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CLAIRE

Depois do tumulto que enfrentamos no restaurante, achei que Lucas finalmente me deixaria respirar. Mas ele estava mais vigilante do que nunca, seguindo-me como uma sombra constante. Sua preocupação era tocante, mas também sufocante. Apesar disso, não podia culpá-lo. Estávamos em território perigoso, e o peso das descobertas recentes ainda pairava sobre nós.

Naquela manhã, acordei com o som de passos no corredor. Lucas estava do lado de fora, conversando em voz baixa com um de seus seguranças. Não era incomum, mas algo na tensão de seu tom me deixou inquieta. Decidi que era hora de tomar as rédeas da situação.

Vestindo um robe leve, fui até ele.

— Lucas, o que está acontecendo? — perguntei, cruzando os braços enquanto o olhava. Ele se virou rapidamente, o rosto marcado pelo cansaço e pela preocupação.

— Nada que você precise se preocupar agora. Apenas questões de segurança. — Ele tentou minimizar, mas eu sabia que não era toda a verdade.

— Questões de segurança? Depois do que ac
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