António VenturiniDois anos se passaram e ver o quanto eu e Luna amadurecemos é incrível. Claro que recebemos muita ajuda de meus sogros que voltaram a morar no vinhedo aqui ao lado e para a tristeza de minha esposa e nossa cunhada. Marcos e Henriqueta foram para o vinheiro um pouco mais afastado.Mesmo com a mudança de meu cunhado, consegui levar a nossa produção de licor a um nível que não fazia ideia que iriamos chegar. Viro de lado na cama, mudando o pensamento assim que percebo que minha esposa estava começando a despertar.Luna com a maternidade ficou ainda mais linda, criou curvas em lugares que a deixou ainda mais…O pensamento faz com que sinta a minha virilidade inchar e começar a pulsar, retiro a coberta que nos cobria e começo a massagear tentando controlar o desejo por minha esposa, já havia lhe amado até alta horas, ultimamente ela está bem mais sedenta de quando esteve grávida do pequeno Manuel.Nosso filho em seus quase dois anos é tão parecido com ela, com seus cabelo
Luna MarcondesContinuo deitada, estamos passando o verão no vinhedo e meu pai resolveu vir para que protegesse os escravos que estão fugindo de seus antigos donos, estamos vivendo os anos finais da escravatura aqui na Espanha, temos alguns negros que trabalham para a nossa família mais eles são livres e meu pai paga um salário para os que decidiram trabalhar para a família.Henriqueta, ela é uma negra que cresceu junto comigo, seus pais estão trabalhando para a nossa família desde sempre, sei que daqui a pouco ela vem pular em cima da minha cama para descer para tomarmos café, ouço as batidas dela, na minha porta, sem demora ela entra.— Vamos Luna, sua mãe já está na cozinha ajudando a minha nos preparos para o café e seus irmãos já estão todos lá embaixo. — Ela fala suspirando.Sei que ela é apaixonada pelo meu irmão mais velho Marcos, que além de herdar o nome do meu pai ele também herdou sua gentileza e humanidade, sei que ele jamais trataria minha amiga mal.— Já estou acorda He
António VenturiniMais uma noite regada de muito prazer e muita bebida nos braços da Carmen, adoro quando meu pai resolve ir para a vinícola. Tem quase um mês que ele estava por lá, posso passar todas as noites no bordel onde a Carmem trabalha, já tentei tirá-la daqui, mas infelizmente a dona do lugar não aceita o valor que ofereço para ela.Estamos deitados, Carmen dorme tranquilamente em meus braços e fico passando a mão em suas costas e na esperança de que acorde e possa me despedir dela antes que me vá. Não posso ser visto saindo daqui outra vez.Meu pai já me avisou que vai me enviar para a vinícola se continuar visitando a Carmen ele não a aceita por trabalhar em um bordel.— Bom dia, meu conde, já está desperto? Acreditava que sairia próximo ao amanhecer. — Carmen senta na cama e se cobre com o lençol que nos cobria.— Bom dia, minha condessa, preciso ir ou perderemos o nosso futuro e não posso irritar o senhor meu pai. — Espero que ninguém me veja saindo daqui.Levanto da cama
Luna MarcondesNa manhã seguinte do arranjo do casamento, meu pai havia me chamado para conversar com ele, sabia que seria sobre o casamento e isso estava me deixando entristecida.Henriqueta, como minha melhor amiga, resolveu tentar me animar, chamando para passear, mas primeiro teria que conversar com meu pai que me aguardava.— Não fique com essa carinha Luna, talvez você goste do noivo que seu pai escolheu. — Ela diz com um sorrio encantador.Ela tem sorte que meu irmão gosta dela e principalmente meus pais, mas e eu. Não conheço o meu pretendente e provavelmente ele deve ser um homem sem escrúpulos.— Tudo bem, Henriqueta, não se preocupe, uma hora ou outra aceitarei minha situação. — Digo e deito a cabeça no ombro da minha amiga.Sei que não tenho mais para onde fugir, saio da varanda e vou para o escritório onde meu pai me esperava com meu irmão. Dou três batidinhas na porta e peço permissão para entrar.Ouço a voz do meu irmão do outro lado da porta dizendo para entrar, arrumo
António VenturiniDepois do susto com os cavalos aproveito a oportunidade e vou até o bordel onde a minha Carmen está. Preciso tentar me desculpar pela minha ausência nos últimos dias.Deixo um dos cavalos no estábulo e saio escondido para que ninguém me veja, ou meu pai ficará muito aborrecido com a minha atitude, mas preciso ir.Vou pelo outro caminho que normalmente não uso e chego lá sem muita demora, entro pela porta dos fundos, para não ser visto pelos outros homens que frequentam o lugar e levem a informação ao conde.— Boa noite, senhor António, venho sentido a sua falta e principalmente da ajuda para Carmen, acho que terei que colocar ela para trabalhar novamente. — Que mulher asquerosa, penso.— Não falto com os pagamentos para as despesas da Carmen, não entendo por que está me cobrando? — Digo começando me irritar.A vejo se afastar de mim com um sorriso debochado no rosto.— Toda semana o dinheiro é entregue a senhora, agora se quiser ser esperta esse não é o melhor caminh
Luna MarcondesHoje é o dia da tourada e estou muito empolgada com a festa, todos na cidade se empenham muito para ser divertida, muitas pessoas vêm de fora só para assistir às pessoas correndo dos touros pelas ruas da cidade e os levando em direção A Plaza de Toros.Eu, particularmente, não gosto muito, não pela morte dos animais, mas por que é extremamente perigoso para os toureiros, no ano passado dois foram mortos pelos chifres.— Luna, você ainda não desceu? Daqui a pouco seu pai manda te levar pelas saias, todos já estão prontos... — Henriqueta entra no meu quarto interrompendo meus pensamentos.Apresso para terminar de me arrumar, hoje coloquei um vestido branco com listras azuis e um pequeno chapéu, após ficar pronta descemos para a sala onde realmente todos estavam a nossa espera.— Finalmente, agora podemos ir, meu pai ou não teremos bons lugares para sentarmos. — Tomás fala, irritado com a minha demora.— Tomás, deixe de ser inconveniente, a sua irmã estava se arrumando. —
António VenturiniNão tenho como negar que gostei de saber que o senhor Marcondes trouxe Luna para ir conosco para a tourada, eles confiaram em mim a ponto de deixar que fossemos sozinhos na mesma charrete. Conseguimos conversar e deixei bastante claro que a quero participando do gerenciamento da vinícola e do vinhedo comigo.Já que havia percebido que ela tem um apego grande com aquele lugar e com as pessoas que trabalham para cada um deles, pelo pouco que meu pai contou, os Marcondes tem seus empregados como amigos, o que ainda não consigo entender.Assim que chegamos a tourada, ficamos olhando o lindo espetáculo que as dançarinas de flamenco estavam dando, havia uma delas que me trazia a lembrança de Carmen, mas estávamos muito longe, então não conseguia reconhecer.Estava tão concentrado olhando aquela dançarina que comecei a sentir sede. Decide ir comprar algo para beber, assim colocaria uma certa distância da lembrança que estava me afligindo.Depois de tudo o que a Carmem me di
António VenturiniMarco estreita os olhos em minha direção, então olha para Luna e a sua comprometida que andavam um pouco mais na nossa frente de braços dados e sorridentes.— Minha irmã nunca quis esse compromisso António e se a fizer sofrer por conta de um rabo de saia que não se livrou quando deveria, irei lhe ensinar uma lição. — Ele diz com raiva o que me deixa incomodado.— Esteja preparado para ouvir o sermão de dona Marília Marcondes, ela não deixará passar essa situação sem que ela dê a sua devida opinião, não faça a minha irmã chorar. — Enquanto Marcos estava falando comigo, meu outro cunhado sai de minhas vistas.— Não se preocupe cunhado, virei as costas para aquela mulher, agora quero apenas seguir com a Luna, não precisa se preocupar, farei o melhor para que ela esteja feliz ao meu lado… — Sou interrompido com uma mão em meu ombro.Viramos de costa e vejo o meu pai com um olhar furioso e logo atrás dele podia ver meus sogros tão irritados quanto ao Conde Venturini.— Va