Luna MarcondesA tarde foi ótima na companhia de meu noivo, o beijo que trocamos revelou que realmente estamos dispostos a tentar. Minha mãe está certa, percebi que estou começando a me envolver com António, estou deixando que entre em meu coração aos pouco.Me alegrei ao notar que ele está conquistando espaço e espero de verdade que ele cuide bem de meus sentimentos. Antes de voltarmos para nossa casa, passamos primeiro na vinícola, já que meu irmão esqueceu seu chapéu.Nunca havia entrado na grande casa da vinícola Venturini, fique surpresa em ver o quanto ela é enorme, deve dá muito trabalho para arrumar e organizar tudo. Gostei dos móveis rústicos com almofadas com alguns bordados. António estende a mão a minha frente.— Seja bem-vinda a nossa futura casa, Luna. — Diz ao depositar seu chapéu no suporte.Sorrio na sua direção e segura em sua mão, mesmo que estivesse desejando beijá-lo novamente. Meu irmão olha na direção a cozinha e entendo que ele deseja ficar sozinho com o meu no
Luna Marcondes Olho para o quarto pela porta mesmo, não gosto muito, achei pequeno e aparentemente é mais escuro, já que existe uma árvore enorme do lado de fora. Ele sai do quarto e vamos até a porta mais adiante, observo enquanto António abre a porta e me dá passagem para entrar e conhecer. Dessa vez sinto coragem de entrar, é um quarto mais amplo com uma decoração mais clara e bem mais bonito, me aproximo da cama para tocar na colcha que tinha bastante renda e é enorme, achei tão linda, tão bem trabalhada, mas o bordado chamou a minha atenção. Me aproximei e deslizei os dedos por cima dos bordados, me surpreendi e então olhei para o meu noivo. — Esse era o quarto dos meus pais, ele nunca conseguiu se desfazer do enxoval deles e mantém tudo aqui caso não queira usar providenciarei que seja retirado. — Diz e ouço um tom de tristeza em sua voz. Viro em sua direção e me aproximo um pouco mais de meu noivo, vejo que em seus olhos têm uma súplica e algumas lágrimas. — Será uma hon
António VenturiniDepois da nossa tarde de ontem fico satisfeito em como eu e Luna estamos nos entendendo e não poderia ser melhor, ela é uma moça linda e educada. Depois que eles saíram, Isabel ficou impressionada como minha sogra a tratou como alguém da família e não como uma simples escrava.— Eles são assim Isabel, a moça que estava com ela é sua futura cunhada, ela está de compromisso com o Marcos. — Noto em seu rosto uma felicidade e sorrio para ela.Hoje pela manhã decidi ir tratar com os trabalhadores, estamos entrando no auge da colheita, e assim que terminamos aqui, sempre ajudamos na colheita do “La Luna”, as coisas por lá são um pouco mais demorados, já que o vinhedo deles é quatro vezes maior que nossa propriedade. Por isso sempre conseguimos fazer com que as produções de vinho alcance uma boa quantidade para podermos vender na cidade.Peço ao capataz para selar o meu cavalo e em pouco tempo o vejo voltando com o cavalo pronto. Monto no cavalo e vou em direção ao nosso pe
António Venturini Já a Luna, apenas por erguer os olhos e me fitar, suas bochechas ficam rosas ou bem avermelhadas, o que faz desejar segurar em meus braços e protegê-la de tudo e todos. Dou mais um beijo em sua mão e deixo que ela acompanhe a minha sogra, observo enquanto elas caminham em direção a nossa casa para ajudar a Isabel com a refeição para os trabalhadores. Com meus olhos fixos no vestido azul-claro e nos cabelos dourados e amarrados de lado, não percebo que meu cunhado chega lentamente ao meu lado. — Seu olhar para a minha irmã está mudando cunhado e fico muito feliz em ver isso. — Felipe diz olhando na mesma direção. — Ela é uma moça determinada e para ela a família e os amigos sempre virão em primeiro lugar, então ela fará tudo para deixar todos felizes. — Digo para o meu cunhado e o vejo apenas concordar com a cabeça. — Priorize a minha irmã, cunhado, ela foi a princesa do meu pai a vida toda e de todos nos também e ela amará quando sentir que você também a prioriz
Luna Marcondes Depois que me organizo em meu quarto, já estava com minha roupa de dormir e fui até a janela, fiquei olhando para a grande casa do Conde que era visível do meu quarto e fiquei imaginando em como a minha vida será a partir do próximo mês. Consigo perceber uma movimentação no quarto do meu noivo e tento forçar a visão para tentar enxergar tão longe, vejo que ele parou na janela e me sinto se observada. Fico envergonhada por ser flagrada olhando em sua direção. Então fecho as cortinas do meu quarto e apago as velas. Amanhã começa a colheita na propriedade do Conde e minha mãe já havia dito que ajudaremos como nos outros anos na cozinha, fazendo o almoço dos trabalhadores, os nossos ajudantes como todos os anos vão ajudar para que a colheita deles termine rápido, porque assim que a colheita deles acaba inicia a nossa que é mais demorada. Fico pensando em nossa tarde e como terminou nossa noite, é inevitável que não seja transportada em meus sonhos. Havia um lindo rapaz
António Venturini Quando a Luna me contou o que aconteceu a Henriqueta, minha vontade era de matar o José, meu pai sempre disse que nunca devemos forçar uma mulher a fazer o que ela não deseja, ainda mais forçar algo contra o seu corpo. Olhar para o corpo da Henriqueta com marcas de arranhões e seu vestido rasgado me subiu um ódio tão grande daquele miserável, que reunimos todos os homens na busca daquele cretino. — Vamos Marcos, com o tempo que se passou acho que ele não deva estar muito longe, minha sogra mande alguém até a sua propriedade e peça que nos ajude a procurar pelo capataz, mas não diga nada. — Peço a minha sogra. Dona Marília, concorda e pede a Izabel que um dos seus filhos passe a levar o recado, vejo o quanto a cozinheira que cuidou tanto de mim está tão entristecida pela Henriqueta, mesmo assim a vejo mandar seu filho mais novo até a fazenda dos Marcondes. — Vamos António nossos cavalos já estão selados ou não iremos conseguir chegar perto desse homem, que farei
António VenturiniA vejo começar a roçar uma coxa na outra. Tentando amenizar o desconforto que estava sentindo. Sorrio para a ideia de ensinar a ela uma coisa que possa ajudar com o desconforto enquanto não nos casamos.— Vou ensinar algo a você, para fazer quando estiver sozinha, não pode deixar ninguém ver fazendo isso tudo bem? — Deslizo o dedo por seu braço.— Ou pode fazer quando já estivermos casados, aí pode fazer sempre, vou querer ver — Digo e beijo seus lábios sugando o inferior com força.Sorrio ao vê-la ficar curiosa, levanto da cama e passo a chave na porta que eu só havia empurrado, me surpreendo em conseguir ouvir da porta alguns gemidos vindo do quarto mais adiante.Volto para a cama e mantenho os nossos olhos fixos, ter intimidade com uma mulher é algo sublime e quero que a primeira vez de Luna seja inesquecível. Mesmo que nesse momento não esteja pronto para fazê-la minha mulher. Me aproximo de seu corpo e começo a levantar aquela quantidade enorme de tecido e a dei
Luna Marcondes A experiência que meu noivo me proporcionou, deu uma ideia bem prazerosa do que viveremos no futuro, deixou claro que entre nos dois já existe uma atração. Mesmo não devendo realizar nada daquilo, António foi um cavalheiro e se conteve da forma que conseguimos. Mesmo que lá, no fundo, desejasse que António fosse até o fim do que estávamos fazendo. Não tinha tanto entendimento do que seria sentir ele de verdade. Apenas sabia que tudo poderia ser bastante desastroso se alguém soubesse que estive em seu quarto sozinha. Mas naquela hora desejava apenas sentir o seu corpo nu colado ao meu, não sei o que as paredes de minha futura casa guardam em seu interior, mas essa noite será nosso segredo e a do meu irmão também. Tenho a sensação que entre eles aconteceu algo a mais e espero que Henriqueta durma em meu quarto hoje para poder me contar o que aconteceu entre eles dois. António fui gentil e cuidado, limpou onde ficou sujo e me deixou descansar por alguns minutos, enquan