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Na manhã seguinte, acordei sozinha, com o corpo dolorido e coberto por uma sutil lembrança da noite anterior. Um sorriso se desenhou nos meus lábios ao relembrar tudo o que fizera naquela noite. Levantei-me lentamente, notando uma pequena mesa de madeira com frutas frescas e uma banheira cheia de água cristalina. Quando haviam trazido tudo isso? Estava tão cansada que não percebi, mas ainda bem que ele trouxera tudo, pois estava com muita fome e também queria tomar um banho; sentia meu corpo pegajoso.

Me aproximei da banheira, e assim que coloquei um pé nela, a água se tornou completamente negra, como se absorvesse a própria luz. Respirei fundo e sorri. O medo já não tinha mais lugar dentro de mim. Sem hesitar, entrei na banheira e me sentei. Senti centenas de mãos frias percorrendo cada canto do meu corpo, antes que, com um único puxão, me arrastassem para o fundo, para a escuridão.

Encontrei-me naquele lugar sombrio. Caminhei até a chama que agora ardia com violência. Quando fiquei
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