Ele foi o primeiro a abrir os olhos naquela manhã, logo uma dor de cabeça o fez gemer, mas nada que não pudesse suportar, sentou na cama quase desmaiando de tanto sono que tinha, olhou para o lado da cama e seus olhos capturaram a imagem mais bela que um homem poderia ter. Aquela mulher era linda, em todos os sentidos que podia imaginar.
A noite foi bela e que se foda se alguém não gosta de dormi com desconhecidos, aquela tinha sido sua melhor noite. Mulheres sempre pedem pra parar no meio porque estavam cansadas, mas puta merda, aquela loira foi até o final. Bagunçou o cabelo e deitou por cima dela, beijando seu ombro exposto e depois a bochecha.
Viu-a franzir o cenho e abrir os olhos devagarzinho, logo ela sorriu quando sentiu mais beijos em seu ombro e costa. Sentou na cama também e olhou para o homem na sua frente, todo o seu corpo doía, doía de verdade,
— E você é a garota da tatuagem. Aline abriu a boca para protestar, mas a porta da sala de Peter foi aberta, ele parou bem ali olhando de Aline para Marta e de Marta para Aline. — Querido, que bom que está bem – entrou na sala dele começando a tirar as luvas que cobriam suas mãos — Se você quer mesmo manter isso em segredo porque não manda ela usar roupas mais longas? Qualquer pessoa que entrar pode ver a tatuagem saindo da perna dela – deixou a bolsa na mesa de Peter junto com o chapéu e os óculos. Peter olhou para Aline que arrumava seu vestido, não é porque é curto demais, a tatuagem é que se estendia muito. — Não consigo usar roupas mais longas do que é isso. – Ela disse e rapidamente Marta cruzou os braços, aquela mulher era muito bonita, pele clara, olhos negro
As portas do elevador abriram e ela levantou a cabeça olhando pra frente, seu corpo todo estava tremendo e ela não conseguia ao menos levantar a cabeça e seguir adiante. Seus olhos estavam inchados por chorar durante a tarde, mas isso não impediu ela de voltar para casa quando percebeu que já era tarde demais.Tirou a chave da bolsa com uma mão, já que com a outra ela segurava os sapatos de saltos, não queria que ninguém visse ela naquela situação, mas ela também não fez esforço pra esconder. Abriu a porta de casa e fechou logo depois, deixou os sapatos no lado da porta e a bolsa também. Foi andando até a cozinha do outro do apartamento e parou em frente à geladeira buscando água para beber.— Acho que as coisas mudaram por aqui, n
Na sala de reuniões, Peter foi o primeiro a entrar vendo tudo arrumado pelas mãos de Aline, tudo em perfeita ordem, as pautas que iriam usar. As cadeiras em seu devido lugar e principalmente, Kevin sentando a sua direita, Aline entrou atrás e seus olhos caíram rapidamente em cima do loiro que Peter já ia à direção, ele bateu os papéis com força em cima da mesa, fazendo Kevin olhar pra cima e levantar na mesma hora.— Você ficou doido? – Peter perguntou e Kevin arrumou a gravata no pescoço — Deu o endereço da Aline pra Dafne, quer morrer?— Ela disse que queria discutir as cores do vestido de Madrinha, qual é, é importante para as mulheres.— Ah claro – Aline parou ao lado de Pet
— Você ficou doida? – Ele perguntou limpando a boca. — Isso nunca mais deve se repetir, nunca, eu não amo mais você, e porra... Eu nunca pensei que você pudesse ainda sentir alguma coisa por mim.— O primeiro amor, Peter, a gente nunca esquece, ainda mais aquele filho da puta que te trocaram, duas vezes.— Você ainda pensa em mim? – Ela riu cruzando os braços — Isso é inacreditável.— Pensa em mim também, eu sou a parte boa da sua vida – ela saiu da sala e Peter passou as mãos nos lábios de novo. As mulheres da sua vida só querem foder com ele, só pode.— Ei – ele olhou pra porta de novo vendo Aline sorrir, sim, era aque
— O que acharam? – Dafne perguntou quando Karin saiu do provador com o vestido de madrinha, era todo branco com bordados até o meio da coxa, em cima os ombros eram nus, com a borda cheia de bolinhas brilhantes. Tudo muito cheio de charme, uma decoração maravilhosa para as madrinhas de um casamento chique e cheio de “amor”. — Eu adorei, é maravilhoso – girou no lugar e assim que terminou, Aline riu arrumando o seu. — Eu também adorei. O que achou? – Ela girou no lugar. Nos ombros a tatuagem aparecia tanto que Dafne levantou indignada, e nas pernas a mesma coisa. — Acho que vamos ter que escolher outro. – Dafne passou a mão no pescoço, onde tinha escondido a marca que Henrique deixou, “homem bom, é aquele que marca seu território”. — Mas ficou lindo nela – Karin ainda pediu, tinha mesmo ficado bonito. — É, vamos escolher outro. – Aline botou a mão na cintura e Dafne se aproximou, segurou os ombros dela e abaixou o vestido de uma vez fazendo Aline tampar os seios — Que isso Dafne?
Dafne ficou paralisada, mas não se atreveu a chegar perto, entrou no elevador de novo e cruzou os braços. Porque ela insistia com isso? O que Peter tinha que ela não conseguia parar com aquela possessão por ele? Tinha homens melhores, com mais músculos, olhos escuros, uma boca suja e que trabalhava numa loja de discos... Não, ela amava Peter, tinha que colocar isso em sua cabeça. Peter entrou no elevador já ficando sério, não era mais o mesmo Peter que ela viu sorrir e beijar Aline agora pouco. — Isso não vai dar certo, não é? – perguntou e Peter olhou pra ela — Você perdeu o desejo por mim, porque nem me tocar mais você faz questão. — Dafne, por favor, não vamos começar com isso agora – ele desfez os três primeiros botões de sua camisa — Eu não quero brigar. — Nem eu, eu quero fazer outra coisa – ela jogou sua bolsa no chão do elevador e Peter olhou pra ela — Você vai me desejar, sabia? – Ela tirou a camisa e Peter arregalou os olhos — Por bem, ou por mal. — Dafne, o que você t
Aline se olhou no espelho de novo, naquela noite ela tinha se arrumado novamente para Peter, sabia que ele chegaria a qualquer momento e ainda falou ao telefone quando ligou que tinha uma surpresa. Ela ficou tão animada que pediu para ele contar tudo por telefone, mas ele apenas gargalhou disse tchau. Porém, ela também faria uma surpresa, passou na loja de roupas que viu no final de semana antes de voltar pra casa e aproveitou para comprar uma lingerie nova, certo que Peter nunca viu todas as roupas dela, mas não custava nada fazer uma pequena surpresa e ele ter um infarto no coração, não tão forte é claro. Antes de terminar de colocar todo o roupão para cobrir o que escondia, ela escutou a campainha tocar. Uniu as sobrancelhas, como assim ele tinha chegado cedo? E Dafne? Como ele tinha se livrado dela tão rápido. Tirou a interrogação da cara e amarrou o roupão de qualquer forma que conseguiu e correu para a porta, arrumou o cabelo e deu seu melhor sorriso que congelou no rosto e
— Como você sabe disso? – Jonny ficou sério — Como sabe disso? — Não interessa, você acredita mesmo que na hora com todos os presentes naquele lugar, com sua noiva modelo bonita e bem cuidada, ele vai dizer não e trocar aquela mulher por você? — Uma mulher como eu? — Uma simples mulher como você – ele ficou sério. — Fala sério Aline, o que você quer que eu faça pra você me perdoar? – Ele se aproximou agarrando os braços dela. Aline ficou olhando pra ele, uma rajada de sentimentos atingiu seu coração — Eu faço qualquer coisa pra te ter de volta. — Sai da minha frente – ela sussurrou olhando nos olhos dele, construindo coragem de dentro pra fora — Eu odeio você, com todo o meu coração, não tem espaço pra você na minha mente, eles foram ocupados por outra pessoa. — Tá apaixonada de novo? Por Peter Johnson? Não me faça rir – ele apertou mais os braços dela trazendo pra mais perto, Aline congelou — Eu vou te fazer lembrar-se do que você sentia por mim antes. Sem esperar mais ele a be