Ouvir Max suspirar no seu primeiro toque era uma das coisas favoritas de Ellora que o acariciava até sentir as mãos dele puxarem o cabelo dela pela nuca, como se dissesse para parar.
Mas sabia que não adiantava, ela só fez mudar de posição e ficar entre as pernas dele, ajoelhada com aquele olhar que o derrubava e sabia o que iria fazer. Ajudava a abrir o suficiente a calça e deixava livre para seu objetivo, dessa vez era maldosa como se quisesse descontar algo e tirava a camisa, dando a ele a visão perfeita dos seios naquele belo sutiã e a boca pronta para o devorar. A boca de Ellora parecia mais quente e molhada que o normal, e quando envolvia por completo, perdia o fôlego, o fazia tremer, não sabia como ela seria capaz daquilo. Tinha os lábios perfeitamente desenhados em um tom de vermelho natural, mas tão macios e apertados que mal ele conseguia raciocinar. Conseguia ver nos olhos dela o quanto queria vê-lo perder o juízo e, quando usava a língua para lambêMax já estava levantando e pronto para começar uma briga, geralmente era calmo. Então se lembrava de que odiava estar em lugares e com pessoas. O homem na frente dele agia em situações como aquela. Com Lola no meio do assunto, piorava. – Só pode estar muito bêbado mesmo. Ela não é uma das suas e é melhor medir as palavras. – Ele começou a falar com cuidado.Max se aproximava o suficiente para mostrar toda a sua envergadura, e dava para ver que a diferença de físico era bem mais alto e forte do que o tal Anthony, que mal conseguia ficar em pé de tanta bebida e ainda, sim, continuava. E o questionava. Como se fosse desafiar. – Ou eu te mostro como fazer isso. – Ele completou. Max não entendeu o que ele falava, direito e som não ajudavam e a voz mole deixava claro que ia ficar barato e não ligava quem Max era e tentava ir na direção dele também. William já dava um jeito de apaziguar aquele assunto. – Ei! Chega disso. Está na hora de v
Ao chegar no jantar, viu que Ellora fez questão de não chamar atenção. Max não sabia como mais tinha algum truque para não deixar os seios tão amostra. Enquanto conversava e a apresentava para alguns colegas, durante o coquetel, notava os olhares que, algumas vezes, eram demorados até demais no corpo dela. Mas ela ignorava aquela atenção, fazia questão de abraçar Max ou buscar a mão dele, deixando claro que não tinha nenhum interesse a não ser ele. E ao conversar, se destacava, se mostrava inteligente e antenada em tudo, com fortes opiniões que defendia sem medo. Gostava de ver a reação daqueles que tinham uma ideia de como tratavam mulheres bonitas como acessório, para ele era muito mais. Ellora estava se tornando muito mais. A presença dela era um exemplo disso. A festa seria em outro lugar, com mais gente pelo que haviam ouvido no jantar e alguns dos conhecidos de Max iriam, era um aniversário. Por Ellora, finaliza a noite e o arrastaria para o hotel outra ve
Max indicava para ela o andar superior e, com cuidado, subiam as escadas entre a multidão já agitada, com a música alta e provavelmente álcool liberado, estava sendo bem consumido até rápido demais. Logo que estava no piso superior, encontravam com alguém conhecido, que de longe e mesmo com o barulho, Lola conseguia entender ser com Max que estava falando, quando o chamava mistura de príncipe ou alteza. O rapaz, tão alto quanto o próprio, gritava, o abraçando para recebê-lo. – Enfim, o reserva chegou. – Britânico, foi o que Ellora notou logo no sotaque no primeiro instante, devia ser outro colega de Eaton. – Ou deveria prestar continência ao meu antigo superior? –– Para com isso, William. Faz tempo que não o vejo. – Max sorria para o rapaz, enquanto ainda o apertava, demonstrando que estava feliz por vê-lo. E então apresentava que estava acompanhado e apresentava a bela morena ao lado deles, apenas os observando. — Essa é Ellora, minha… — Olh
Max já estava levantando e pronto para começar uma briga, geralmente era calmo. Então se lembrava de que odiava estar em lugares e com pessoas. O homem na frente dele agia em situações como aquela. Com Lola no meio do assunto, piorava. – Só pode estar muito bêbado mesmo. Ela não é uma das suas e é melhor medir as palavras. – Ele começou a falar com cuidado.Max se aproximava o suficiente para mostrar toda a sua envergadura, e dava para ver que a diferença de físico era bem mais alto e forte do que o tal Anthony, que mal conseguia ficar em pé de tanta bebida e ainda, sim, continuava. E o questionava. Como se fosse desafiar. – Ou eu te mostro como fazer isso. – Ele completou. Max não entendeu o que ele falava, direito e som não ajudavam e a voz mole deixava claro que ia ficar barato e não ligava quem Max era e tentava ir na direção dele também. William já dava um jeito de apaziguar aquele assunto. Ei! Chega disso. Está na hora de você, Tony, dar uma volta.
Max a olhava curioso, e interessado no que poderiam fazer quando ela o arrastava para um canto até achar um banheiro escondido e, ao que parecia, vazio, sem dizer nada. Assim que ele entrava, Ellora fechava a porta, trancando atrás de si e rapidamente as mãos dela encontravam a borda da calça dele e o puxavam pelos passadores de cinto. – O que você quer, Ellora? – Dizia Max em um tom tão profundo e quente, com a boca perto dela, pronto para beijar de novo. – Quero que me coma, agora. – No mesmo instante que falava, já pegava uma das mãos dele e levava para baixo de seu vestido, mostrando o quanto estava molhada. – Aqui? Ele não resistia quando tinha a mão direcionada para aquele lugar e via como o corpo de Lola reagia com seus toques, mesmo com a calcinha, encontrava fácil o clitóris e o acariciava. Ela suspirava com lentidão. Tão sensível e pronta. E quando ela falava naquele tom, não queria carinho, era só prazer. — Não trouxe camisinha, Lola. –
O batom dela estava borrado, e os olhos ainda tinham fogo que não ia desaparecer tão cedo, era perfeito retrato do tesão que envolvia eles. Ela precisava de um tempo sozinha. Max dava privacidade a ela, poucos minutos depois lá estava quase impecável só com batom mais fraco. Os dois seguiam para se despedir dos demais, não iam parar por ali, e nem queriam. O único lugar que desejava agora era o quarto de hotel. A noite ia ser longa e com todo aquele álcool que tinha bebido, e o que tinham experimentado seria um pouco barulhenta, mais que comum. Quando chegavam ao quarto ele já pegava no colo, e a levava para o sofá mesmo, mais perto da porta, tirava toda roupa dos dois tão rápido que nem sabiam onde foi parar. Só queria sentir ela mais uma vez, a pele macia e quente de Ellora que aos poucos ia se misturando ao cheiro dele. E toda vez que via boca dela se abrindo para gemer ou pedir mais, em mistura de inglês e português Max se perdia, tudo por causa dela. Assim como tinha
— Não necessariamente, mas já peguei camisinhas dentro dela. Lembra? – Max questionava, levantando as sobrancelhas para ela, que o observava. — Acho que esse que uso é mais seguro e eficiente. Ele assentiu. Concordando com ela. Então se ajeitava, deixando o potinho de fruta agora vazio na mesa e sentava-se mais ereta para conversar. — Vamos esclarecer isso. Tô vendo ser importante para você. — Agora ela sentava mais perto dele. — Primeiro, também não é comum para mim fazer sexo assim. Nem no meu último relacionamento, sempre pensei no depois. Ontem foi impulsivo e bebida, mas aconteceu e foi ótimo. Podemos dizer que é algo que deveríamos mesmo experimentar enquanto podemos, sem ninguém questionar. E eu confio em você, então não me importei. Max olhava atentamente, absorvendo cada palavra e feliz por ela ser madura suficiente para falar disso. – Segundo, por mais que para algumas pessoas a possibilidade de engravidar de um príncipe seja a melhor coisa da vida. Eu, Ello
. A noite anterior já era uma pequena amostra da experiência que teriam que enfrentar. Os olhares de questionamento e reprovação. Sabia que muitos não veriam com bons olhos a escolha dele. Mas iria respeitar a decisão dela e o tempo necessário. E pacientemente a confortava, concordando. — Claro. Aos poucos, a gente deixa tudo alinhado entre nossas famílias. Depois para o público. – Max então beijava os dedos de Lola, e com tudo que veria com os dois. Sabia que Ellora ia precisar conversar com a mãe e os irmãos também, era a vida deles que ia mudar logo de cara. — Quando você quiser. Com o pessoal lá de casa, eu me viro. Prometo. Ela o olhava, segurando as mãos que agora cobriam o rosto, buscando atenção. Teria que confiar nele e se preparar. Mas queria muito que ele fosse só dela e, ao mesmo tempo, que todo mundo soubesse. Queria poder recebê-lo no apartamento novo, levar-lhe para visitar a mãe quando estivessem juntos. E pod