Era fácil ficar perto dele, conversar e até permanecer em silêncio, apenas olhando e trocando sorrisos. Da mesma forma que foi fácil na primeira vez que o viu.Invés de descerem para café, escolhiam serviço de quarto no mesmo enquanto discutiam o que poderiam fazer. Já estava um pouco tarde e provavelmente o restaurante estava bem cheio. Passar o dia enfiada no quarto não era a primeira ideia, mesmo gostando muito de estar na cama com ele. E muito menos procurar algum lugar chique e refinado para visitar.A cidade estava à disposição deles.Sempre havia muito para fazer, principalmente em L.A, no meio do verão. A cidade parecia ter mais vida e nunca parava. O difícil talvez fosse convencer a seguran&cce
Já Max fazia questão de beijá-la onde fosse, mesmo que fosse para parar os argumentos que teimava em dar e defender as próprias teorias. Por baixo de toda aquela teimosia, tinha uma mulher divertida e brincalhona, que olhava para ele com os mesmos olhos da primeira noite juntos.Apenas o Max, que conheceu, não mudou nada em relação a isso.O tempo todo queria tocá-la, nem que fosse o simples gesto de segurar a mão ou entrelaçar dos dedos, não podia e nem queria se afastar, ou apenas jogava o braço enorme sobre os ombros que se agarrava a ele para se manter mais perto, parecia um dia comum, era tudo que eles precisavam para se conhecer melhor.– Max… está querendo me deixar apaixonada por você? – Ela ainda tinha o rosto entre as mãos dele, que a tocava com carinho e não conseguia s
As mãos de Max eram grandes, mas bem cuidadas, macias e os únicos relevos que tinham era por conta de exercícios físicos e treino de polo. Fora isso, tão cuidadoso como se delas, a diferença em contraste ao vermelho-escuro que Ellora usava.Ela fez uma pequena pausa apenas concordando, era um argumento válido e enquanto pensava em como responder. Então, deixou o copo apoiado na beirada do píer e, logo em seguida, segurava o rosto entre as duas mãos e a beijava outra vez. Uma demonstração e tanto aquela. Com demora, era carinhoso e o tempo todo acariciava o queixo e pescoço sem afastar ou deixar de mover seus lábios nos dela. Ele não tinha receios algum ou aceitava as proibições, tinha mais que certeza o que a fazia sorrir.Ell
A volta dessa era mais silenciosa, a única coisa a que eles podiam prestar atenção era em como aquelas mãos se tornavam cada vez mais quentes e procuravam um ao outro, ansiosos por privacidade.No fundo, ambos queriam aproveitar quaisquer segundos que tinham, e quando olhava nos olhos profundos e escuros de Ellora, Max entendia o porquê de tudo fazer sentido, ela o enxergava e queria conhecer quem ele era de verdade.– Dessa vez, não vou pedir para ficar. Você, vem comigo. – Era a primeira coisa que Ellora dizia quando chegavam ao andar e saiam do elevador depois de Raj, sempre estava à frente deles.– Só deixa pegar as camisinhas no quarto. – A boca de Max estava colada no pescoço dela no mesmo segundo que o convidava para o quarto.– Não p
Com um braço, Max segurava Ellora pela cintura até a fazer se deitar na cama e cobrir o corpo novamente com dele, mas não deixava pesar, apenas pairava a olhar nos olhos e aos poucos descia pelo queixo e o pescoço dela. A via suspirar e agarrar, quando a provocava era quente demais, pele dourada tinha um cheiro de flores do perfume que usava.Mas, no fundo, era o cheiro dela de verdade, quase como algo quente que lembrava a sensação de calor, sal e algo picante e profundo. Esse detalhe o fez sorrir. Não o distraiu do objetivo, de novo encontrava os mamilos rígidos e praticamente pedindo atenção.Nem pensou duas vezes e simplesmente envolvia um deles com lábios e sugava devagar, e outro recebia atenção dos dedos livres da mão que apalpa
Os braços e mãos pesavam em cima das coxas e dos quadris dela, mantendo-a no lugar enquanto se dedicava ao que estava fazendo. Criar seu próprio ritmo. Ela ofegava com mais profundidade e prazer, ao sentir ele deslizar a língua bem no meio e envolvia completamente o clitóris, inchado e tão sensível. Roubava um gemido mais alto. Ele era incrível, mais do que ela podia esperar.Sua língua era tão habilidosa, sensível e ágil quanto tudo que experimentou com ele, e com uma paciência determinada com que lambia, chupava e roçava o nariz na carne úmida dela.— Max… — Murmurava.Ouvir o próprio nome sendo chamado em meio aquele delicioso gemido a recompensou, chupou o clitóris dela com mais vontade, Lola não conseguia mais ficar parada.Ergueu os quadris,
Os lábios molhados de Max se arrastavam pelo corpo todo, sem pressa até voltar a encontrar a boca dela e com aquele sorriso de quem ainda aproveitava a sensação do melhor orgasmo que se lembrava. Mesmo assim não recusava aquele beijo, tinha o próprio gosto naquela boca molhada, sugava a dele com vontade como se quisesse sentir o mesmo prazer que ele sentiu quando a fez gozar com perfeição.– Eu sabia que você era gostosa, mas isso. É melhor do que imaginei. – Ele mal conseguia tirar a boca dela, ainda tinha as mãos tocando o corpo e gostava de ver aquele sorriso de quem estava mais que satisfeita e pronta para mais.– Andou imaginando muitas coisas comigo, meu príncipe. – Ela tremia quando acariciava a pele, a curva dos seios e solt
É só uma festa, você merece. Se arrume, fique lindíssima, use aquele vestido azul que tanto ama. Beba alguns drinks, dance e ria com suas amigas. Era o que Ellora dizia para si enquanto terminava o banho. Apesar de estar exausta mentalmente depois da longa semana de projetos e testes-piloto de implantações que assumira nos últimos meses, esforçava-se para se animar e não desistir de última hora. Entre tantas responsabilidades, ainda era a única pessoa que deveria executar, mas almejava aquela promoção tão prometida pelo diretor. Então, tinha que encarar o desafio até o fim.Mesmo que sua vontade fosse vestir um pijama confortável e acompanhar a noite com uma panela de brigadeiro, ela iria sair. Havia prometido às amigas que se divertiria, não reclamaria e nem pensaria em trabalho. O melhor salto já estava separado, dançaria todas as músicas que quisesse e até paqueraria um cara bonito que chamasse sua atenção. Apenas por diversão, nada sério. Só por aquela noite, não precisava pensar