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LUCAS

A madrugada era fria, mas meu sangue fervia enquanto atravessava a sala de estar da mansão. Cada passo ecoava nos corredores vazios, uma lembrança constante da solitão que eu havia escolhido como estilo de vida até Claire aparecer. Agora, essa solitão parecia menos como um refúgio e mais como uma prisão. O peso da informação que Lorenzo trouxera era esmagador. Claire estava em perigo, um perigo que vinha de um passado que ela nem sabia carregar.

— Marco, quero uma lista completa de todas as propriedades que Lorenzo mencionou — ordenei ao meu homem de confiança assim que entrei no meu escritório.

Ele acenou com a cabeça, já digitando algo no celular.

— E mande reforçar a segurança no perímetro. Ninguém entra ou sai sem minha autorização.

Marco saiu sem dizer uma palavra, deixando-me sozinho com meus pensamentos. A ideia de Claire carregando involuntariamente uma chave para destruir a organização rival era algo que me deixava inquieto. Mas, acima de tudo, a necessidade de protegê-
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