Isabelly O que eu posso dizer, trocar um Greg frio e insensível por um Daniel quente e extremamente carinhoso? Posso afirmar que sou a mulher mais sortuda desse mundo? Sim, eu posso dizer. Mas nada é perfeito, certo? Pois ainda o sinto distante as vezes e outras pouco perdido, mas não tenho o que reclamar. Hoje Daniel foi 99,9% longe de ser aquele ogro arrogante que de alguma forma eu amava, mas eu juro que amo muito mais esse Daniel que estou adorando conhecer. Durante toda a semana saímos a noite e em algum momento ele até dormiu na minha casa, em outros, eu na casa dele. Contudo, sempre no quarto de hóspedes. Oh, céus! Ainda consigo sentir os seus beijos se espalhando por toda a minha pele, a sua respiração quente me aquecendo vez ou outra, o seu toque, ora suave, ora possessivo. Meu Deus, eu preciso me desligar, ou estarei literalmente frita.— Alguém anda sonhando acordada. — A frase irônica de Karol me desperta e eu fito o par de olhos especulativos me encarando.— Pois é, ulti
Isabelly — Não demore, eu vou ficar te esperando aqui — sibila ao pé do meu ouvido e mais uma vez eu assinto e subo as escadas. A ideia de tomar um banho frio e demorado era para ter a chance de relaxar a minha cabeça que parece que vai explodir a qualquer momento. Acredite, não adiantou de nada! Entrei no banheiro com a cabeça cheia de dúvidas e sai com ela cheia de dúvidas e pior, me sentindo uma inútil. Desço as escadas minutos depois de pôr uma roupa leve e de secar os meus cabelos. Procuro Daniel por toda parte, mas não o encontro em lugar nenhum do apartamento. Então vou direto para a cozinha e encontro um bilhete seu em cima da ilha, perto da torta que deixei esfriando.Desculpe, não deu para ficar.Viajo amanhã bem cedo, nos vemos daqui há alguns dias.Daniel Ávila.Fito o papel branco rasgado de qualquer jeito por algum tempo e puta da vida o amasso e jogo a bola de papel sobre a ilha. Volto para o quarto e me sento na cama abraçando o meu travesseiro. O que será que está er
Isabelly.Quando chego em frente à casa dos meus pais, vejo uma quantidade exorbitante de jornalistas no largo portão de ferro, o carro da polícia saindo da casa e em seguida o carro de Iago, decido segui-los, com certeza ela deve estar dentro do carro da polícia e mesmo sentindo minhas mãos trêmulas e uma vontade louca de chorar, procuro me manter firme, alguns minutos estaciono o meu carro e sigo às pressas para dentro da delegacia federal, encontro Iago ao lado do meu pai, que me parece transtornado com tudo isso, Ana está amparada por meu tio encostados em uma parede em tons de branco e cinza.— O que houve? — pergunto assim que me aproximo.— Estão acusando sua mãe de um monte de coisas Belly. — A voz de Marcos Albuquerque dia embargada. — Eles estão malucos, Mônica jamais faria o que eles estão dizendo. — Meu pai fala irritado e Iago o segura mantendo-o no lugar.— E o que acontece agora? — inquiro.— Ela foi trazida para depor, Belly. Nossos advogados estão com ela lá dentro, a
Daniel. Chego em Minas nas primeiras horas do dia e encontro George me aguardando na porta com sua esposa Constância ao seu lado. Tiro as malas do carro e pago o motorista que sai pela estrada de barro logo em seguida. Antes de entrar, observo os vinhedos ao longe, eles estão floridos se preparando para próxima safra. Uma imagem linda de se ver. Respiro o ar puro do campo e caminho na direção dos meus funcionários.— Bom dia, senhor Ávila, como foi de viagem? — O caseiro pergunta me ajudando com a mala.— Agradável George, obrigado por perguntar!— Eu fiz um delicioso bolo de fubá e acabei de passar um café fresquinho, senhor Ávila, o senhor aceita?— Não, obrigado Constância! George, eu preciso resolver algumas coisas, pode por favor levar a minha mala para o meu quarto?— Claro, senhor Ávila!— Ah, e eu não quero ser incomodado, então não me passe nenhuma ligação e pode fazer de conta que não estou aqui. — Ele me lança um olhar especulativo, mas não pergunta nada.— Certo, senhor Á
Isabelly.Acordo no dia seguinte sentindo minha cabeça latejar. Os meus olhos estão ardendo e a claridade que invade o meu quarto só aumenta o meu desconforto. Resmungo frustrada e tento me mexer na cama, mas estou presa a alguém e o meu peito infla quando percebo os braços morenos e fortes que me envolverem. Ansiosa, eu me viro para ter certeza de que ele realmente está aqui e ele está! Fito o seu rosto sereno adormecido, os cabelos negros lindamente bagunçados e ele ressona tranquilo. A sua respiração quente bate com suavidade na minha pele e me pergunto quando exatamente ele chegou aqui? — Desculpa não estar aqui por você!Lembro-me de ter escutado essas palavras durante a noite. Oh meu Deus, não, era um sonho, era ele de verdade!— Vai ficar tudo bem, meu amor!Me pego sorrindo e acaricio o seu rosto. A barba por fazer fura a palma da minha mão, me causando alguns arrepios. Então ergo os meus olhos e encontro os olhos penetrantes nos meus. Toco os seus lábios com o meu indicador
Isabelly — As notícias não são nada boas Mônica! — Tia Gisele diz desanimada. — Lembra-se de Eduard Fox?— Quem é Eduard Fox? — questiono me ajeitando em cima da cadeira.— É um ex- associado do C. & H. — O que tem ele, Gisele? — Minha mãe pergunta com um impressionante tom profissional.— Achamos que tudo isso tem a ver com o caso Fox. Aquele que você delegou há alguns anos.— Por que acha isso?— É muita coincidência que tudo isso aconteça com você e principalmente com esse projeto, Mônica. — Tio Guilherme explica.— Espera, do que vocês estão falando? Que caso foi esse e o que tem a ver com o projeto da minha mãe?— Não era um projeto, minha filha, era um projeto do Fox. Na época foi descoberta algumas irregularidades e eu o tirei do projeto entregando o mesmo para Ana. O homem foi a jure e eu fui a advogada de acusação. O Caravelas ganhou a causa e ele teve que reembolsar a empresa, porque o roubo foi confirmado e consequentemente ele foi excluído em definitivo da sociedade sem
Daniel.Eu sabia, apostei todas as minhas fichas e acertei em cheio quando a trouxe para a minha casa. Como havia previsto Christopher fez a nossa alegria e vê-la entrega aos risos e as suas conversas animadas, esquecendo totalmente dos estresses que a rodeia, me deixou satisfeito. Contudo, não ficamos em casa realmente. Decidi levá-los ao zoológico e fizemos um programa inteiramente infantil, porém, bastante animado. Ver alguns animais, tomar sorvete, comer pipoca e algodão-doce. Não necessariamente nessa ordem. Depois, paramos em um parquinho na praça mais próxima e deixamos o Cris brincar à vontade com outras crianças, enquanto descansamos debaixo de uma árvore, sentados na grama verde. Eu encostado no tronco de uma árvore e Isa aconchegada ao meu corpo, entre as minhas pernas. Enquanto observamos as brincadeiras das crianças, faço carinho nos seus cabelos e em alguns momentos deslizo a ponta do meu na lateral do seu rosto, aspirando o seu cheiro. Isa desliza as pontas dos seus ded
Isabelly.A visão de Daniel ainda mais ofegante, suado e em êxtase pelo orgasmo é arrebatadora e quando o orgasmo finalmente chega para nós dois, estamos completamente sem forças. E ele se deixa cair ao meu lado, puxando-me para mais perto do seu corpo, e beija os meus cabelos que com certeza devem estar uma zona de embaraços. Por fim, eu me aconchego nos seus braços e foco apenas nas batidas aceleradas do seu coração. — Você está bem? — Ele pergunta após um tempo de sorrio para essa pergunta. Ele sempre tem essa preocupação pós sexo. E se eu estou bem? Meu Deus, eu estou maravilhosamente bem comida! O que me faz cogitar... quanta diferença hein, Isabelly? E acredite, não estou só comparando com o filho da puta do Greg e sim com os poucos namorados que tive ao longo dos anos. Dani é completo. Uma mistura do atencioso com o quente, da leveza com a intensidade. Uma hora estou no céu desfrutando dos mais sórdidos prazeres e no outro estou no inferno absorvendo a sua ardência e calor. Se