Conforme os dias foram se passando, Bóris mostrou para Bela os seus caninos, e explicou que deveria passar a se alimentar de sangue humano para que se mantivesse forte o suficiente como o conde Drácula. Claro que ele não teria a força nem os dons das trevas na mesma proporção, pois o conde tinha uma vida longa, sua existência vem desde a Idade Média. Em contrapartida, Bóris havia acabado de se transformar em vampiro.
Depois que ele mostrou para Bela os seus caninos e os seus poderes, Bela ficou ainda mais encantada pelo mundo vampírico e intensificou o seu pedido de transformação, implorando todos os dias para que Bóris a transformasse, jurando ser uma excelente companheira para ele por toda a eternidade.
Então com o passar do tempo, Bóris foi se adaptando a sua nova vida, as mudanças que estavam acontecendo. E enquanto o tempo passava, ele cogitou a possibili
Bela, com o passar do tempo, percebeu que o maior desafio não era controlar a sua fome e sede, mas de cuidar de sua filha Crystal, que nascera há menos de dois anos, e que necessitava mais de sua mãe do que de qualquer outra coisa no mundo.Então, pensando no bem estar e na segurança de Crystal, Bóris e Bela contrataram uma mulher, que tinha em torno de seus trinta e poucos anos, a qual se chamava Isaura. O casal assinou a sua carteira de trabalho, de modo que ela assumisse a função de empregada doméstica da casa, tendo como principal tarefa cuidar e alimentar, da melhor forma possível, a criança que além de tão esperada e amada por esse mais novo casal de vampiros, era uma pequena humana com menos de dois anos: a pequena Crystal.Conheça a vida de Crystal no livro 2.
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Senhor por tornar possível o sonho da escrita.Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares e amigos, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando tudo o que eu faço.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.PrefácioÉ com grande alegria que aceitei novamente o convite da minha filha Vanessa para ler, sempre em primeira mão, os livros que ela escreve. Sendo este o terceiro de sua extensa jornada, mas apenas o primeiro volume dessa possível duologia, trilogia ou série.A história do personagem principal Bóris fala sobre um cavaleiro misterioso que surge em uma pequena, ou vilarejo, cujo
Era uma vez, no ano de 1200, século XII na Idade Média, um vilarejo chamado Merlim, o qual é localizado na parte rural da cidade de Brasov, na região que se chamava Transilvânia, na Romênia. Estando próximo a uma floresta densa e tendo como vista privilegiada um castelo, localizado nos Montes Cárpatos, o vilarejo tem o estilo bastante interiorano, com ruas estreitas e que adotava um calçamento com as tradicionais pedras que geralmente eram usadas nas ruas medievais, as quais são geralmente mais utilizadas em pequenas e antigas cidades. O vilarejo também tinha uma única pracinha pequena onde eram feitas as feiras medievais durante o dia. Esse espaço costumava ser o local onde os camponeses se reuniam para tirar um diminuto momento de lazer, através de música e dança típicas da região e da época. As proximidades eram os locais por onde os camponeses andava
Os antigos moradores do vilarejo, os quais eram compostos pelas pessoas de mais idade, adoravam contar as histórias que presenciavam ou ouviam de seus pais quando eram crianças. Então conforme os anos foram se passando, a cidade chegou ao século XXI, mas conservando muitas de suas tradições, pois até os dias de hoje os moradores gostam de aproveitar o frio do local e fazer pequenas fogueiras em seus quintais para fazer a tradicional noite dos pesadelos, onde toda a família se reúne na casa da pessoa mais velha, geralmente a matriarca ou o patriarca da família, e se organizam, se sentando ao redor de uma fogueira para ouvir as mais diversas e interessantes histórias de terror, as quais são contadas desde a Idade Média.Então, momentos antes da reunião familiar acontecer, as tarefas eram divididas da seguinte forma: enquanto os homens mais jovens da família saí
Hoje em dia, Bóris é um senhor de cabelos grisalhos. E a pele de seu rosto mostra que ele tem por volta de uns cinquenta anos ou mais, de idade. Mas antigamente, há quarenta anos atrás, Bóris tinha apenas dez anos. Ele sempre viveu em Merlim, a qual tinha apenas uma escola que ficava localizada próximo à floresta, na região dos Montes Cárpatos. Ou seja, a escola era muito próxima ao castelo. E geralmente as crianças se sentiam um pouco amedrontadas devido à fama de empalador que insistia em acompanhar uma pessoa que morava naquele castelo, desde os tempos antigos. Mas a pessoa que morava naquele castelo podia esconder muito mais segredos do que os moradores imaginavam.Um dia, quando Bóris era uma criança de apenas dez anos, acordou de manhã, por volta das sete horas. Em seguida, tomou um banho e se sentou à mesa com os seus pais, pois estava na hora de ir ao col&ea
O tempo passou e Bóris cresceu. E quando fez quinze anos conheceu outras pessoas. Quando fez novos amigos, compartilhou com eles o seu maior medo na infância, que era o castelo localizado nos montes Cárpatos. Um dos amigos de Bóris chamado Victor, que sempre se sentia o mais valente do grupo, teve uma ideia e compartilhou com os outros meninos.– O que vocês acham da gente ir até o castelo? Eu sempre quis saber quem é que mora lá.– Você teria coragem de ir até lá? Eu não teria! Jamais iria naquele castelo mal assombrado! – Respondeu Sam.– O castelo é mal assombrado? Tem fantasmas lá dentro? Ai, eu não vou, não. E nem adianta insistir. – Complementou Peter antes mesmo de Victor abrir a boca para falar algo que o fizesse mudar de ideia.– Eu iria. Ah, Sam, acredito que estando todos juntos não teriam muita
Bóris não só caminhou até a porta do castelo, mas queria se certificar de que realmente não teria ninguém morando naquele lugar. Que tudo era apenas invenção do povo. E que as patas do cavalo poderia ser apenas um morador de outro vilarejo que tivesse um sítio e que alguma vez passou por Merlim.Bóris não quis conectar a ideia das pegadas de um cavalo com o tal homem misterioso do qual a cidade inteira falava. E para a sua saúde mental era até melhor, pois desacreditando de tudo, pelo menos naquele momento, ele poderia seguir em frente com a sua ideia de desvendar o mistério que fazia com que o castelo fosse um lugar aterrorizante para todo o vilarejo.Quando Bóris chegou à frente do portão do castelo e no momento em que ele tocou a maçaneta, os portões se abriram sozinhos, sem nem ao menos Bóris chamar ninguém, nem empurrar
Bóris foi para a sua casa pensando em toda a conversa que teve com o conde, o que parecia ser um sonho, pois jamais imaginou que realmente tivesse alguém morando no castelo, muito menos que fosse tão atencioso e conversasse e contasse vários segredos para ele. Bóris também se surpreendeu, pois nunca imaginou que o conde soubesse quem era o tal cavaleiro de quem a cidade toda falava e que assustava a todos.Quando Bóris chegou em casa, já eram quase dez da noite e seus pais estavam preocupados, pois pensaram que pudesse ter acontecido algo com ele.– Onde você estava? Eu estava morrendo de preocupação.– Eu estava com os meus amigos Victor, Sam e Peter! – Disse Bóris mentindo para a sua mãe.– Mentira, Bóris! Não minta para a sua mãe! Eu liguei para todos os seus amigos e eles disseram que não estavam com você.