António VenturiniA vejo começar a roçar uma coxa na outra. Tentando amenizar o desconforto que estava sentindo. Sorrio para a ideia de ensinar a ela uma coisa que possa ajudar com o desconforto enquanto não nos casamos.— Vou ensinar algo a você, para fazer quando estiver sozinha, não pode deixar ninguém ver fazendo isso tudo bem? — Deslizo o dedo por seu braço.— Ou pode fazer quando já estivermos casados, aí pode fazer sempre, vou querer ver — Digo e beijo seus lábios sugando o inferior com força.Sorrio ao vê-la ficar curiosa, levanto da cama e passo a chave na porta que eu só havia empurrado, me surpreendo em conseguir ouvir da porta alguns gemidos vindo do quarto mais adiante.Volto para a cama e mantenho os nossos olhos fixos, ter intimidade com uma mulher é algo sublime e quero que a primeira vez de Luna seja inesquecível. Mesmo que nesse momento não esteja pronto para fazê-la minha mulher. Me aproximo de seu corpo e começo a levantar aquela quantidade enorme de tecido e a dei
Luna Marcondes A experiência que meu noivo me proporcionou, deu uma ideia bem prazerosa do que viveremos no futuro, deixou claro que entre nos dois já existe uma atração. Mesmo não devendo realizar nada daquilo, António foi um cavalheiro e se conteve da forma que conseguimos. Mesmo que lá, no fundo, desejasse que António fosse até o fim do que estávamos fazendo. Não tinha tanto entendimento do que seria sentir ele de verdade. Apenas sabia que tudo poderia ser bastante desastroso se alguém soubesse que estive em seu quarto sozinha. Mas naquela hora desejava apenas sentir o seu corpo nu colado ao meu, não sei o que as paredes de minha futura casa guardam em seu interior, mas essa noite será nosso segredo e a do meu irmão também. Tenho a sensação que entre eles aconteceu algo a mais e espero que Henriqueta durma em meu quarto hoje para poder me contar o que aconteceu entre eles dois. António fui gentil e cuidado, limpou onde ficou sujo e me deixou descansar por alguns minutos, enquan
Luna MarcondesSomos interrompidos, António ergue a sua cabeça do meio de minhas pernas e espera para ouvirmos quem estava do outro lado.— Luna seu pai vem se aproximando melhor descer agora… — Era Henriqueta.Damos um pulo da cama e começo a me arrumar outra vez.— Vai descendo com a sua amiga, vou me arrumar e já me encontro com você lá embaixo Luna. — António parecia desconfortávelPercebo o volume que ele exibia em sua calça, concordo com a cabeça e do mair um beijo antes de sair do nosso quarto, dou de cara com a minha amiga que parecia um gato que acabou de comer um canarinho.— Quero saber tudo o que aconteceu com meu irmão, Henriqueta, nem adianta dizer que não aconteceu nada por que ouvi ele falando que aconteceu, então essa noite vai me dizer como é, e com detalhes. — Ela faz uma cara de surpresa.— Detalhes? Vocês dois não fizeram nada? Ele não te fez sentir aquele calor todo entre as pernas? — Fico envergonhada com a sua pergunta.Decido contar as pressas enquanto descemo
Luna MarcondesQuando vi que António se afastava com meu irmão, para ir averiguar o barulho que havia acontecido na cozinha, sinto um medo se apossar de mim.Os homens vão correndo para a cozinha enquanto fico para trás com Henriqueta e Izabel ao meu lado, também parecendo assustada com o que pode ter acontecido.Não demora muito e vejo António retornando ao lado do meu pai, sei que esse sumiço do capataz deixará a todos nós muito angustiados e apreensivos.Sabia que meu pai assim como meu noivo não iria sossegar até que consigam dar fim nesse homem e espero que isso aconteça o mais rápido possível. António se põe ao meu lado e vejo que eles estão mais nervosos.— Vou acompanhar vocês até sua casa. — Ele diz.Meu pai parece estar aflito e Marcos puxa Henriqueta para a varanda, noto que não jantaremos aqui com o António. Seguro em sua mão e me aproximo um pouco mais dele, aflita com medo de que ele volte sozinho depois.Meu pai deu algumas ordens para os homens que estavam circulando a
Luna MarcondesLevanto de onde estava e dava lugar para que Marta desse colo que a sua menina precisava. Vemos o olhar amedrontado que minha amiga e a vemos consolá-la com Marcos ao seu lado, com uma cara furiosa. Observo a todos e me sento ao lado de minha mãe que sussurrou em meu ouvido.— Quero saber o que houve naquela casa assim que sai. — Sorrio para ela e concordo com a cabeça.— Diga meu amigo o que houve, por que sente a necessidade de matar meu futuro genro e seu filho? — O vemos perguntar olhando para Marcos.Meu pai olhava de minha amiga para o pai dela, vejo-a criando coragem, Henriqueta arruma a sua postura, ergue o queixo e olha diretamente para o seu pai.— Meu pai, me entreguei para o meu noivo. — Ela diz sem rodeios.Observo Silas olhar para o meu pai, que curva a cabeça envergonhado pela situação que meu irmão causou.— Marcos tentava fazer com que me sentisse melhor depois que aquele capataz tentou abusar de mim, ele foi gentil e respeitador, mas acabamos cedendo a
Luna MarcondesObservo minha mãe sair do meu quarto e fecho a porta assim que ela passa, começo a retirar a minha roupa, fico apenas com minhas roupas de baixo e percebo que minha cortina continua aberta. Caminho até a janela para fechar e percebo que ele estava na sua na janela olhando nessa direção.Sorrio ao perceber a sua atenção em mim, não sei se ele conseguirá ver, mas crio coragem de fazer o que não tive hoje cedo em sua cama. Abro um pouco mais as cortinas e me afasto da janela para que ninguém me veja.Apoio o meu pé no baú aos pés de minha cama e retiro as meias que vem até a metade de minhas coxas, deixo que elas caiam no chão. Olho em sua direção e vejo que ele estava mais próximo da janela e havia retirado a sua camisa.Gosto do que vejo, então começo a puxar o fitilho que prende o corselet. Consigo ver que ele fazia os mesmos movimentos de quando estava em cima de mim. Me aproximo do dossel de minha cama e coloco minha mão da forma como ele havia me ensinando.Massageio
António VenturiniEstava encostado na soleira da sala de jantar dos Marcondes quando meu pai mandar me chamar. Saio com Luna ao meu lado para a varanda e a vejo feliz por receber o nosso enxoval. Trocamos poucas palavras e fixo os meus olhos na pequena plantação de milho que existe na frente da casa.Havia algo se movendo em meio ao milharal, não conseguia identificar o que seria, desço um degrau para ver mais de perto. Pode ser apenas um animal ferido ou pode ser José querendo fazer alguma estupidez. Uma sensação de algo ruim se aproximando percorre todo meu corpo, peço que Luna entre e em seus olhos havia medo.Mais agora não poderia consolar a minha noiva, precisava ver se poderia ser o José que estava a espreita, minha sogra puxando Luna, olho para meu pai ao meu lado e ouvimos os passos atrás de nos, provavelmente meu cunhado e meu sogro.— O que está vendo, meu filho? — Ouço meu pai perguntando ao meu lado.Mantenho os olhos presos no meio da plantação, tentando identificar o qu
António VenturiniLuna se aproxima estendo a mão para pegar a mala que não aprecia estar muito pesada, peço para que um dos funcionários tragam o meu cavalo e vejo o olhar assustado de minha noiva.— Vamos a cavalo igual à última vez? — Ela me pergunta e apenas confirmo com a cabeça.A vejo rir, um pouco mais empolgada e vejo todos no topo da escada, acredito que já tenha se despedido de todos. Minha sogra estava chorando no alto da escada acompanhada por meus cunhados, vejo quando Luna jogou um beijo para sua família.Suspiro quando me entregam o meu cavalo, tomo impulso e monto no cavalo, dou espaço para que Luna sente-se a minha frente, quando ela já está acomodada, meu sogro passa a mala. Percebo os seus olhos se encherem de lágrimas com a despedida de sua filha, começo a nos levar em direção a nossa casa, sei que daqui a pouco todos estariam lá.— Vamos lá, minha Condessa Venturini, é hora de enfrentarmos alguns desafios. — Pego velocidade com o cavalo e olho a plantação de milho