As mãos de Max eram grandes, mas bem cuidadas, macias e os únicos relevos que tinham era por conta de exercícios físicos e treino de polo. Fora isso, tão cuidadoso como se delas, a diferença em contraste ao vermelho-escuro que Ellora usava.
Ela fez uma pequena pausa apenas concordando, era um argumento válido e enquanto pensava em como responder. Então, deixou o copo apoiado na beirada do píer e, logo em seguida, segurava o rosto entre as duas mãos e a beijava outra vez. Uma demonstração e tanto aquela. Com demora, era carinhoso e o tempo todo acariciava o queixo e pescoço sem afastar ou deixar de mover seus lábios nos dela. Ele não tinha receios algum ou aceitava as proibições, tinha mais que certeza o que a fazia sorrir.
Ell
A volta dessa era mais silenciosa, a única coisa a que eles podiam prestar atenção era em como aquelas mãos se tornavam cada vez mais quentes e procuravam um ao outro, ansiosos por privacidade.No fundo, ambos queriam aproveitar quaisquer segundos que tinham, e quando olhava nos olhos profundos e escuros de Ellora, Max entendia o porquê de tudo fazer sentido, ela o enxergava e queria conhecer quem ele era de verdade.– Dessa vez, não vou pedir para ficar. Você, vem comigo. – Era a primeira coisa que Ellora dizia quando chegavam ao andar e saiam do elevador depois de Raj, sempre estava à frente deles.– Só deixa pegar as camisinhas no quarto. – A boca de Max estava colada no pescoço dela no mesmo segundo que o convidava para o quarto.– Não p
Com um braço, Max segurava Ellora pela cintura até a fazer se deitar na cama e cobrir o corpo novamente com dele, mas não deixava pesar, apenas pairava a olhar nos olhos e aos poucos descia pelo queixo e o pescoço dela. A via suspirar e agarrar, quando a provocava era quente demais, pele dourada tinha um cheiro de flores do perfume que usava.Mas, no fundo, era o cheiro dela de verdade, quase como algo quente que lembrava a sensação de calor, sal e algo picante e profundo. Esse detalhe o fez sorrir. Não o distraiu do objetivo, de novo encontrava os mamilos rígidos e praticamente pedindo atenção.Nem pensou duas vezes e simplesmente envolvia um deles com lábios e sugava devagar, e outro recebia atenção dos dedos livres da mão que apalpa
Os braços e mãos pesavam em cima das coxas e dos quadris dela, mantendo-a no lugar enquanto se dedicava ao que estava fazendo. Criar seu próprio ritmo. Ela ofegava com mais profundidade e prazer, ao sentir ele deslizar a língua bem no meio e envolvia completamente o clitóris, inchado e tão sensível. Roubava um gemido mais alto. Ele era incrível, mais do que ela podia esperar.Sua língua era tão habilidosa, sensível e ágil quanto tudo que experimentou com ele, e com uma paciência determinada com que lambia, chupava e roçava o nariz na carne úmida dela.— Max… — Murmurava.Ouvir o próprio nome sendo chamado em meio aquele delicioso gemido a recompensou, chupou o clitóris dela com mais vontade, Lola não conseguia mais ficar parada.Ergueu os quadris,
Os lábios molhados de Max se arrastavam pelo corpo todo, sem pressa até voltar a encontrar a boca dela e com aquele sorriso de quem ainda aproveitava a sensação do melhor orgasmo que se lembrava. Mesmo assim não recusava aquele beijo, tinha o próprio gosto naquela boca molhada, sugava a dele com vontade como se quisesse sentir o mesmo prazer que ele sentiu quando a fez gozar com perfeição.– Eu sabia que você era gostosa, mas isso. É melhor do que imaginei. – Ele mal conseguia tirar a boca dela, ainda tinha as mãos tocando o corpo e gostava de ver aquele sorriso de quem estava mais que satisfeita e pronta para mais.– Andou imaginando muitas coisas comigo, meu príncipe. – Ela tremia quando acariciava a pele, a curva dos seios e solt
É só uma festa, você merece. Se arrume, fique lindíssima, use aquele vestido azul que tanto ama. Beba alguns drinks, dance e ria com suas amigas. Era o que Ellora dizia para si enquanto terminava o banho. Apesar de estar exausta mentalmente depois da longa semana de projetos e testes-piloto de implantações que assumira nos últimos meses, esforçava-se para se animar e não desistir de última hora. Entre tantas responsabilidades, ainda era a única pessoa que deveria executar, mas almejava aquela promoção tão prometida pelo diretor. Então, tinha que encarar o desafio até o fim.Mesmo que sua vontade fosse vestir um pijama confortável e acompanhar a noite com uma panela de brigadeiro, ela iria sair. Havia prometido às amigas que se divertiria, não reclamaria e nem pensaria em trabalho. O melhor salto já estava separado, dançaria todas as músicas que quisesse e até paqueraria um cara bonito que chamasse sua atenção. Apenas por diversão, nada sério. Só por aquela noite, não precisava pensar
Era notável a intenção da amiga ao ajustar o vestido preto e brilhante, tentando destacar ainda mais o decote. Como se as quase duas horas que passou se arrumando não tivessem sido suficientes. Lola sempre agradecia por cada uma ter seu próprio espaço e quarto, pois, nesse ponto, eram muito diferentes. Ela era racional, via tudo preto no branco, sem floreios ou ilusões. Sempre dizia a si mesma que, se não houvesse um bom motivo, não valia a pena continuar. Já tinha aprendido essa lição na última vez em que se deixou levar apenas pelo coração e pela emoção. Patrícia, por outro lado, era pura adrenalina, loucamente apaixonada pela vida, pelos riscos e por tudo o que pudesse proporcionar diversão. Enquanto a observava se arrumar, Ellora já sabia: lá pelas 1h da manhã, a amiga estaria bêbada e aos pés dele, mesmo que o visse com outras mulheres. Era sempre a mesma história. E ela nem tentaria intervir. Já estava cansada de discutir horas e horas com Patrícia, que ignorava todos os avis
Depois de mais dois drinks, tudo estava um pouco fora de controle. Como esperado, Lola já tinha perdido uma das amigas de vista na pista de dança. Andrea sempre era a mais ávida em encontrar um par para a noite. Não demorou muito para Lola avistá-la alguns degraus acima, agarrada a um homem alto, de pele escura e completamente careca. O tipo dela. De onde estava, e pelo jeito como se agarravam, era difícil diferenciar quem era quem — pareciam uma coisa só.Lola, por outro lado, não estava interessada nessas aventuras momentâneas. Desviou o olhar, deixando as amigas à vontade para se divertir enquanto se mantinha o mais sóbrio possível. Só queria voltar à mesa após se livrar dos caras inconvenientes que cruzavam seu caminho. Aquele não era o tipo de lugar que frequentava para conhecer alguém.— Menos uma. Quem é a próxima? — apontou para as duas amigas à sua frente, que já tinham pedido outra rodada e viravam mais duas doses com entusiasmo.Seria uma longa noite.Entre idas e vindas at
Era naquele momento que ela esquecia do mundo, ouvindo suas músicas preferidas e dançando livre, sem se importar com quem estava ao redor. Ainda mais quando se juntava à amiga, que compartilhava o mesmo sentimento, e as duas moviam-se em perfeita sincronia, como se fossem uma só. O calor abafado do ambiente as envolvia, e os rostos desconhecidos ao redor se transformavam em borrões. A cada batida da música, sentia o corpo vibrar, como se fosse parte da melodia. A pele queimava e, quanto mais tempo passava ali, mais ela se entregava àquela sensação única de liberdade. Mas quando se virou para abraçar a amiga, ainda empolgada, já desistiu.Naquele instante, apenas as costas de Patrícia e o rosto familiar que não queria ver – Mauro. Ele estava ali, mais uma vez, a abraçando e beijando como se nada tivesse acontecido. No fundo, ela sabia que era apenas questão de tempo até que os dois se encontrassem de novo e começassem a mesma história. Até que demorou para acontecer.Ellora franziu o c