Era tudo que precisava para acalmar toda tensão e preocupação de Max, que a beijava com carinho e demora. Gostava que os lábios dela sempre pareciam pedir para ser beijados, de como eram macios e da atenção que depositava quando se moviam, com preguiça e calor. Convidava a língua dela para a dele, e explorava devagar. Só parava quando sentia o corpo aquecer e Ellora suspirava completamente derretida e entregue a ele com o sorriso preferido nos lábios e os olhos brilhavam.
Eram perfeitos um para o outro.
— Como vou deixar você ir embora amanhã? — Provocou Max, e rouba outro pequeno beijo.
Ellora estava pronta para o responder, que não precisava pensar nisso, que estava apaixonada por ele. Mas ouvia
Quando chegaram a Kensington, já era noite e havia esfriado bastante. Nem parecia que tinha passado tanto tempo fora. A única coisa que os dois queriam era um banho quente e passar o resto da noite juntos, sem muitos planos elaborados. Depois do jantar, Max sugeriu para assistir a filme na sala de música que dividia com a irmã. Não tinha por que se esconder no quarto. David enfim aparecia, apresentar os dois devagar pareceu melhor. Mas pouco tempo atrás, o peludo se jogava no colo de Lola buscando ganhar carinho e ela era a grande novidade para ele.Comparar as culturas e costumes eram os assuntos preferidos dos dois, mas sempre terminava com um dos dois beijando outro para cessar a discussão. Só de provocação, dizia ser melhor que muitos clássicos americanos que eram superestimados. Lola só observava as mãos grandes segurando as coxas de uma forma tão firme e estava ansiosa por aqueles lábios. Só aquele gesto fez com que o interior dela se apertasse e dessa vez entendeu que não seria paciente como fora na última vez. A boca cobria novamente a parte mais sensível e se movia de novo devagar, ganhando espaço entre os lábios dela tão molhados, encontrava o clitóris fácil e com movimentos tão gostosos que a enlouqueciam.O que mais a impressionava era ver o quanto ele tinha prazer e realmente gostava, a deixava maluca e ansiosa. Mas com um sorriso de satisfação inexplicável quando afastava a boca e usava os dedos para a tocar, e como ela mesmo dissera antes, nada se comparava à sensação da boca dele lhe dando prazer. E não demorava mCapítulo 89
Lola começou pelo mais simples e divertido contar à amiga como havia sido conhecer a irmã de Max e as duas riram juntas. Só para lembrar da situação, ela seminua no quarto, vendo ele tomar uma bronca da irmã mais nova. Era o que ela precisava, relaxar ouvindo a voz calorosa de Patrícia.Mas depois de uma pausa, tomava coragem para desabar, contar tudo que aconteceu e sentiu no jantar e dia com ele, à tarde no Big Ben.— É, você está certa, acho que estou apaixonada por ele. Na verdade, quase me declarei hoje. – Mas o sentimento de confusão e medo a tomava de uma forma que não conseguia explicar. Tinha tanto receio de se machucar de novo, que buscava sinais de que poderia estar errada sobre ele.
— Quer conversar sobre o que tirou seu sono? – Ele simplesmente a apertava contra si de novo, ciente de que algo a incomodara. — Não é nada importante. – Ela desconversava, não queria falar do assunto no momento, talvez só levantasse mais questionamentos ainda. — Foi um dia cheio de emoções. —— Vamos deitar então? — Dizia Max com a boca colada no pescoço dela. — Vou cuidar de você. — Ele sabia que tinha algo não falado a incomodando, dava para ver as questões no olhar. Lola só fez que sim, e o seguia de volta até o quarto novamente. Dessa vez, quando deitava na cama, Max abraçava de novo pelas costas e encaixava completamente o corpo dele. As mãos e pernas juntas, tão e envolvidos como um só, sabiam que ela estava um pouco preocupada, mesmo não verbalizando nada sobre o assunto. Mas, do jeito dele, tentava passar a maior segurança possível e podia confiar. Ela foi a primeira a dormir, com Max beijando seus cabelos e rosto devagar, distribuindo pequenas carícias por sua pele
A semana se tornava curta depois daquele convite, com muito para se organizar no novo projeto e relatórios para conferir. Os dias passaram tão rápido que Ellora só se deu conta de que precisava fazer as malas, na hora que iria dormir, e não voltaria para casa no dia seguinte. Tinha que deixar tudo pronto. Dessa vez, uma bolsa pequena com o essencial e o vestido que havia escolhido para sair à noite bastariam. Como Max havia avisado, a tal festa era um pouco mais informal. Mas tinha sua elegância. O príncipe já tinha chegado aos Estados Unidos, quando ela enfim acordava e, até como provocação, enviou uma foto do espaço vazio na cama do hotel onde estava hospedado. Ansioso por ela. Max Fox:“Aguardando ansiosamente pela deusa latina”O plano principal era conseguir terminar todos os relatórios e entregar revisados a tempo de pegar o voo. Aquela mudança na rotina como gerente nacional era estressante e puxada, um pouco além do que esperava. Mas ela gostava e foi o que sempre almejou
Ouvir Max suspirar no seu primeiro toque era uma das coisas favoritas de Ellora que o acariciava até sentir as mãos dele puxarem o cabelo dela pela nuca, como se dissesse para parar. Mas sabia que não adiantava, ela só fez mudar de posição e ficar entre as pernas dele, ajoelhada com aquele olhar que o derrubava e sabia o que iria fazer. Ajudava a abrir o suficiente a calça e deixava livre para seu objetivo, dessa vez era maldosa como se quisesse descontar algo e tirava a camisa, dando a ele a visão perfeita dos seios naquele belo sutiã e a boca pronta para o devorar. A boca de Ellora parecia mais quente e molhada que o normal, e quando envolvia por completo, perdia o fôlego, o fazia tremer, não sabia como ela seria capaz daquilo. Tinha os lábios perfeitamente desenhados em um tom de vermelho natural, mas tão macios e apertados que mal ele conseguia raciocinar. Conseguia ver nos olhos dela o quanto queria vê-lo perder o juízo e, quando usava a língua para lambê
Max já estava levantando e pronto para começar uma briga, geralmente era calmo. Então se lembrava de que odiava estar em lugares e com pessoas. O homem na frente dele agia em situações como aquela. Com Lola no meio do assunto, piorava. – Só pode estar muito bêbado mesmo. Ela não é uma das suas e é melhor medir as palavras. – Ele começou a falar com cuidado.Max se aproximava o suficiente para mostrar toda a sua envergadura, e dava para ver que a diferença de físico era bem mais alto e forte do que o tal Anthony, que mal conseguia ficar em pé de tanta bebida e ainda, sim, continuava. E o questionava. Como se fosse desafiar. – Ou eu te mostro como fazer isso. – Ele completou. Max não entendeu o que ele falava, direito e som não ajudavam e a voz mole deixava claro que ia ficar barato e não ligava quem Max era e tentava ir na direção dele também. William já dava um jeito de apaziguar aquele assunto. – Ei! Chega disso. Está na hora de v
Ao chegar no jantar, viu que Ellora fez questão de não chamar atenção. Max não sabia como mais tinha algum truque para não deixar os seios tão amostra. Enquanto conversava e a apresentava para alguns colegas, durante o coquetel, notava os olhares que, algumas vezes, eram demorados até demais no corpo dela. Mas ela ignorava aquela atenção, fazia questão de abraçar Max ou buscar a mão dele, deixando claro que não tinha nenhum interesse a não ser ele. E ao conversar, se destacava, se mostrava inteligente e antenada em tudo, com fortes opiniões que defendia sem medo. Gostava de ver a reação daqueles que tinham uma ideia de como tratavam mulheres bonitas como acessório, para ele era muito mais. Ellora estava se tornando muito mais. A presença dela era um exemplo disso. A festa seria em outro lugar, com mais gente pelo que haviam ouvido no jantar e alguns dos conhecidos de Max iriam, era um aniversário. Por Ellora, finaliza a noite e o arrastaria para o hotel outra ve