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Daniel.

Saio do apartamento de Isabelly a ponto de explodir, estou sufocando, é sempre assim e acho que isso nunca mudará, estou preso definitivamente no meu passado, estou preso a ela e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. O mesmo sentimento de culpa me corrói por dentro todas as vezes que eu me envolvo com uma mulher, depois vem a dor, a solidão, o desespero, em seguida a depreciação e por fim as lágrimas e então eu me humilho pedindo-a o seu perdão, para minha felicidade Christopher está na casa dos meus pais, quando isso acontece eu não consigo raciocinar direito, meu cérebro entra em pânico e não quero que o meu filho me veja assim em hipótese alguma. Porque a sexta-feira não chega logo? Me pergunto angustiado. Abro a gaveta do criado mudo ao lado da minha cama e pego os comprimidos que a doutora Lilian passou no dia anterior, tomo dois antidepressivos de uma só vez e sem água, me deito na cama olhando a imagem de Susy na parede de frente para minha cama sorrindo para mi
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