António VenturiniEstava encostado na soleira da sala de jantar dos Marcondes quando meu pai mandar me chamar. Saio com Luna ao meu lado para a varanda e a vejo feliz por receber o nosso enxoval. Trocamos poucas palavras e fixo os meus olhos na pequena plantação de milho que existe na frente da casa.Havia algo se movendo em meio ao milharal, não conseguia identificar o que seria, desço um degrau para ver mais de perto. Pode ser apenas um animal ferido ou pode ser José querendo fazer alguma estupidez. Uma sensação de algo ruim se aproximando percorre todo meu corpo, peço que Luna entre e em seus olhos havia medo.Mais agora não poderia consolar a minha noiva, precisava ver se poderia ser o José que estava a espreita, minha sogra puxando Luna, olho para meu pai ao meu lado e ouvimos os passos atrás de nos, provavelmente meu cunhado e meu sogro.— O que está vendo, meu filho? — Ouço meu pai perguntando ao meu lado.Mantenho os olhos presos no meio da plantação, tentando identificar o qu
António VenturiniLuna se aproxima estendo a mão para pegar a mala que não aprecia estar muito pesada, peço para que um dos funcionários tragam o meu cavalo e vejo o olhar assustado de minha noiva.— Vamos a cavalo igual à última vez? — Ela me pergunta e apenas confirmo com a cabeça.A vejo rir, um pouco mais empolgada e vejo todos no topo da escada, acredito que já tenha se despedido de todos. Minha sogra estava chorando no alto da escada acompanhada por meus cunhados, vejo quando Luna jogou um beijo para sua família.Suspiro quando me entregam o meu cavalo, tomo impulso e monto no cavalo, dou espaço para que Luna sente-se a minha frente, quando ela já está acomodada, meu sogro passa a mala. Percebo os seus olhos se encherem de lágrimas com a despedida de sua filha, começo a nos levar em direção a nossa casa, sei que daqui a pouco todos estariam lá.— Vamos lá, minha Condessa Venturini, é hora de enfrentarmos alguns desafios. — Pego velocidade com o cavalo e olho a plantação de milho
Luna MarcondesVê tudo o que aconteceu com o Conde em frente de casa foi horrível, mas ver meu noivo destruído e sofrendo por ver o pai morrer em seus braços foi dolorido demais.Me mantive ao seu lado para trazer um pouco mais de conforto, me surpreendi quando ele falou com meu pai e pediu para que ficasse ao seu lado. Não podia negar ao seu pedido, pode parecer errado, mas quero estar com ele nesse momento difícil e poder ajudar enquanto ele enfrenta os problemas que vão aparecer até que encontrem aquele capataz.Consegui convencê-lo a comer algo, Izabel já estava preocupada com ele e minha mãe mais ainda. Seus tios, havia conhecido em um momento que havíamos ido até a sua casa na cidade e ele não estava.Pedro e Cecilia Venturini são uns amores, eles decidiram nos fazer companhia essa noite, já que nosso casamento que será amanhã. Estou tão cansada que apenas quero me deitar um pouco, foi um dia complicado de diversas formas e como passamos a noite velando o meu sogro não consegui
Luna MarcondesMas para a minha tristeza, António ergue a sua cabeça e sorri, parando de fazer essa mágica que vem me enlouquecendo nos últimos dias.— Eu também quero, mas prometi ao seu pai que esperaríamos o casamento e sua amiga e sua mãe estão aguardando por você na sala para irem se arrumar, vamos levantar e poderá ir com elas para a casa de seus pais. — Sorrio e levanto ficando em sua frente.— Essa noite não poderá fugir, Conde Venturini… — Digo retirando a minha camisola.Entrando no banho para me refrescar e ouço o sorriso de António, volto para o quarto já usando algumas peças e peço ajuda apenas com o espartilho que não consegui apertar. Sinto suas mãos deslizando por meu corpo enquanto aperta o meu corpo com aquele modelador.— Pode ter certeza que não planejo fugir Condessa. — Sussurra e deposita um beijo em meu pescoço.Assim que ele termina de prender o meu espartilho, viro em seus braços, fico na ponta do pé com os olhos fixos em seus lábios, desejo que ele me beije,
António VenturiniDeixo minha noiva na companhia de sua mãe para irem para a casa delas se arrumar, enquanto tenho que ir na força policial na cidade ao lado, meu tio Pedro vai comigo e voltaremos antes da cerimônia. Já estávamos nos cavalos quando meu sogro e Marcos vinham se aproximando no deles, diminuímos o galope.— Bom dia, sogro que traz vocês até aqui uma hora dessas? — Pergunto aos dois que se aproximam.Observo Marcos sorrir e o pai dele estender a mão para meu tio que o cumprimenta com um sorriso.— Viemos conferir se não estaria fugindo do casamento cunhado! — Fico incomodado com a brincadeira de Marcos.Meu tio se diverte com a brincadeira, até tento rir, mas não consigo, sei que ele percebe meu desconforto e o vejo interceder.— Estamos indo na força policial da cidade e voltamos antes que comece o casamento. — Ouço o meu tio dizer.Meu sogro olha em minha direção e faz seu cavalo trotar perto do meu, sinto quando põe a sua mão em cima da minha e deixo escapar uma respir
António VenturiniOlho para o emissário do rei e o agradeço, guardo a carta do rei no bolso do meu casaco, mas tenho a sensação que ali não é apenas uma condolência e me passando o título oficialmente. Sinto que o rei enviou o seu emissário muito rápido, isso poderia esperar até que fosse para Madri.Mas se isso aconteceu, devo então ir até Madri para entender os negócios que o rei tinha com meu pai, porque não é simplesmente fazer vinhos para os gostos específicos do Rei. Tenho a sensação que meu pai não era apenas o fornecedor de vinhos para a corte real espanhola.Ainda com os pensamentos no que a presença do emissário do rei representa, ouço a marcha nupcial começar a tocar e todos olham para a porta que se abre. Vejo a noiva de meu cunhado entrando acompanhada de seu pai.Sabia que Luna entraria por último devido a minha importância agora para a corte, toco no ombro do meu cunhado e me afasto para que ele possa receber a sua noiva e dar início a cerimônia de seu casamento.A ceri
Luna VenturiniQuando entramos em minha nova casa sinto um aroma delicioso da comida que Izabel preparou para nosso casamento. Damos alguns passos e sou surpreendida por António que me pega no colo e nos leva casa adentro, não tenho como negar que a sensação foi maravilhosa.Subimos as escadas e passamos direto pelo quarto de António, que continua caminhando até parar em frente ao quarto que será nosso a partir de hoje. Quando abrimos as portas, uma rajada daquela fragrância maravilhosa de lençóis limpos nos abraça convidando para entrar.Há velas por todos os lugares, o enxoval que estava na cama é o mesmo que foi de meus sogros. António me deixa tocar no chão para ir olhar tudo como foi preparado para a nossa primeira noite. Me aproximo da cama e passei meus dedos sentindo a textura do tecido e sua maciez.Olho para o dossel lindo que caia pelos esteios da cama, olhar para aquela cama enorme estava me deixando com uma mistura de sentimentos que nesse momento não estava conseguindo i
Luna VenturiniComeço a sentir novamente o desejo crescendo entre minhas pernas e a necessidade de sentir suas mãos apertando os meus seios, sem pudor algum fecho os olhos e começo a me toca como ele me ensinou, ouço a sua risada e um beijo em minha mão, o prazer começa a se formar novamente.— Isso, amor, em círculos… deixe-me ver enquanto goza! — A forma como ele usa as palavras me deixam com ainda mais calor.Continuo fazendo como ele estava falando, tentando fechar as pernas por puro reflexo, porque o meu desejo mesmo é que António suba em meu corpo e me mostre o que o marido faz com a sua esposa. Sorrio ao sentir que mais uma vez havia alcançado o ápice do meu desejo, mantenho os olhos fechados aproveitando os minutos de relaxamento enquanto António sugava os fluidos que saiam de mim.— Serei delicado com vocês esposa, quero lhe amar como merece ser amada, quero que me pertença assim como pertenço. — Ele diz e sobe na cama ficando entre minhas pernas. — Seu rosto e sua voz não sa