Max já estava levantando e pronto para começar uma briga, geralmente era calmo. Então se lembrava de que odiava estar em lugares e com pessoas. O homem na frente dele agia em situações como aquela. Com Lola no meio do assunto, piorava.
– Só pode estar muito bêbado mesmo. Ela não é uma das suas e é melhor medir as palavras. – Ele começou a falar com cuidado.Max se aproximava o suficiente para mostrar toda a sua envergadura, e dava para ver que a diferença de físico era bem mais alto e forte do que o tal Anthony, que mal conseguia ficar em pé de tanta bebida e ainda, sim, continuava. E o questionava. Como se fosse desafiar.– Ou eu te mostro como fazer isso. – Ele completou.Max não entendeu o que ele falava, direito e som não ajudavam e a voz mole deixava claro que ia ficar barato e não ligava quem Max era e tentava ir na direção dele também. William já dava um jeito de apaziguar aquele assunto.– Ei! Chega disso. Está na hora de vAo chegar no jantar, viu que Ellora fez questão de não chamar atenção. Max não sabia como mais tinha algum truque para não deixar os seios tão amostra. Enquanto conversava e a apresentava para alguns colegas, durante o coquetel, notava os olhares que, algumas vezes, eram demorados até demais no corpo dela. Mas ela ignorava aquela atenção, fazia questão de abraçar Max ou buscar a mão dele, deixando claro que não tinha nenhum interesse a não ser ele. E ao conversar, se destacava, se mostrava inteligente e antenada em tudo, com fortes opiniões que defendia sem medo. Gostava de ver a reação daqueles que tinham uma ideia de como tratavam mulheres bonitas como acessório, para ele era muito mais. Ellora estava se tornando muito mais. A presença dela era um exemplo disso. A festa seria em outro lugar, com mais gente pelo que haviam ouvido no jantar e alguns dos conhecidos de Max iriam, era um aniversário. Por Ellora, finaliza a noite e o arrastaria para o hotel outra ve
Max indicava para ela o andar superior e, com cuidado, subiam as escadas entre a multidão já agitada, com a música alta e provavelmente álcool liberado, estava sendo bem consumido até rápido demais. Logo que estava no piso superior, encontravam com alguém conhecido, que de longe e mesmo com o barulho, Lola conseguia entender ser com Max que estava falando, quando o chamava mistura de príncipe ou alteza. O rapaz, tão alto quanto o próprio, gritava, o abraçando para recebê-lo. – Enfim, o reserva chegou. – Britânico, foi o que Ellora notou logo no sotaque no primeiro instante, devia ser outro colega de Eaton. – Ou deveria prestar continência ao meu antigo superior? –– Para com isso, William. Faz tempo que não o vejo. – Max sorria para o rapaz, enquanto ainda o apertava, demonstrando que estava feliz por vê-lo. E então apresentava que estava acompanhado e apresentava a bela morena ao lado deles, apenas os observando. — Essa é Ellora, minha… — Olh
Max já estava levantando e pronto para começar uma briga, geralmente era calmo. Então se lembrava de que odiava estar em lugares e com pessoas. O homem na frente dele agia em situações como aquela. Com Lola no meio do assunto, piorava. – Só pode estar muito bêbado mesmo. Ela não é uma das suas e é melhor medir as palavras. – Ele começou a falar com cuidado.Max se aproximava o suficiente para mostrar toda a sua envergadura, e dava para ver que a diferença de físico era bem mais alto e forte do que o tal Anthony, que mal conseguia ficar em pé de tanta bebida e ainda, sim, continuava. E o questionava. Como se fosse desafiar. – Ou eu te mostro como fazer isso. – Ele completou. Max não entendeu o que ele falava, direito e som não ajudavam e a voz mole deixava claro que ia ficar barato e não ligava quem Max era e tentava ir na direção dele também. William já dava um jeito de apaziguar aquele assunto. Ei! Chega disso. Está na hora de você, Tony, dar uma volta.
Max a olhava curioso, e interessado no que poderiam fazer quando ela o arrastava para um canto até achar um banheiro escondido e, ao que parecia, vazio, sem dizer nada. Assim que ele entrava, Ellora fechava a porta, trancando atrás de si e rapidamente as mãos dela encontravam a borda da calça dele e o puxavam pelos passadores de cinto. – O que você quer, Ellora? – Dizia Max em um tom tão profundo e quente, com a boca perto dela, pronto para beijar de novo. – Quero que me coma, agora. – No mesmo instante que falava, já pegava uma das mãos dele e levava para baixo de seu vestido, mostrando o quanto estava molhada. – Aqui? Ele não resistia quando tinha a mão direcionada para aquele lugar e via como o corpo de Lola reagia com seus toques, mesmo com a calcinha, encontrava fácil o clitóris e o acariciava. Ela suspirava com lentidão. Tão sensível e pronta. E quando ela falava naquele tom, não queria carinho, era só prazer. — Não trouxe camisinha, Lola. –
O batom dela estava borrado, e os olhos ainda tinham fogo que não ia desaparecer tão cedo, era perfeito retrato do tesão que envolvia eles. Ela precisava de um tempo sozinha. Max dava privacidade a ela, poucos minutos depois lá estava quase impecável só com batom mais fraco. Os dois seguiam para se despedir dos demais, não iam parar por ali, e nem queriam. O único lugar que desejava agora era o quarto de hotel. A noite ia ser longa e com todo aquele álcool que tinha bebido, e o que tinham experimentado seria um pouco barulhenta, mais que comum. Quando chegavam ao quarto ele já pegava no colo, e a levava para o sofá mesmo, mais perto da porta, tirava toda roupa dos dois tão rápido que nem sabiam onde foi parar. Só queria sentir ela mais uma vez, a pele macia e quente de Ellora que aos poucos ia se misturando ao cheiro dele. E toda vez que via boca dela se abrindo para gemer ou pedir mais, em mistura de inglês e português Max se perdia, tudo por causa dela. Assim como tinha
— Não necessariamente, mas já peguei camisinhas dentro dela. Lembra? – Max questionava, levantando as sobrancelhas para ela, que o observava. — Acho que esse que uso é mais seguro e eficiente. Ele assentiu. Concordando com ela. Então se ajeitava, deixando o potinho de fruta agora vazio na mesa e sentava-se mais ereta para conversar. — Vamos esclarecer isso. Tô vendo ser importante para você. — Agora ela sentava mais perto dele. — Primeiro, também não é comum para mim fazer sexo assim. Nem no meu último relacionamento, sempre pensei no depois. Ontem foi impulsivo e bebida, mas aconteceu e foi ótimo. Podemos dizer que é algo que deveríamos mesmo experimentar enquanto podemos, sem ninguém questionar. E eu confio em você, então não me importei. Max olhava atentamente, absorvendo cada palavra e feliz por ela ser madura suficiente para falar disso. – Segundo, por mais que para algumas pessoas a possibilidade de engravidar de um príncipe seja a melhor coisa da vida. Eu, Ello
. A noite anterior já era uma pequena amostra da experiência que teriam que enfrentar. Os olhares de questionamento e reprovação. Sabia que muitos não veriam com bons olhos a escolha dele. Mas iria respeitar a decisão dela e o tempo necessário. E pacientemente a confortava, concordando. — Claro. Aos poucos, a gente deixa tudo alinhado entre nossas famílias. Depois para o público. – Max então beijava os dedos de Lola, e com tudo que veria com os dois. Sabia que Ellora ia precisar conversar com a mãe e os irmãos também, era a vida deles que ia mudar logo de cara. — Quando você quiser. Com o pessoal lá de casa, eu me viro. Prometo. Ela o olhava, segurando as mãos que agora cobriam o rosto, buscando atenção. Teria que confiar nele e se preparar. Mas queria muito que ele fosse só dela e, ao mesmo tempo, que todo mundo soubesse. Queria poder recebê-lo no apartamento novo, levar-lhe para visitar a mãe quando estivessem juntos. E pod
Capitulo – Fogo de Capitólio a LondresDe: M.Wales Para: Lola.Munoz Assunto: Se prepara: Grande dia chegando! - 08/28/23 9h00pmLola,Lembra que te falei ontem que iria encontrar minha mãe? Bom, eu fui.Enfim, pude contar tudo a ela. Sobre nós, sobre você. E, para minha surpresa, a princesa real é mais atenta a tudo do que eu imaginei.Não é só com os animais da África que ela se preocupa.Ela já sabia!James mostrou a ela todas as suas fotos daquele dia em Santa Mônica, e depois ela própria fez sua investigação. Claro que ninguém vai negar a informação à herdeira do trono, principalmente depois que minha querida irmã abriu a boca e afirmou que eu estava interessado em alguém.Então, para resumir, ela estava só esperando o momento em que eu teria a atitude de contar a verdade.Confesso que me senti mal por esconder, deu para not