CAPÍTULO 22

SAYMON

Virgem e casada, deve achar que sou idiota.

Quando ela segura o meu braço a corrente que percorre o meu corpo faz aquele sonho vir a memória. Isso me irrita o bastante para puxar com mais brutalidade que deveria.

As palavras saem sem que eu pense.

— Nunca mais me toque sem permissão.

A dor é como uma punhalada quando sugiro um aborto. Por toda magia de Estrela, eu jamais mataria um filho meu. Eu me mataria antes de machucar algo tão precioso.

Me arrependo dolorosamente de dizer uma merda dessa. Principalmente ao ver ela se afastando enojada, o cheiro do meu filho se afastando com ela.

Não posso deixar que se vá e leve essa parte de mim. Temos que sentar e resolver essa situação.

Fico parado observando seus passos seguindo para cada vez mais longe.

É quando vejo um caminhão diminuindo a velocidade ao seu lado que reajo.

Entro no carro e dirijo até atrás dela, que está olhando para o caminhão já parado e nem percebe.

Desço do carro a tempo de impedir que suba no caminhão.

A puxo
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