Capítulo 35

Claire

Encarei a pintura outra vez, sentindo um frio na espinha. Aquela obra, junto com outras que eu já havia reconhecido, não era apenas replicadas. E muitas delas haviam sido roubadas de museus ou coleções particulares há muito tempo. Agora, eu as via ali, na casa de Franz, como se fossem meros itens decorativos.

Olhei para ele, chocada.

— Isso... isso é um crime — murmurei. Ele era um receptor.

Franz virou-se para mim, sorrindo como se estivesse se divertindo com minha ingenuidade.

— Chame como quiser, mas prefiro pensar que estou preservando a história. E, claro, você vai guardar esse segredinho, não é?

Ele ergueu o dedo indicador, colocando-o sobre os próprios lábios em um gesto teatral de silêncio. Engoli em seco outra vez, incapaz de responder.

Franz se aproximou mais, reduzindo a distância entre nós. Seu olhar agora tinha algo que eu não sabia decifrar.

— Você é uma de nós agora, ainda que eu ache que não deveria ser. No entanto, aprovo, porque gostei de você. Gostei da cor d
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