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Daniel

Ela assente meio sem graça. Respiro fundo, saio da cama e volto até a janela. Não aguento mais essa merda e penso que fazer uma viagem e deixá-la à vontade seria o ideal nesse momento. Sinto o seu toque nas minhas costas e fecho os meus olhos absorvendo esse gesto de carinho. Só espera acontecer, papai. O conselho do meu filho se repete dentro da minha cabeça. — Eu te dou esse tempo — digo decidido e me viro de frente para ela. Isabelly parece mais aliviada agora. — Se... — Ela me lança um olhar especulativo. — Você se mudar para a minha casa. — Determino. Ela abre e fecha a boca pelo menos duas vezes tentando dizer algo, mas a fecha em seguida e respira fundo, baixando a cabeça, e fica assim por alguns segundos. E quando volta a erguer eu prendo a respiração encarando o rosto sério demais.

— Eu aceito! — Porra, esperei ouvir essas palavras sair da sua boca por quase três semanas, três míseras semanas e quando finalmente as escuto eu fico sem palavras.

— Aceita? — Pois é, est
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