puxando para o elevador quando as portas abrem. Pouco tempo depois, ele abre a porta do quarto 321 com vista para as montanhas. Apesar de estar escuro, era nítido a presença das montanhas.– Quer algo para beber? – Ele pergunta a poucos passos de mim, perto da cama larga com lençóis brancos e bem esticados – Um vinho, talvez. Tiro meu casaco, jogando na cadeira ao lado, me aproximando dele com o queixo erguido.– Talvez depois.– Depois...?