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Hazel

— Eu sei — lamento. — O médico disse que estou por um fio de abortar os bebês.

— O que? Por quê? — Asterin parece atordoada.

— Os chás que a Luna fazia eram abortivos. — Minha amiga solta um grunhido de desagrado.

— Que os deuses a façam queimar nas brasas ardentes do inferno! — Ela rosna irritada. — Não é para menos que o Alfa está furioso.

Suspiro baixo.

— Não é para menos — repito.

— Ok, se deite e descanse, Hazel. Eu ficarei por perto para que ela não se aproxime de você.

— Obrigada, Asterin!

A observo sair do cômodo e fechar a porta atrás de si. Contudo, percebo a sua sombra por debaixo da porta e eu sei que Asterin não arredará os seus pés de perto desse quarto. Os minutos se avançam entre um carinho e outro, até que a sonolência me absorve.

***

Algumas horas depois...

Abrir os meus olhos e encontrar o pôr do sol atrás das montanhas me deixa um tanto surpresa. Droga, eu dormi praticamente o dia inteiro! Resmungo mentalmente e ao me sentar no meio da cama, encontro uma band
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