37

Daniel

— Aceita uma bebida, senhor Ávila? — Iolanda, a comissária de bordo oferece e eu assinto sem tirar os meus olhos da tela do notebook. Em algum momento a moça esfrega a sua coxa no meu braço. Eu paro o que estou fazendo, ergo a minha cabeça e a safada morde o lábio inferior em um convite explicito para uma transa. Seus olhos estão cheios de luxúria, porém, faço um gesto sutil com a cabeça dizendo não para. Iolanda e eu já fizemos algumas coisas aqui nesse avião em algumas das minhas viagens para o exterior. Sei que falei que não gosto de repetir, mas ela foi uma exceção já que não costumo viajar muito, apenas uma vez no mês e as vezes nem isso. Contudo, isso não vai rolar, não com Isabelly aqui por perto. A garota entende o meu sinal, faz um bico de desagrado e se afasta, e eu volto a me concentrar no meu trabalho.

— Ou! Ei, garota, não está me vendo aqui não? — Escuto Isabelly reclama. A aeromoça se vira para a minha administradora sem graça e força um sorriso.

— Desculpe. se
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