Daniel Ela assente meio sem graça. Respiro fundo, saio da cama e volto até a janela. Não aguento mais essa merda e penso que fazer uma viagem e deixá-la à vontade seria o ideal nesse momento. Sinto o seu toque nas minhas costas e fecho os meus olhos absorvendo esse gesto de carinho. Só espera acontecer, papai. O conselho do meu filho se repete dentro da minha cabeça. — Eu te dou esse tempo — digo decidido e me viro de frente para ela. Isabelly parece mais aliviada agora. — Se... — Ela me lança um olhar especulativo. — Você se mudar para a minha casa. — Determino. Ela abre e fecha a boca pelo menos duas vezes tentando dizer algo, mas a fecha em seguida e respira fundo, baixando a cabeça, e fica assim por alguns segundos. E quando volta a erguer eu prendo a respiração encarando o rosto sério demais.— Eu aceito! — Porra, esperei ouvir essas palavras sair da sua boca por quase três semanas, três míseras semanas e quando finalmente as escuto eu fico sem palavras.— Aceita? — Pois é, est
Isabelly.Se ansiedade matasse pode acreditar que eu já estaria mortinha. Penso assim que paramos em frente a porta da casa dos meus pais. Quantas vezes sonhei em trazer aqui o homem que se tornaria a minha vida? E quantas vezes esperei ver nos rostos dos meus pais o sorriso orgulhoso e satisfeito ao me ver entrar em casa de mãos dadas com ele? Por meses sonhei com isso e por meses me decepcionei, os decepcionando também. Rio só de lembrar na correria para nos preparar para esse momento e ainda tinha o fato de Cris estar sem babá. E falando em babá, ainda não engoli o fato daquelazinha ter usado as minhas coisas para seduzir o meu homem! Ainda bem que ela foi demitida, porque se não fosse, além de levar uns bons tapas naquela cara lisa, eu mesma a demitiria. A porta se abre e eu me vejo puxar uma respiração profunda, apertando levemente a mão de Daniel que segura a minha com firmeza. Assim que adentramos a sala de visitas a encontro cheia e penso que ela realmente convidou toda a pare
Isabelly O resto do dia o meu namorado ficou esquisito. Ele agia e falava o tempo todo no automático e era possível perceber a sua inquietude. Filhos, com certeza esse assunto deve ter espinhos que o incomoda e com certeza ainda é muito cedo para planejá-los. Enquanto dirigia para casa, ele estava distante e pensativo. Era como se o antigo Daniel estivesse ali e não o homem da minha vida. Nós mal entramos na mansão Ávila e ele vai imediatamente para as escadas, sumindo no corredor em seguida. Senhor Dam faz um gesto de cabeça para mim e eu vou atrás dele. Abro a porta lentamente, entro no quarto, mas ele não está lá. Então escuto o som de água caindo no banheiro, e resolvo me desfazer das minhas roupas. Sigo para a porta do banheiro, mas está fechada de chave. Droga, estou frustrada! Queria muito poder estar lá dentro com ele, sei que não está bem e faço ideia do que está se passando em sua cabeça nesse momento. Respiro fundo e visto um sobretudo de seda, me sento na cama e o aguardo
Isabelly.Acordo com um dia lindo lá fora e o sol radiante brilha através da grande janela. Me espreguiço e passo a mão pelo colchão para senti-lo ao meu lado, mas ele não está aqui. Atordoada, eu me sento no colchão e olho os quatro cantos do quarto, porém, ele não está.— Daniel? — O chamo saindo na cama. — Dani? — Vou até o banheiro e abro a porta, o encontrando vazio também. Resolvo tomar uma ducha rápida e pôr uma roupa leve. Pois em algumas horas combinamos de ir buscar as minhas coisas para me mudar para a mansão Ávila. Olho-me no espelho me achando maravilhosa, embora esteja vestindo uma roupa casual, prendo os cabelos em um rabo de cavalo e calço uma rasteirinha, apreciando a imagem no espelho. Por fim, saio do quarto direto para o térreo. A casa está silenciosa e parece vazia, não encontro um pé de gente pelo casarão, então sigo para a cozinha e encontro os pais do Daniel sentados a mesa tomando café da manhã com o Cris.— Bom dia! — falo abrindo um sorriso espontâneo e me a
Daniel.— Pretendo ter filhos, não hoje e não amanhã, mas pretendo tê-los. — Essa frase está martelando na minha cabeça já tem horas. Porra, estava tudo indo tão bem entre nós, por que tinham que perguntar sobre filho? Por uma parte foi bom, assim sei dos seus planos. Somos um casal em tanto! Ralho sarcástico. Ela com medo de se casar e eu com medo de ter filhos, que merda!— E quer saber, vai ser bom pra você pensar realmente no que quer.— Eu quero você, anjo! — repito a resposta que lhe dei a algumas horas atrás. — O problema é que alguém vai ter que ceder a vontade do outro — rosno e esvazio o meu copo.A noite como imaginei não está sendo fácil. Eu não consigo dormir e nem relaxar. Penso o tempo todo em como ela está. Estou com o telefone na mão já tem algum tempo e protelando pra ela. Preciso ouvir o som da sua voz, mas sou covarde demais pra dar o primeiro passo. Solto uma respiração audível quando percebo que o dia está quase clareando e eu ainda não dormi. Pelo menos está pe
Daniel Sem sibilar qualquer palavra começo a me desfazer das roupas no seu corpo, depois das minhas e colados um no outro, caímos na cama. Preciso tê-la, preciso senti-la agora. Penso preenchido de aflição. Portanto, me encaixo no meio das suas pernas e a penetro ávido. Logo o seu calor me acomete e eu começo a me mexer, olhando sempre nos seus olhos, assistindo o seu prazer e apreciando os seus sons. Isa arqueia as costas, empinando seus lindos seios e joga a cabeça para trás entregando-se aos desejos, a intensidade do nosso amor e quando os seus gemidos se tornam altos, inclino-me para tomar a sua boca e engulo todos eles. Suas unhas penetram as minhas carnes quando ela aperta os meus ombros e suas pernas pressionam o meu quadril, pedindo mais. Estou sedento dessa mulher e quero tudo que ela tem pra me dar. Quero tudo com ela e se para tê-la na minha vida eu preciso lhe dar ela quer um filho, então eu darei. E pensando assim, paro de me mexer. Isa abre os olhos e me fita lindament
IsabellyDepois da tempestade sempre vem a bonança. É assim que o antigo ditado diz e estamos em tempos de calmaria desde a nossa última crise. Em dois meses muita coisa boa aconteceu conosco. Eu finalmente me mudei para casa do Daniel e o Cris veio morar definitivamente conosco. Sara e Dam resolveram ir para a Itália passar uma temporada na casa de uma das irmãs de Dam. E estamos praticamente vivendo uma vida de casados, com uma pequena família já formada e tudo que temos direito. A empresa está crescendo gradativamente para minha satisfação estamos levando o barco do nosso jeito. Durante esse período não tive notícias mais de Francis, ele simplesmente sumiu, o que eu acho ótimo. Por um instante até pensei que os telefonemas mudos seriam da parte dele, mas agora tenho as minhas dúvidas.— Sonhando acordada outra vez? — A voz de Michelle Cantareira ecoa na minha sala. Ela é novata aqui na empresa, mais uma contratada para a área de RH. Michelle é uma mulher linda! Ela é morena e alta,
Isabelly— Eu só... quis... fazer algo diferente — digo com dificuldades.— Secretaria? Adorei ser o chefinho no segundo plano! — Mais uma mexida forte e eu deveria explodir em um orgasmo fabulosos, mas não segurei uma boa risada.— Como assim segundo plano? — indago o puxando ainda mais para mim se é que isso é possível.— Quero dizer que eu já sou o seu chefe fora da cama e dentro dela agora... eu a- do- rei! — Ele geme o final da frase, então sei que está perto. Contudo, paro tudo com um movimento rápido e monto nele. — Sempre que quiser fazer algo diferente, estou de acordo! — Dani diz lindamente ofegante debaixo de mim. — Temos que voltar para o trabalho chefe, portanto, vamos acabar logo com isso — rosno e dou duas reboladas firmes, arrancando-lhe um urro gutural e explodimos no mesmo instante.— Infelizmente! — Ele diz após recuperar o fôlego. — Por mim não voltava mais para a empresa hoje, se não fosse a importação dos vinhos do seu pai, com certeza não deixaria a minha secr