Suor empapava minha roupa e meu coração batia tão acerelado no meu peito que parecia que ia saltar pela boca ,havia corrido sem descanso uns cinco a seis quarteirões .Após retornar os movimentos das pernas tinha a necessidade de me movimentar cada momento pois ainda não tinha caído a ficha que de fato estava vivo e andando, tinha literalmente renascido da morte pela milésima vez. Adentrei a mansão e subi direto para meu quarto encostando a porta e retirando a roupa suada do meu corpo e indo para o banheiro onde uma agua gelada me aguardava, de olhos fechados apenas sentia tudo.Quem me visse naquele momento julgaria que aquele fosse meu primeiro banho, na verdade não era mas para mim era como se fosse , desde que despertei de um coma de 15 anos fazia tudo como se fosse a primeira e a última vez, aproveitando cada mínimo segundo. Desliguei o chuveiro e enrolando uma toalha na cintura retornei para o quarto levando um susto tremendo ao me deparar com minha amada amy ali sentada na borda
Ainda não consigo acreditar que estou aqui, em Paris, com Amy. Depois de tantos anos separados, cada momento ao seu lado parece um sonho. Nosso casamento foi íntimo, apenas familiares, poucos amigos e membros da cosa nostra , mas foi perfeito. O brilho nos olhos de Amy enquanto trocávamos nossos votos ficará gravado na minha memória para sempre.Agora, caminhamos de mãos dadas pelas ruas de Paris, a cidade do amor, era um desejo de amy conhecer esta cidade e eu prontamente atendi seu desejo.Cada esquina revela uma nova maravilha, e cada sorriso de Amy faz meu coração bater mais rápido. Decidimos começar nossa lua de mel com um passeio pelo Sena, onde o reflexo das luzes da cidade na água cria uma atmosfera mágica. Amy me abraçou encostando o rosto na curva do meu pescoço .____ É tudo tão lindo amor, obrigado por me proporcionar isto.___ vou realizar todos os seus sonhos anjo.... ___ te amo nicolas ___E eu amo você ..O silêncio se fez presente entre nós, o único som audí
Eu não consigo parar de pensar em Richard Cada segundo que passa, a culpa me consome mais. Como pude ser tão egoísta? Deixei tudo para trás e fui viajar de lua de mel com Nicolas, enquanto Richard ficou aqui sem mim, me dói pensar que ele pode estar precisando de mim agora. Recordo que nosso último encontro foi no meu casamento com nicolas, ele estava tão feliz por seus pais estarem casando . Foi ele quem me levou até o altar e entregou ao seu pai, foi um momento lindo . A culpa é um peso que carrego no peito, uma sombra que me segue a cada passo. Tento me convencer de que fiz a escolha certa, que mereço um pouco de felicidade. Mas a verdade é que não consigo encontrar paz enquanto não souber que Richard está seguro. Eu estava sentada no sofá da sala, tentando acalmar meus pensamentos, quando Angela entrou. Ela parecia devastada, com os olhos cheios de lágrimas. — Angela, o que houve? — perguntei, sentindo um nó se formar no meu estômago. Angela respirou fundo, tentando se re
Entrei no galpão com o coração acelerado, cada passo ecoando no silêncio opressor. A visão que me aguardava era aterrorizante: seis homens sentados no chão, amarrados e machucados, gemendo de dor. Nicolas estava de pé, ao lado dos homens da Cosa Nostra, segurando um bastão de ferro com um sorriso cruel no rosto. Ele parecia um demônio, a personificação do mal.___Então, Amy, o que você está fazendo aqui?” Sua voz era fria, cortante.___ precisava ver com meus próprios olhos os sequestradores__ olhe com atenção anjo porque esta será a última vez que verá eles com vida ___ Assim espero ..Podia notar que apesar de richard já está salvo a raiva ainda queimava nos olhos, e sendo sincera queimava nos meus também. Sem hesitar, ele sacou uma arma da cintura e disparou contra os cinco homens amarrados, um a um, sem piedade, seus sangues tingindo o chão. O som dos tiros ecoou pelo galpão, misturando-se aos gritos de dor e desespero.Eu assistia a tudo, paralisada por um momento, até que o
O silêncio da manhã era pesado, quase sufocante. O aroma do café recém-feito não conseguia disfarçar o ar gélido que pairava entre mim e Richard. Ele mal me olhava, seus olhos fixos no prato de panquecas que mal tocava. Dois seguranças imponentes, quase soldados, estavam sentados à mesa, comendo com a mesma frieza que observavam cada garfo que Richard levava à boca. A proteção de Nicolas era sufocante, uma gaiola dourada que aprisionava meu filho.__"Richard, querido," comecei, minha voz suave tentando romper a barreira de gelo que ele construíra ao meu redor. "Podemos conversar?"Ele resmungou algo inaudível, os olhos fixos na manteiga derretendo em sua panqueca. Os seguranças permaneceram impassíveis, seus corpos tensos, prontos para agir a qualquer momento. A presença deles era um constante lembrete do perigo que pairava sobre nós, um perigo que eu havia atraído para nossas vidas.Respirei fundo, tentando controlar a frustração que ameaçava me consumir. Eu sabia que ele esta
A explosão de paixão havia deixado para trás um silêncio diferente, um silêncio que não era pesado, mas carregado de uma fragilidade recém-exposta. Fui eu quem o quebrou, minha voz rouca cortando o ar:__ "Eu vim para cá porque precisava fugir do clima pesado da casa. Não aguento mais o desprezo do Richard."As palavras escaparam como um soluço, revelando a vulnerabilidade que eu tanto havia tentado esconder. Nicolas me envolveu em seus braços, seu corpo um refúgio contra a tempestade que me assolava. Sua resposta, porém, não foi uma frase pronta, mas uma série de palavras cuidadosamente escolhidas, carregadas de um tom suave e reconfortante, típico dele em momentos de fragilidade. Não foi um "vai ficar tudo bem", mas um "Dê tempo ao tempo, meu amor," sussurrado próximo ao meu ouvido, sua voz tão suave quanto o bálsamo que ele representava para mim naquele momento. Era uma linguagem que transparecia compreensão, paciência, e um profundo amor que ia além das palavras, expresso em ca
Acordamos com uma surpresa. Angela estava comprometida. Dezoito anos recém-completados, e a proposta de casamento tinha surgido do nada, ou quase isso. O noivo, anos mais velho, era Nikolai Tarasov, o capo da Bravta, a máfia russa. Ele viria à noite para conhecê-la e fazer o pedido formalmente. Tudo combinado pelo próprio Aníbal, e eu me perguntei, com um aperto no peito, como ele poderia entregar a filha a um homem tão perigoso. Mas, no nosso mundo, a regra é clara: os negócios em primeiro lugar.À noite, a casa estava impecável. Chloe enchera tudo com arranjos de flores de todos os tipos, um excesso de beleza que contrastava com a frieza do que estava por vir. Subi para o quarto onde Angela estava. Ela estava radiante, num vestido rosa comprido, com um laço nas costas que acentuava sua delicadeza juvenil.__“Está linda, Angela.”___“Obrigada, Amy.”__“Você está animada para conhecer o noivo?”Ela sorriu sem jeito, alisando o vestido perfeito. _“Eu sei, Amy, que neste mundo em que
O silêncio naquela sala era mais do que a ausência de som; era uma entidade palpável, carregada de uma tensão tão espessa que quase se podia cortar com uma faca. Angela estava sentada ao lado de Nikolai, a distância entre eles gritando mais alto do que qualquer palavra. Seu vestido rosa, que antes me parecera um símbolo de inocência juvenil, agora parecia um véu frágil, quase transparente diante da brutalidade implícita na postura de Nikolai. Seus olhos, antes brilhantes, estavam opacos, obscurecidos por uma névoa de medo que me atingiu como um soco no estômago. Aquele medo não era apenas por ele; era pelo futuro que se desenhava à sua frente, um futuro que eu sentia na minha própria pele, frio e ameaçador.Nikolai, com um sorriso que não alcançava seus olhos frios e cinzentos, tentou minimizar a situação com uma frase aparentemente inofensiva: ___"Por que tanto medo, doce Angela? Eu não mordo." Mas a suavidade na sua voz era uma máscara, uma fina camada de açúcar sobre um núcleo