— Como me achou aqui? – Dafne olhou para Aline, seu rosto estava banhado em lágrimas.
— Eu não vim atrás de você – ela falou com a voz chorosa — eu vim falar com a Aline.
— Como você encontrou meu endereço? – Aline perguntou dessa vez, parecendo desesperada, ela mesma queria confrontar Dafne e falar umas verdades, mas não daquele jeito.
— Eu subornei o Kevin pra me dizer, eu queria falar com você sobre tudo que está acontecendo comigo – ela virou pra Aline segurando a bolsa na mão esquerda com toda a força que conseguia — mas eu to vendo que tudo que está acontecendo é culpa sua. Unicamente sua.
— Dafne – Peter te
— Dafne você ficou maluca? – Aline soltou o Johnson quando ele avançou pra cima de Dafne parando na sua frente — Você enlouqueceu, é isso? Eu quero terminar com você, a cada dia você está se mostrando ser uma pessoa pior do que eu lembrava.— Eu to fazendo isso porque eu te amo e não quero você... Com qualquer uma...— Isso é sujo. Está difamando Aline.— Ela está me roubando você.— SOU EU QUE ESTOU LOUCO POR ELA. FUI EU QUE FIZ A PROMESSA DE COMER ELA, FUI EU QUE SEDUZI, FUI EU QUE CAÍ EM TENTAÇÃO, FUI EU QUE FUI ATRÁS. FUI EU. EU A QUERO. – gritou Dafne encheu mais seus olhos de lágrimas e Aline apenas
Ele foi o primeiro a abrir os olhos naquela manhã, logo uma dor de cabeça o fez gemer, mas nada que não pudesse suportar, sentou na cama quase desmaiando de tanto sono que tinha, olhou para o lado da cama e seus olhos capturaram a imagem mais bela que um homem poderia ter. Aquela mulher era linda, em todos os sentidos que podia imaginar. A noite foi bela e que se foda se alguém não gosta de dormi com desconhecidos, aquela tinha sido sua melhor noite. Mulheres sempre pedem pra parar no meio porque estavam cansadas, mas puta merda, aquela loira foi até o final. Bagunçou o cabelo e deitou por cima dela, beijando seu ombro exposto e depois a bochecha. Viu-a franzir o cenho e abrir os olhos devagarzinho, logo ela sorriu quando sentiu mais beijos em seu ombro e costa. Sentou na cama também e olhou para o homem na sua frente, todo o seu corpo doía, doía de verdade,
— E você é a garota da tatuagem. Aline abriu a boca para protestar, mas a porta da sala de Peter foi aberta, ele parou bem ali olhando de Aline para Marta e de Marta para Aline. — Querido, que bom que está bem – entrou na sala dele começando a tirar as luvas que cobriam suas mãos — Se você quer mesmo manter isso em segredo porque não manda ela usar roupas mais longas? Qualquer pessoa que entrar pode ver a tatuagem saindo da perna dela – deixou a bolsa na mesa de Peter junto com o chapéu e os óculos. Peter olhou para Aline que arrumava seu vestido, não é porque é curto demais, a tatuagem é que se estendia muito. — Não consigo usar roupas mais longas do que é isso. – Ela disse e rapidamente Marta cruzou os braços, aquela mulher era muito bonita, pele clara, olhos negro
As portas do elevador abriram e ela levantou a cabeça olhando pra frente, seu corpo todo estava tremendo e ela não conseguia ao menos levantar a cabeça e seguir adiante. Seus olhos estavam inchados por chorar durante a tarde, mas isso não impediu ela de voltar para casa quando percebeu que já era tarde demais.Tirou a chave da bolsa com uma mão, já que com a outra ela segurava os sapatos de saltos, não queria que ninguém visse ela naquela situação, mas ela também não fez esforço pra esconder. Abriu a porta de casa e fechou logo depois, deixou os sapatos no lado da porta e a bolsa também. Foi andando até a cozinha do outro do apartamento e parou em frente à geladeira buscando água para beber.— Acho que as coisas mudaram por aqui, n
Na sala de reuniões, Peter foi o primeiro a entrar vendo tudo arrumado pelas mãos de Aline, tudo em perfeita ordem, as pautas que iriam usar. As cadeiras em seu devido lugar e principalmente, Kevin sentando a sua direita, Aline entrou atrás e seus olhos caíram rapidamente em cima do loiro que Peter já ia à direção, ele bateu os papéis com força em cima da mesa, fazendo Kevin olhar pra cima e levantar na mesma hora.— Você ficou doido? – Peter perguntou e Kevin arrumou a gravata no pescoço — Deu o endereço da Aline pra Dafne, quer morrer?— Ela disse que queria discutir as cores do vestido de Madrinha, qual é, é importante para as mulheres.— Ah claro – Aline parou ao lado de Pet
— Você ficou doida? – Ele perguntou limpando a boca. — Isso nunca mais deve se repetir, nunca, eu não amo mais você, e porra... Eu nunca pensei que você pudesse ainda sentir alguma coisa por mim.— O primeiro amor, Peter, a gente nunca esquece, ainda mais aquele filho da puta que te trocaram, duas vezes.— Você ainda pensa em mim? – Ela riu cruzando os braços — Isso é inacreditável.— Pensa em mim também, eu sou a parte boa da sua vida – ela saiu da sala e Peter passou as mãos nos lábios de novo. As mulheres da sua vida só querem foder com ele, só pode.— Ei – ele olhou pra porta de novo vendo Aline sorrir, sim, era aque
— O que acharam? – Dafne perguntou quando Karin saiu do provador com o vestido de madrinha, era todo branco com bordados até o meio da coxa, em cima os ombros eram nus, com a borda cheia de bolinhas brilhantes. Tudo muito cheio de charme, uma decoração maravilhosa para as madrinhas de um casamento chique e cheio de “amor”. — Eu adorei, é maravilhoso – girou no lugar e assim que terminou, Aline riu arrumando o seu. — Eu também adorei. O que achou? – Ela girou no lugar. Nos ombros a tatuagem aparecia tanto que Dafne levantou indignada, e nas pernas a mesma coisa. — Acho que vamos ter que escolher outro. – Dafne passou a mão no pescoço, onde tinha escondido a marca que Henrique deixou, “homem bom, é aquele que marca seu território”. — Mas ficou lindo nela – Karin ainda pediu, tinha mesmo ficado bonito. — É, vamos escolher outro. – Aline botou a mão na cintura e Dafne se aproximou, segurou os ombros dela e abaixou o vestido de uma vez fazendo Aline tampar os seios — Que isso Dafne?
Dafne ficou paralisada, mas não se atreveu a chegar perto, entrou no elevador de novo e cruzou os braços. Porque ela insistia com isso? O que Peter tinha que ela não conseguia parar com aquela possessão por ele? Tinha homens melhores, com mais músculos, olhos escuros, uma boca suja e que trabalhava numa loja de discos... Não, ela amava Peter, tinha que colocar isso em sua cabeça. Peter entrou no elevador já ficando sério, não era mais o mesmo Peter que ela viu sorrir e beijar Aline agora pouco. — Isso não vai dar certo, não é? – perguntou e Peter olhou pra ela — Você perdeu o desejo por mim, porque nem me tocar mais você faz questão. — Dafne, por favor, não vamos começar com isso agora – ele desfez os três primeiros botões de sua camisa — Eu não quero brigar. — Nem eu, eu quero fazer outra coisa – ela jogou sua bolsa no chão do elevador e Peter olhou pra ela — Você vai me desejar, sabia? – Ela tirou a camisa e Peter arregalou os olhos — Por bem, ou por mal. — Dafne, o que você t