- Grace – Jacob cantarola perto do meu ouvido – Acorda. Suspiro de olhos fechados, me negando a acordar. Estava cansada e só queria dormir.- Vamos, Grace. Vai querer ver o que tem lá na sala – Abro meus olhos, encarando o homem na minha frente com um sorriso nada contido no rosto – Levanta, mulher.- É o Sebastian? – Sento na cama, coçando os olhos. Tentando me livrar do sono.- Levanta e descobre – Ele sai do quarto praticamente saltitando. Jogo as pernas para fora da cama, forçando meu corpo a se colocar para fora do cômodo. Desejando voltar quando me descubro quem estava me esperando.- Surpresa! – diz Zoe alegre no meio da sala de Jacob, juntamente com a Sra. Davis. Forço um sorriso, quando a mesma me abraça apertado.- Sebastian achou que ficaria feliz que estivéssemos aqui – Zoe continua, mantendo o sorriso no rosto.- Ele foi muito gentil em mandar um jatinho nos buscar – diz Sra. Davis, sentada no sofá perto da janela.- Josh pediu que me desculpasse por ele
- Que tal tomarmos uma xícara de café na sala de estar? – Elis propõe algum tempo depois, ao terminar seu jantar.- Seria ótimo – diz Sra. Davis.- Ainda não terminei o jantar – digo com minha refeição pá metade – Podem ir sem mim.- Também não terminei. Fiquei tão envolvida na conversa que esqueci a comida – diz Adison.- Faço companhia á elas – Sebastian completa.- Sendo assim – Elis se levanta, juntamente com Sra. Davis e Zoe – Estamos esperando vocês na sala de estar. As observo sair do cômodo, conversando entre si. Olho para Adison notando sua súbita ausência. Tendo minhas pernas separadas em baixo da mesa e meu quadril puxado para a beirada da cadeira. Sinto uma língua macia deslizar com precisão por toda minha vagina, estimulando com perfeição meu clitóris.- O jantar está bom? – Sebastian pergunta de repente.- Parabenize Joane por min – digo tentando não gemer.- Tem espaço para a sobremesa? – pergunta com a voz sexy. Se ele estava se referindo
- Se acham que acabou – diz Adison entrando no cômodo, tirando o vestido apressadamente – Estão enganado. Ela se ajoelha na frente de Sebastian, abocanhando seu pênis adormecido com firmeza. Chupando e lambendo com vontade. Sebastian a observa respirando pelos lábios entre abertos, se deixando levar pelo estímulo. Acariciando seu rosto como uma das mãos. Em poucos minutos seu pênis dava sinal de estar acordando, crescendo dentro da boca de Adison que, o babava. Ela mantém os olhos em mim, analisando minha expressão daquela cena. Sebastian estava prestes a foder ela bem na minha frente. Imaginar isso começava a me deixar excitada novamente. Não me importava em dividi-lo, já havia me acostumado com a ideia.- Venha até aqui – diz Adison me estendendo a mão, a seguro, ajoelhando ao seu lado, me colocando a ajudá-la a chupar Sebastian.- Boas meninas – Ele comenta, afagando nossas cabeças – Isto. Chupe o marido de vocês – Ele nos incentiva.
Um telefone toca insistemente. Não queria acordar, queria ignorar o telefone e se aprofundar no meu sono. Eu não precisava mais acordar cedo. Não era mais cirurgiã mesmo. Cirurgiã, penso novamente. Se eu não era cirurgiã, o quê era agora.? Um braço se estende sobre mim, pegando algo no móvel ao lado, talvez o telefone, já que uma voz soou em seguida.- Alô? – diz Sebastian rouco, me despertando de vez – Hum.... Ela está aqui – Onde eu estava?, forço meus olhos a se abrirem, encarando Adison do outro lado da cama.- Por quê tanto barulho? – Adison murmura de outros fechados.- É pra você – diz Sebastian me entregando o telefone, antes de levantar.- Alô? – Afago meu cabelo ainda sonolenta.- Aonde você está? – Jacob pergunta entre dentes.- Jacob – digo suspirando – Estou na casa de Sebastian.- Em pleno dia do seu casamento? Encaro o vazio arregalando os olhos. Me lembrando do compromisso que tinha inadiável.- O casamento vai ser daqui há dua
Tento entender uma vez as palavras de Jacob.- Onde ele está, Jacob? – pergunto novamente, tentando manter minha voz firme.- Ele foi socorrido e levado para o hospital. Para mim já era o suficiente.- Me leve para o hospital, por favor – digo ao motorista, que de imediato liga o motor do carro.- Grace, deveria ir para casa... – diz Jacob gentilmente.- Preciso saber se ele está bem – murmuro Jacob se afasta do carro, permitindo que o motorista manobrasse, voltando para a estrada.- Ela tem razão, Grace – diz Zoe num tom baixo – Não deveria ir para o hospital vestida de noiva.- Sebastian está bem – digo séria, meramente irritada. Nada havia acontecido com Sebastian. Tinha certeza de que ele estava bem, que só havia tudo ferimentos leves pelo corpo – Ele deve estar me esperando. Depois do hospital a gente vai voltar para a igreja e vamos nos casar. Ele estava bem. Era o Sebastian. Não podia acontecer nada com ele no dia de seu casamento. Ele h
A hora do almoço passou que nem vi. Caminhando de um lado para o outro, ouvindo o gargalhar do vestido, começava a imaginar aonde estaríamos. Sebastian havia comentado algo sobre a lua de mel ser em Anchorage. Ainda não gostava de parar horas presa em um barco, esperando um peixe bobo morder a isca. Continuava não sendo atraente para mim. Mas ali, no corredor gélido do hospital, envolvida por vários barulhos internos, enfrentaria horas em mar aberto e suportaria o cheiro de peixe. Apenas para vê-lo sorrir e preparar o peixe com entusiasmo. Tiro o véu preso em meu cabelo impaciente, soltando o ar dos pulmões.- Grace – Olho para trás no mesmo instante, encontrando Elis – Pode vir comigo?- Aconteceu alguma coisa? – digo me aproximando.- Consegui entrar em contato com sua mãe – explica enquanto caminhamos – Ela é uma das nossas cirurgiãs do Seattle Reed, porém tirou uma licença há algum tempo – Elis me olha – Demorei algum tempo para associar o no
10 anos depois Arrumava alguns bolos na estufa, juntamente com um prato largo de bolinhos, quando sou abraçada por trás e recebo um beijo na curva do meu pescoço. Meu corpo se arrepia, reconhecendo seu toque. As mãos se espalma sobre meu ventre dilatado. Há pouco mais de duas semanas, havia entrado no terceiro semestre, oque significava, mais uma vez, que cada dia que se passava, estava mais próxima de dar a luz. A primeira vez que dei a luz, foi traumático, sem dúvida, devido a dor e a sensação de que não iria conseguir, acabando por acarretar minha morte e a de Ady. Foram 48 h de dor, chamando por todos que surgiam à minha mente, incluindo Sebastian. Sim, meu primeiro bebê, cuja gravidez foi inesperada, era uma menina. Uma menina que ao passar dos anos, ficava cada vez mais parecida com Sebastian, porém com o gênio de Ellen. Atribuo isto pelo fato de nunca ter me dado bem com Ellen, por causa disso Ady havia n
Sentada num banco de trás de um táxi, questionava o motivo pelo qual havia decidido me mudar para Janeau, Alasca. O lugar mais frio do mundo. A resposta surgiu com uma dolorosa e amarga lembrança, anexado com apenas dois nomes. O fato de estar ali, não significava que não gostava de sol. Até que gostava. Entretanto, dias chuvosos e até mesmo a neve, sempre tinha um lugar no meu coração.– Mais um dia abaixo de zero – O motorista comenta, esfregando as mãos, quando o sinal fecha. Começará a nevar e as ruas já estavam cobertas de neve. Era início de dezembro, o que significava neve densa pelas próximas semanas e dias com cada vez menos luz solar. O táxi estaciona pouco tempo depois em frente a uma casa larga, bege, de dois andares. As luzes acesas, denunciava que ainda havia pessoas acordadas.– Obrigado – O motorista agradece, quando pago a corrida e deixa minhas malas ao meu lado na calçada. Respirando fundo, as pego, andan