Daniel — Eu não sei. Desliguei o celular antes que falasse qualquer coisa. É melhor irmos, Daniel, tenho uma reunião às duas e não posso faltar.— Tudo bem, eu te levo.— Antes eu preciso ir ao banheiro. — Ela avisa e eu concordo.— Enquanto isso vou pagando a conta. — Ela sai e eu faço sinal para o garçom. Pago a conta com o meu cartão e enquanto aguardo a sua volta aproveito para ver se tem alguma mensagem no meu celular. Os minutos se passam e eu começo a ficar preocupado, e resolvo ir procurá-la.— Me solta, seu louco! — Escuto a voz de Isabelly um tanto alterada assim que me aproximo do corredor que leva aos banheiros e apresso os meus passos.— Não! Nós precisamos conversar, Isabelly e não vou soltá-la até ouvir o que eu tenho para falar!— Não temos mais nada para dizer, me solta, seu idiota!— Solta ela, Francis! — ordeno com um tom rude.— Sai daqui Daniel, não se mete nisso!— Francis, solta ela agora! — altero a voz e dou alguns passos em direção aos dois.— Quem você pens
Bônus de Christopher Ávila.— Vovô? Vovô?— Meu Deus, Cris, quantas vezes vou ter que dizer para não correr na escada?— Onde está o vovô Dam? — pergunto sem da atenção a reclamação da vovó.— Na cozinha.— Vovô? — Corro para o lugar que ela falou ainda escutando sua reclamação.— Christopher Ávila, pare de correr agora!— Vovô eu vi.— O que você viu, meu querido? — Ele pergunta terminado de beber a sua água.— Eles estavam se beijando.— Quem estava se beijando, Cris? — Minha vó pergunta atrás de mim. Então olho para o meu avô sem saber se posso dizer. — Christopher, estou falando com você. — Respiro fundo e me viro para minha avó que parece muito irritada comigo.— O papai e a Sorvetinho se beijaram — falo de vez e ela arregala os olhos de mim para o vovô Dam.— Vem cá, querida. — Ele a chama a recebendo nos seus braços.— Tem certeza do que está falando, Cris? — indaga quando o vovô a faz sentar-se em uma das cadeiras da mesa de jantar.— Sim. Eu estava assistindo um filme com ele
Daniel.Vê-la entrar na sala de jantar vestida com a minha roupa foi impactante. Ela ficou simplesmente linda, gostosa e... sexy pra caralho, e o sorriso tímido só colaborou com o desejo insano de tocá-la.— Desculpem a demora, eu tive que tomar um banho e trocar de roupa — explica meio sem jeito e percebo os olhares brilhantes dos meus pais em cima da garota.— Tudo bem, querida! Sente-se e venha jantar conosco. — Dona Sara pede, mas automaticamente me levanto e puxo uma cadeira para Isa se acomodar.— Espero que goste de pato ao molho de laranja.— Ah, não tenho problemas com comida, Sara, mas confesso que tenho uma paixonite por massas. — Ela diz e Cris me catuca por debaixo da mesa.— Eu não disse? — O garoto sussurra ao meu lado e eu assinto discretamente.— É bom saber, quem sabe da próxima vez que vier nos visitar servirei uma das minhas especialidades?— Aguardarei ansiosa pelo convite. — No final do jantar vamos todos para sala tomar uma xícara de café e jogar conversa fora.
Daniel — Isa! — sussurro sofregamente o seu nome, deixando a sua boca para sentir a sua pele morna no meu paladar. Faço uma ardente trilha de beijos o seu pescoço até ao seu colo e começo a desabotoar os botões da camisa. Passo o tecido por seus braços, largando o tecido de qualquer jeito no chão. Estou quase explodindo de desejo. Penso e a tiro do chão, colando ainda mais os nossos corpos e Isabelly envolve a minha cintura com as suas pernas. Enquanto devoro a sua pele, pressiono-a contra uma parede. — Te quero, Isa! — rosno, alcançando um dos seus belos seios e quando sugo, ela aperta a minha cintura com as suas pernas e segura os meus cabelos, fazendo-me ficar ali de onde não tenho a menor intenção de me afastar. Logo estamos fazendo amor como nunca fiz com mulher nenhuma em todos esses anos. É como se reverenciasse o seu corpo, gravando cada sentimento da sua pele em minha mente e quando chegamos ao clímax, caminho com ela para a cama, faço-a deitar-se no colchão macio e me acomo
Isabelly O que eu posso dizer, trocar um Greg frio e insensível por um Daniel quente e extremamente carinhoso? Posso afirmar que sou a mulher mais sortuda desse mundo? Sim, eu posso dizer. Mas nada é perfeito, certo? Pois ainda o sinto distante as vezes e outras pouco perdido, mas não tenho o que reclamar. Hoje Daniel foi 99,9% longe de ser aquele ogro arrogante que de alguma forma eu amava, mas eu juro que amo muito mais esse Daniel que estou adorando conhecer. Durante toda a semana saímos a noite e em algum momento ele até dormiu na minha casa, em outros, eu na casa dele. Contudo, sempre no quarto de hóspedes. Oh, céus! Ainda consigo sentir os seus beijos se espalhando por toda a minha pele, a sua respiração quente me aquecendo vez ou outra, o seu toque, ora suave, ora possessivo. Meu Deus, eu preciso me desligar, ou estarei literalmente frita.— Alguém anda sonhando acordada. — A frase irônica de Karol me desperta e eu fito o par de olhos especulativos me encarando.— Pois é, ulti
Isabelly — Não demore, eu vou ficar te esperando aqui — sibila ao pé do meu ouvido e mais uma vez eu assinto e subo as escadas. A ideia de tomar um banho frio e demorado era para ter a chance de relaxar a minha cabeça que parece que vai explodir a qualquer momento. Acredite, não adiantou de nada! Entrei no banheiro com a cabeça cheia de dúvidas e sai com ela cheia de dúvidas e pior, me sentindo uma inútil. Desço as escadas minutos depois de pôr uma roupa leve e de secar os meus cabelos. Procuro Daniel por toda parte, mas não o encontro em lugar nenhum do apartamento. Então vou direto para a cozinha e encontro um bilhete seu em cima da ilha, perto da torta que deixei esfriando.Desculpe, não deu para ficar.Viajo amanhã bem cedo, nos vemos daqui há alguns dias.Daniel Ávila.Fito o papel branco rasgado de qualquer jeito por algum tempo e puta da vida o amasso e jogo a bola de papel sobre a ilha. Volto para o quarto e me sento na cama abraçando o meu travesseiro. O que será que está er
Isabelly.Quando chego em frente à casa dos meus pais, vejo uma quantidade exorbitante de jornalistas no largo portão de ferro, o carro da polícia saindo da casa e em seguida o carro de Iago, decido segui-los, com certeza ela deve estar dentro do carro da polícia e mesmo sentindo minhas mãos trêmulas e uma vontade louca de chorar, procuro me manter firme, alguns minutos estaciono o meu carro e sigo às pressas para dentro da delegacia federal, encontro Iago ao lado do meu pai, que me parece transtornado com tudo isso, Ana está amparada por meu tio encostados em uma parede em tons de branco e cinza.— O que houve? — pergunto assim que me aproximo.— Estão acusando sua mãe de um monte de coisas Belly. — A voz de Marcos Albuquerque dia embargada. — Eles estão malucos, Mônica jamais faria o que eles estão dizendo. — Meu pai fala irritado e Iago o segura mantendo-o no lugar.— E o que acontece agora? — inquiro.— Ela foi trazida para depor, Belly. Nossos advogados estão com ela lá dentro, a
Daniel. Chego em Minas nas primeiras horas do dia e encontro George me aguardando na porta com sua esposa Constância ao seu lado. Tiro as malas do carro e pago o motorista que sai pela estrada de barro logo em seguida. Antes de entrar, observo os vinhedos ao longe, eles estão floridos se preparando para próxima safra. Uma imagem linda de se ver. Respiro o ar puro do campo e caminho na direção dos meus funcionários.— Bom dia, senhor Ávila, como foi de viagem? — O caseiro pergunta me ajudando com a mala.— Agradável George, obrigado por perguntar!— Eu fiz um delicioso bolo de fubá e acabei de passar um café fresquinho, senhor Ávila, o senhor aceita?— Não, obrigado Constância! George, eu preciso resolver algumas coisas, pode por favor levar a minha mala para o meu quarto?— Claro, senhor Ávila!— Ah, e eu não quero ser incomodado, então não me passe nenhuma ligação e pode fazer de conta que não estou aqui. — Ele me lança um olhar especulativo, mas não pergunta nada.— Certo, senhor Á