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Saí da casa, e lá estava Hakon, esperando por mim com a testa franzida e uma expressão de desgosto. Aproximai-me dele e dei-lhe alguns tapas no ombro, tentando aliviar a tensão.

— Sei que você quer ela de volta, mas não pode deixar essa mulher aqui. É um perigo, seria estúpido deixá-la — disse ele com voz firme.

Assenti com a cabeça, embora minha mente estivesse um caos. Minha razão gritava para matá-la, que ela era uma ameaça que poderia nos destruir, mas algo mais profundo, algo mais selvagem, me impedia. O meu lobo não me deixava agir.

— E se ela estiver dizendo a verdade? — perguntei.

Hakon me olhou ainda mais severamente. Eu podia ver a preocupação em seus olhos; ele também entendia o que estava em jogo. Tínhamos muito a perder. Mas eu não conseguia afastar a possibilidade de que talvez fosse ela, e que voltou para estar comigo e com nosso filho.

— Que é Tiana ou que foi enviada por ela? — perguntou ele, com dureza que me deixou sem palavras. Suas palavras foram um golpe direto n
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